VW Caminhões e Ônibus compõe aliança para ampliar eletropostos no Rio de Janeiro

São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus prestará consultoria e apoio técnico ao programa internacional Laneshift Rio, iniciativa global liderada pela C40 Cities e pelo The Climate Pledge para a ampliação da infraestrutura pública de recarga para veículos elétricos na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A montadora é a única integrante da CBA, City-Business Alliance ou Aliança Cidade-Empresa, a participar do projeto internacional Laneshift Rio para descarbonização do transporte de carga na capital fluminense. 

O e-Delivery, primeiro caminhão elétrico 100% desenvolvido e produzido no Brasil, é um dos veículos envolvidos no projeto dedicado a testar e aprimorar modelo de hub público de recarga. 

A iniciativa Laneshift prevê a instalação de quinze novos eletropostos públicos até 2028. Desde julho a aliança opera projeto demonstrativo de recarga, com os dois pontos de recarga abertos ao público do Rio, o Eleposto Carioca, na Barra da Tijuca, primeiro hub em área pública do Rio de Janeiro, e outro na avenida Brasil, que funcionam como laboratórios urbanos.

O piloto já contabiliza mais de 1 mil sessões de recarga e 35 MWh consumidos com diferentes veículos pesados que circulam na cidade, sendo que 20% de todas as recargas públicas da cidade correspondem ao transporte de carga.

Venda de importados supera em dez meses todo o volume de 2024

São Paulo – As vendas de veículos importados das empresas associadas da Abeifa somaram 107,5 mil unidades de janeiro a outubro, crescimento de 33,4% sobre iguais meses do ano passado. O volume vendido em dez meses já superou todo o ano passado, quando as importadoras comercializaram 104,7 mil veículos. 

O presidente da Abeifa, Marcelo Godoy, disse que “as associadas devem fechar o ano [de 2025] com volume superior a 130 mil unidades, o que representará um crescimento expressivo de 24% sobre 2024”.

A projeção divulgada pelo executivo também é 8,3% maior do que a divulgada em janeiro, quando a expectativa era de comercializar 120 mil unidades no ano.

De janeiro a outubro a BYD liderou com folga o ranking de vendas com 87,4 mil emplacamentos, crescimento de 49% sobre igual período do ano passado. Em segundo lugar ficou a Volvo com 7,9 mil e expansão de 9,1%, seguida pela Porsche que vendeu 4,6 mil veículos, volume 14% menor do que o de mesmo período do ano passado.

As vendas de veículos importados em outubro somaram 12,4 mil unidades, volume 27,7% superior ao de outubro de 2024 e 2,5% maior do que o de setembro.

Iochpe-Maxion expande operação de rodas de alumínio na América do Sul

São Paulo – Motivada pelo crescimento das vendas de automóveis na região do Mercosul e, consequentemente, de rodas, principalmente de alumínio, a Iochpe-Maxion anunciou, por meio da Maxion Wheels, a expansão de sua operação de rodas de alumínio para veículos leves na América do Sul.

Sem divulgar valores a empresa informou que o movimento se dará a partir da realocação de ativos globais existentes para o Brasil e da aquisição de participação acionária de 50,1% na Polimetal, importante fabricante de rodas de alumínio na Argentina.

Pieter Klinkers, presidente e CEO da Iochpe-Maxion, afirmou que para atender ao mercado em expansão estão sendo adotadas três iniciativas estratégicas: “A primeira é a utilização de nossas operações globais em conjunto com nossas forças locais no Brasil para atender à demanda adicional imediata”.

A segunda, prosseguiu Klinkers, é a realocação de ativos globais existentes para as duas plantas brasileiras de rodas de alumínio para veículos leves, em Santo André e Limeira, SP. 

E, por fim, a joint venture com a Polimetal, “fornecedor de longo prazo e altamente respeitado de rodas de alumínio para montadoras que operam no mercado local”.

Stellantis reúne fornecedores e startups em busca de soluções para o futuro

São Paulo – O Factory Booster Day 2025 da Stellantis realizado em Detroit, Michigan, reuniu em torno de oitenta fornecedores e startups que apresentaram mais de cem novidades que podem ajudar a transformar as operações industriais da montadora no futuro. Esta foi a décima edição do evento e a maioria das soluções apresentadas usam inteligência artificial, sistema de visão e tecnologias autônomas, com foco em elevar a qualidade, a eficiência e a sustentabilidade das operações da Stellantis.

