Sada Combustíveis inaugura operação no Porto do Itaqui 

São Paulo – A Sada Combustíveis, distribuidora que integra o Grupo Sada, inaugurou mais uma base no Nordeste: foram iniciadas as operações no Porto do Itaqui, MA, em agosto. A abertura faz parte de plano de expansão da empresa, hoje com onze filiais em atividade, que deverão chegar a doze até o fim do ano. 

De acordo com o diretor da Sada Combustíveis, Antônio Carlos Gribel Santos, é esperado volume de vendas mensal da ordem de 7 milhões de litros e a ampliação da capilaridade, uma vez que o complexo portuário é o maior do Nordeste em movimentação de cargas e conta com conexão de duas ferrovias, a Transnordestina e a Estrada de Ferro Carajás.

“Acreditamos que o início das operações no Maranhão permitirá um incremento de 15% em vendas.”

A unidade do Itaqui é a segunda a entrar em operação em 2025, depois da filial de Paulínia, SP. Até dezembro deve ser inaugurada a unidade de Maracanaú, CE, e, em 2026, está prevista a de Vila Velha, ES.

A Sada Combustíveis foi criada em 2018 para distribuir combustíveis nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste em postos de bandeira branca. Também fornece para grandes consumidores de diferentes setores.

João Laranjo é o novo vice-presidente financeiro global da Stellantis

São Paulo – A Stellantis anunciou que João Laranjo é o seu novo diretor financeiro. O brasileiro sucede a Doug Ostermann, que se desligou por motivos pessoais, e passa também a integrar a equipe de liderança da companhia. 

Com mais de duas décadas de experiência, em finanças e auditoria, Laranjo iniciou sua carreira na General Electric em 2001, como auditor associado e, em 2009, ingressou na FCA, Fiat Chrysler Automobiles, como diretor de contabilidade para a América Latina, ascendendo ao cargo de diretor financeiro da região. 

Em 2017 tornou-se diretor financeiro da Stellantis América do Norte e, em 2024, migrou para a Goodyear para ser vice-presidente de finanças das Américas. No início do ano retornou à companhia para o cargo que ocupava quando saiu da empresa, agora sob a gestão de Antonio Filosa, CEO da Stellantis, com quem trabalhou por quinze anos.

Laranjo tem MBA pelo IBMEC e é graduado pelo Programa de Finanças Avançadas da Wharton School.

Mercedes-Benz eActros 400 supera recorde e roda 476 quilômetros sem recarregar

São Paulo – O caminhão elétrico Mercedes-Benz eActros 400 rodou 476 quilômetros com uma única carga, de São Bernardo do Campo, SP, até São José dos Pinhais, PR, sem precisar de recargas intermediárias, chegando ao destino ainda com 9% de autonomia. A velocidade média da viagem foi de 60 km/h, com 19,2 toneladas de PBT e 6,2 toneladas de carga.

O teste superou o anterior, quando o veículo rodou 442 quilômetros, indo do ABC Paulista até o Rio de Janeiro, RJ.

Alguns clientes também rodam com o eActros 400 e 300 e também com o caminhão leve conhecido na Ásia e na Europa como Fuso eCanter. O primeiro é indicado para operações interurbanas, enquanto o segundo é para cargas leves.

Estão testando os veículos Braspress Transportes Urgentes, Suzano, AGL, Marimex e Ypê, em suas rotinas operacionais.

Volvo vende 30 ônibus B460R para Guerino Seiscento

São Paulo – A Guerino Seiscento, empresa de transporte rodoviário interestadual de Tupã, SP, renovou sua frota ao adquirir trinta ônibus com chassi Volvo B460R e carroceria Comil Invictus Double Decker. As unidades operarão nas rotas mais longas, superiores a 1 mil quilômetros, como de São Paulo a Brasília.

A venda foi realizada por meio da Lapônia Veículos, rede de concessionárias Volvo no Interior paulista. E o negócio teve participação da Volvo Financial Services, uma vez que parte do lote de ônibus foi adquirido a partir de cartas de crédito do Consórcio Volvo.

Os trinta ônibus serão entregues até dezembro — o primeiro lote na primeira quinzena de outubro.