Soluções apresentadas em anos anteriores já foram adotadas pela companhia, como o sistema de manutenção preditiva com inteligência artificial nas oficinas de pintura na América do Norte, apresentado em 2024, assim como o sistema de câmara inteligente para verificação de peças também como uso de inteligência artificial.

Em paralelo ao evento a Stellantis organizou o Innovation Awards 2025, que reconheceu contribuições importantes de seus funcionários. Alguns dos projetos premiados foram avanços em manutenção preditiva, uso de realidade virtual para reconfiguração de linhas de produção e novo sistema de monitoramento de fornos de pintura.

Transição empacada: até pessoas bem informadas só usam gasolina no carro flex.

Muito se fala e se conhece, mas pouco se faz. Esta é a conclusão de uma pesquisa sobre transição energética coordenada pelo engenheiro Camilo Adas, conselheiro de Tecnologia e Transição Energética na SAE Brasil, entidade internacional que reúne engenheiros especializados em mobilidade automotiva. O estudo foi apresentado no Congresso SAE Brasil, no início de outubro, e outra apresentação, mais completa, será feita na COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, de 10 a 21 de novembro em Belém, PA.

O principal diferencial desta pesquisa está no público: os pouco mais de 1 mil respondentes são, em sua vasta maioria, engenheiros ou profissionais de ciências exatas empregados no setor automotivo, de combustíveis ou professores e pesquisadores acadêmicos, a maior parte com mais de 45 anos e, mais importante, 73% deles dizem conhecer o tema transição energética acima da média da população em geral.

São, portanto, profissionais bem informados a respeito da crise climática causada pelo aumento das emissões de gases de efeito estufa, entendem que para conter o problema é necessário levar adiante a transição energética, com a substituição de fontes de energia fóssil por renováveis com baixas emissões de carbono. Mas, descendo do nível teórico para o prático, porcentual relevante dessas pessoas não toma atitudes práticas nesse rumo.

Preferência por gasolina no flex

Esta conclusão pode ser medida em uma das mais comezinhas ações do cotidiano: encher o tanque em um posto de combustível. Segundo a pesquisa 57% dos respondentes têm carros flex bicombustível etanol-gasolina, outros 5% usam modelos híbridos flex. Mas na hora de abastecer 29% dos proprietários de veículos flex preferem usar só gasolina, enquanto 16% adotam o combustível fóssil em seu híbrido flex.

Este resultado não surpreende: até as empresas que fabricam 100% de carros flex no Brasil abastecem suas frotas predominantemente com gasolina. Fato curioso, alguns carros enviados por fabricantes para as diversas reuniões do G20, em 2024, no Rio de Janeiro, RJ, foram adesivados com a propaganda “Brazilian Ethanol”, com a intenção de mostrar a solução ao mundo, mas pelo que se soube muitos destes veículos chegaram lá rodando com gasolina.

Voltando à pesquisa: 23% dos que têm carros flex escolhem etanol ou gasolina a depender do preço, o que for mais barato também considerando o consumo mais elevado do biocombustível, 22% sempre abastecem com etanol e 8% levam em conta a autonomia maior do derivado de petróleo. Apenas 17% colocam na balança vários fatores combinados, como autonomia, preço e impacto ambiental.

Ou seja: nenhum dos bem-informados proprietários de carros flex que responderam à pesquisa colocam o impacto ambiental como fator único de sua decisão na hora de escolher o combustível que vai no tanque.

O mesmo tipo de atitude se repete no ambiente profissional, em que para 67% dos respondentes o preço/custo é o principal fator que guia as decisões sobre mobilidade, transporte ou logística nas empresas em que trabalham, para 47% o mais importante é o desempenho e autonomia do veículo, 41% apontam a disponibilidade de combustível ou infraestrutura de abastecimento, enquanto o impacto ambiental da fonte energética escolhida aparece só no quarto lugar de importância, com 39% das respostas.