Loguber compra 10 VW Delivery Express e espera expandir receita com frota própria

São Paulo – Com quase oito anos de mercado a transportadora Loguber, de São Paulo, passou a investir em caminhões para compor a sua frota própria e adquiriu dez unidades com a Volkswagen Caminhões e Ônibus, todos do modelo Delivery Express. Com a aquisição a empresa espera reduzir o custo do frete e elevar em 25% as suas receitas.

A negociação foi fechada com o concessionário Dibracam e os veículos têm baú 30% mais leve, desenvolvido pela Pavan e dedicado ao Delivery. Com isto aumenta o peso disponível para transporte e, quando vazio, reduz o consumo de combustível.

Tarifaço ameaça contrato de exportação da Bridgestone Brasil

São Paulo – Com planejamento de longo prazo, especialmente visando a ampliar as exportações a partir do Brasil, a Bridgestone concluiu recentemente investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de Santo André, SP, onde produz pneus para veículos pesados de carga. Foi uma verdadeira transformação na unidade, segundo contou Lafaiete Oliveira, o novo responsável pela operação local: o desenho da linha de montagem precisou ser refeito, novas edificações construídas e máquinas de última geração foram adquiridas.

O aporte colocou a Bridgestone do ABC Paulista no rol das mais modernas operações da companhia e a credenciou a exportar pneus para os Estados Unidos, um dos principais mercados globais. Estava tudo certo: de 500 mil a 600 mil compostos seriam enviados por ano para lá. Até chegar o tarifaço de Donald Trump e colocar 50% de imposto para o pneu de veículo pesado poder entrar no mercado local.

“Até o fim do ano temos este contrato garantido, foi o que o pessoal dos Estados Unidos concordou com a gente, porque temos itens em estoque e em fila de produção”, afirmou o executivo que chegou ao Brasil, seu país natal, nas últimas semanas após liderar a operação de Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. “Mas a matriz já nos avisou que está avaliando outras fábricas Bridgestone pelo mundo para homologar o produto. O consumidor de lá não está disposto a pagar pela tarifa.”

Para Oliveira a incerteza é o pior dos cenários que poderia encontrar, ainda que esteja de certa forma vacinado pela experiência de trabalhar em mercados da América Latina. A Anip, que representa as fabricantes de pneus, tenta junto aos governos brasileiro e estadunidense reverter o cenário de tarifa, mas não há garantia. 

Duas de quatro máquinas adquiridas, de última geração, já foram instaladas na unidade. Há outra no porto, esperando o desembaraço, e outra agendada para o fim do ano que vem.

“O que eu faço? Suspenso a quarta máquina? Este ambiente de incerteza é extremamente prejudicial. Não sabemos se manteremos o investimento, se contratamos, se não contratamos, se postergamos o cronograma.”

O responsável pela operação da Bridgestone no Brasil disse aguardar o possível encontro dos presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva para mudar a situação: “Estou na torcida”.

Alternativas de exportação

Enquanto acompanha o desenrolar da questão com os Estados Unidos a Bridgestone do Brasil busca outros mercados para enviar os pneus produzidos em Santo André. Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e outros da América do Sul são destinos certos: “Recentemente abrimos conversas com mercados africanos. Estamos explorando alternativas, mas os Estados Unidos têm um mercado muito grande”.

Como agravante existe a invasão de pneus asiáticos em outros mercados, como ocorre no brasileiro – na semana passada a Anip pediu aumento do imposto de importação de pneus de passeio para 35%, negado pelo governo que o manteve em 25%.

“Para veículos comerciais a tarifa é 16%. Nós sabemos quanto custa a matéria-prima, qual o custo de produção e muitos dos pneus entram no Brasil a preços abaixo deste valor.”

Ele disse que outros mercados produtores estão se protegendo dos pneus da China, onde existe supercapacidade produtiva, e no Brasil não: “Não queremos benefícios. Só queremos colocar o jogo em patamar de igualdade”.

Além do aporte de R$ 1 bilhão em Santo André a Bridgestone investiu mais R$ 1 bilhão em Camaçari, BA, onde ficará concentrada a produção de pneus para carros de passeio. Eles também eram fabricados no ABC Paulista mas, com a reorganização, cada fábrica ficou dedicada a um segmento.