As atitudes práticas pessoais e profissionais apontadas na pesquisa contradizem a percepção de quase 70% dos pesquisados de que a transição energética é um tema urgente. Mas não é menos relevante que porcentual significativo de pessoas com bom conhecimento técnico avaliem que o tema é pouco prioritário na vida pessoal ou nas empresas em que trabalham.

Biocombustível é solução pouco utilizada

Outro descasamento de atitudes práticas com percepções apontado na pesquisa é que a grande maioria avalia que os biocombustíveis, etanol e biodiesel, são a melhor solução de transição energética desfossilizada para o Brasil, seguida em segundo lugar por veículos híbridos, em terceiro pelos movidos por hidrogênio verde ou de baixo carbono, e apenas em quarto pelos elétricos a bateria. O uso de HVO – óleo vegetal hidrogenado que substitui o diesel fóssil com as mesmas características – surge em quinto lugar e, em sexto, é indicada a utilização de combustíveis fósseis com mitigação de emissões, como a captura de carbono.

A percepção sobre biocombustíveis é bastante óbvia, pois o Brasil é o único país do mundo com esta solução já viável e utilizada, considerando que de 80% a 90% as emissões de CO2 do etanol ou biodiesel são reabsorvidas na própria cadeia de produção destes energéticos renováveis.

Ainda assim são poucos os que valorizam o benefício ambiental, tendo em vista que cerca de 80% dos 40 milhões de veículos da frota nacional são flex e apenas 30% deles utilizam só etanol, o E100, para rodar, os outros 70% usam o E30, a gasolina misturada com 30% de etanol anidro.

Apesar de não utilizar todo o potencial da principal solução de desfossilização que o País já oferece, 59% dos pesquisados disseram ter a visão pessoal de que o Brasil tem o papel de líder global da transição energética nos próximos cinco a dez anos, mas para nada irrelevantes 28% o País será um seguidor de tecnologias encubadas em países desenvolvidos, e para 8% existem outras prioridades à nação.

Já na vida profissional, nas empresas em que trabalham, 34% disseram que o Brasil é visto como país com potencial de protagonismo na transição energética, mas 26% avaliam que existe baixa atuação prática sobre o tema e para 15% o País continuará seguindo tecnologias desenvolvidas no Exterior.

Bolha da transição

Camilo Adas, o idealizador da pesquisa, avalia que a transição energética, apesar de muito falada e discutida, ainda não começou de fato. Apesar das muitas iniciativas divulgadas para conter o aquecimento global as emissões de gases de efeito estufa continuam a crescer. Até agora a ações tomadas não são suficientes para mudar o curso da crise climática e dos eventos extremos que assolam o planeta com força destruidora cada vez maior, como furações, enchentes, estiagens e incêndios florestais.

“Não há indicação clara de que a transição energética esteja, de fato, começando”, enfatiza o engenheiro. Ele cita dados da IEA, a Agência Internacional de Energia: o mercado global de energia deve girar, este ano, a fantástica soma de US$ 11 trilhões, mas apenas 20% deste faturamento, algo como US$ 2,2 trilhões, serão investidos em fontes de energia limpa, desfossilizada, enquanto os combustíveis fósseis, derivados de petróleo ou gás natural, ainda receberão US$ 1,1 trilhão em investimentos.

Na velocidade atual, calcula Adas, os investimentos não são suficientes para tornar viável a substituição dos combustíveis fósseis, que ainda representam cerca de 80% de toda energia consumida no mundo: “Sinto que vivo na bolha da transição energética. Falo disto e discuto o assunto o tempo todo com líderes da indústria que participam de eventos comigo no palco. Todos concordam sobre a urgência de neutralizar emissões fósseis, mas na prática quem tem recursos financeiros e estrutura não faz o suficiente para que isto aconteça”.

Psicologia da transição energética

Adas afirma que ainda não tem elementos científicos que justifiquem o descasamento do discurso com a prática no caso da desejada transição energética do setor automotivo – esta será uma segunda fase de sua pesquisa. Mas ele vê indícios de explicações na psicologia humana, liderada pelo comportamento clássico da falta de engajamento ou de identificação com certas causas.

“As pessoas não acham que é problema delas e terceirizam a questão para um ente impessoal: ‘Não sou responsável e quem resolve é a empresa, o banco, o governo ou a sociedade, alguém dará um jeito’.”

Ao mesmo tempo Adas aponta que todos precisam suprir necessidades como comer, descansar, trabalhar e se locomover, e a energia é necessária para fazer tudo acontecer.

“Desde que todas essas necessidades estejam supridas ninguém pergunta ou se importa de onde vem a energia para sustentar tudo. A sociedade busca seu progresso, sua evolução, e nos últimos 150 anos isto foi feito com base no exponencial aumento do uso de energia fóssil, como carvão, petróleo e gás natural. É difícil mudar isto.”

Reforçando o fato de a transição energética não estar rodando na velocidade necessária para aplacar a crise climática – que para alguns simplesmente não existe –, Adas indica que uma grande campanha de esclarecimento encabeçada pelos governos do mundo deveria ser feita, com muita repetição de fatos e soluções, “pois será pior se esperarmos para aprender pela dor, como aconteceu nas enchentes do Rio Grande do Sul”.

Neste sentido os governos têm muito a contribuir com legislações e regulamentações que imponham metas de redução ou anulação de emissões, sem no entanto forçar o uso de tecnologias inviáveis – como acontece com a União Europeia que impôs a substituição de carros a combustão por elétricos criando desemprego, investimentos sem retorno e problemas econômicos.

Adas aponta que a transição energética, para dar certo, precisa ser um desejo das pessoas e o governo pode criar esse ambiente com limitações e incentivos, até que o comportamento desejado seja assimilado pelo tecido social e se torne um costume sem questionamentos – como já aconteceu, por exemplo, com a obrigação do uso de cinto de segurança ou a recomposição da camada de ozônio após a proibição do uso do gás CFC em sistemas de refrigeração e aerossóis. O tempo do clima inóspito está correndo rápido e a humanidade está ficando sem tempo.

Frasle Mobility compensa 32% do total de embalagens postas no mercado

São Paulo – A Frasle Mobility realiza, desde 2021, a compensação de suas embalagens com materiais equivalentes. No acumulado de quatro anos 3,8 mil toneladas de embalagens foram compensadas e, somente no ano passado, 1,1 mil toneladas, o que representa 32% do total colocado no mercado nacional pela companhia.  

A iniciativa adotada pela Frasle Mobility integra programa de logística reversa realizado em parceria com a eureciclo, que certifica a compensação ambiental de resíduos por meio de trabalho junto a cooperativas e centrais de triagem. 

Os números referem-se a todas as unidades Frasle Mobility no Brasil: Caxias do Sul, RS, São Leopoldo, RS, Joinville, SC, Sorocaba, SP, e Extrema, MG.  Os dados deste ano serão fechados em 2026.

Bravo inaugura ponto de abastecimento de biometano em Paulínia

São Paulo – A Bravo Serviços Logísticos inaugurou ponto de abastecimento de biometano em Paulínia, SP. O espaço, localizado na principal base operacional da empresa, representa investimento total de R$ 29 milhões, sendo R$ 25 milhões na aquisição de veículos e R$ 4 milhões referentes ao ponto.

O local servirá para abastecer frota de 23 carretas da Scania, sendo treze modelos G410 e dez G460, dedicadas a operações de transferência e distribuição de produtos. A escolha pela região se deve ao fato de estar a 200 quilômetros do Porto de Santos e por abrigar parques industriais de indústrias de químicos e bioquímicos. 

O ponto de abastecimento receberá o combustível de usina de biometano do setor sucroenergético de São Paulo em carretas feixe, que operam como reservatórios móveis, sendo substituídas conforme a demanda, solução que garante o fornecimento contínuo do combustível e otimiza a logística de abastecimento.

Herlander Zola assume a Stellantis com passos mais firmes rumo à eletrificação

São Paulo – O início das operações da Leapmotor no mercado brasileiro coincide com a troca de bastão na presidência da Stellantis na América do Sul, com Herlander Zola sucedendo a Emanuele Cappellano, agora responsável pela divisão europeia da companhia. E a chegada da chinesa com seu portfólio eletrificado representa bem os próximos passos, cada vez mais firmes, do grupo na região.