Stellantis confirma a produção do Jeep Avenger em Porto Real

São Paulo – Agora é oficial: o Jeep Avenger será produzido no Polo Stellantis de Porto Real, RJ. A companhia confirmou a informação na manhã da segunda-feira, 29, e que integra o investimento de R$ 3 bilhões dentro do plano de R$ 30 bilhões para o Brasil até 2030, na unidade sul-fluminense.

“Temos orgulho em anunciar a produção do Jeep Avenger em nosso Polo Automotivo Stellantis de Porto Real”, disse Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis América do Sul e responsável global pela divisão de veículos comerciais Stellantis Pro One. “Sucesso ao redor do mundo o modelo reforça o protagonismo da nossa equipe na América do Sul, que produz o mais alto padrão de qualidade, inovação, conhecimento e capacidade técnica”.

Como o Avenger é montado sobre a plataforma CMP originada da PSA, agora chamada de Smart Car dentro da Stellantis, havia a expectativa de que fosse fabricado em Porto Real, onde ela está instalada e de onde atualmente saem apenas modelos Citroën – C3, Aircross e Basalt. Hoje os três modelos Jeep nacionais são produzidos em Goiana, PE: Renegade, Compass e Commander.

O quarto Jeep nacional, portanto, será o primeiro fabricado fora de Pernambuco.

Desde o início do ano trezentos trabalhadores foram contratados para o polo. Segundo a Stellantis cinco fornecedores se instalarão na região até o fim do ano que vem, dois deles dentro do seu parque industrial.

Investimentos em ônibus elétricos chegam a US$ 4,4 bilhões na América Latina

São Paulo – Os investimentos em ônibus elétricos somaram US$ 4,4 bilhões na América Latina, de acordo com o relatório Zebra, Zero Emission Bus Rapid-deployment Accelerator. Santiago, no Chile, São Paulo e Bogotá, na Colômbia, são as que mais investiram.

A frota circulante de ônibus elétricos na região chegou a 7 mil unidades até setembro de 2025, contra 1,4 mil unidades em 2019.

O relatório considerou os aportes no Brasil, Chile, Colômbia e México, que só em 2025 investiram US$ 1,8 bilhão em ônibus elétricos. Este movimento mostra que a América Latina está no caminho da descarbonização do transporte público, sendo uma das regiões que mais investe no mundo, mas o desafio agora é avançar com a descarbonização em cidades menores.

Em São Paulo a expectativa é de que a frota de ônibus elétricos chegue a 1,2 mil unidades até o fim de 2025.

Vendas de novas cotas de consórcios superam os R$ 313 bilhões até agosto

São Paulo – As vendas de cotas de consórcios somaram 3,3 milhões de unidades de janeiro a agosto, alta de 11,4% na comparação com igual período do ano passado. Foi o maior volume já comercializado no período. Os valores negociados chegaram a R$ 313,7 bilhões no acumulado do ano, superando em 24,6% o mesmo período de 2024, de acordo com dados divulgados pela Abac, Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios.

Das 3,3 milhões de cotas vendidas no ano 1,3 milhão foi de veículos leves, 960,7 mil de motocicletas, 815 mil de imóveis, 133,4 mil de veículos pesados, 133,9 mil em eletrônicos e outros bens duráveis e 40,7 mil em serviços.

O número de consorciados contemplados no ano foi de 1,2 milhão, volume 2,7% superior ao registrado de janeiro a agosto do ano passado. Deste volume 506,2 mil contemplações foram em veículos leves, 437,6 mil em motocicletas, 93,3 mil em imóveis e 62,7 mil em veículos pesados.

Murilo Riedel é o novo conselheiro da Ituran

São Paulo – A Ituran anunciou Murilo Riedel como seu novo conselheiro. Ele atuará de forma estratégica em soluções para o segmento de seguros e de outras áreas. Riedel também terá como foco o fortalecimento da marca Ituran no Brasil e do portfólio de produtos.

O conselheiro é formado em administração pela FEA USP, com especialização em estatística aplicada pela USP e MBA pela FIA USP, com mais de quarenta anos de experiência no segmento de seguros, atuando como diretor e responsável por toda a área de seguros do Banco Santander e como CEO da HDI Seguros.