Em sua primeira entrevista coletiva o novo presidente da Stellantis na região falou muito sobre a eletrificação. Na sua visão o carro híbrido ou a bateria passou a ser o desejo do consumidor brasileiro, o que torna importante a aceleração dos planos, para atender a seu propósito: “Temos que produzir os carros que vendemos, e não vender o que produzimos. Desta forma teremos melhor resultado financeiro”.

Ele projetou que, em cinco anos, mais da metade das vendas de veículos no Brasil será de eletrificados. E garantiu que muitas novidades chegarão ao mercado para que a Stellantis acompanhe este movimento.

Sem abrir todo o jogo, porque muitas coisas permanecem em mistério, Zola disse que os passos serão mais rápidos neste sentido. Garantiu que a oferta avançará dos atuais híbridos leves para os híbridos completos, que chegarão a modelos do portfólio – sem enumerá-los. A Stellantis tem, dentro do projeto Bio Hybrid, oferta de todas as tecnologias, da MHEV à 100% elétrica. Expandiu com a chegada da Leapmotor, acrescentando a REEV, que é a tração elétrica com um motor a combustão com extensor de autonomia.

Tecnologias da Leapmotor poderão ser tropicalizadas, garantiu Zola. E deixou claro que, embora não tenha martelo batido a respeito, produzir modelos da plataforma Leap no Brasil está nos planos da companhia: “Eu me empenharei para ter esta aprovação. Mas, por enquanto, não há nada decidido”.

Sem zona de conforto

Zola assume o posto com a Stellantis sendo a maior montadora da América do Sul. A expectativa é a de que este ano sejam comercializados 1 milhão de veículos na região – até outubro foram pouco mais de 815 mil, ou 23% do total, com liderança no Brasil, Argentina, Uruguai e segundo lugar no Chile.

“Não podemos ficar na zona de conforto. Não é isto que a liderança na região representa.”

Mesmo assim seu objetivo é dar continuidade ao planejamento, sem mudanças drásticas. Na sua visão a Stellantis tem lidado bem com a mudança do mercado dos últimos anos, provocada pela chegada de marcas chinesas que passaram de menos de 1% para 10% de mercado: “Eles não tiraram esta fatia de nós”.

Para 2026 prometeu lançamentos em todas as marcas. Alguns já conhecidos como o Jeep Avenger e a picape Ram Dakota e um novo modelo Fiat de grande volume, que deverá ser derivado do Grande Panda europeu.

Sobre o mercado, é cauteloso: “A perspectiva é de crescimento tímido. É ano eleitoral, temos os juros altíssimos e sem grandes expectativas de recuo rápido. Devemos fechar 2025 com alta de 3% a 4%, mais próximo dos 3%, e no ano que vem avançar de 2% a 3%, seguindo o cenário atual”.

De toda forma, garantiu o presidente da Stellantis, foram elaborados planos para caso haja crescimento maior ou desempenho pior do que o projetado.

Mercado argentino desacelera em outubro

São Paulo – As vendas de veículos na Argentina somaram 52 mil unidades em outubro, volume 7,6% menor do que o comercializado em setembro, mas 16,9% maior do que o vendido em idêntico período do ano passado, de acordo com os dados divulgados pela Acara, entidade que representa os concessionários argentinos.

No acumulado do ano as vendas cresceram 55,1%, com 552,5 mil unidades comercializadas. A participação dos veículos vendidos no Brasil chegou a 49% em dez meses, contra 36% em igual período de 2024, enquanto a participação dos modelos argentinos caiu de 56% em 2024 para 40% em 2025.

De janeiro a outubro a Toyota liderou o mercado argentino com 89,2 mil vendas, seguida pela Volkswagen que comercializou 85,8 mil unidades no período. Em terceiro lugar ficou a Fiat com 68,8 mil unidades. 

No ranking por modelo o Toyota Yaris ficou na primeira posição com 28,3 mil vendas e o Fiat Cronos garantiu a segunda posição com 27,9 mil emplacamentos. Em terceiro lugar ficou a Toyota Hilux com 27,1 mil unidades comercializadas.