São Paulo – As vendas de automóveis e comerciais leves, na Europa, registraram o pior resultado do ano em agosto, com 677,8 mil unidades. De toda forma o resultado ainda foi 5,3% maior do que o de igual período do ano passado. Na comparação com julho houve queda de 25,9%, de acordo com dados divulgados pela Acea, entidade que representa o setor automotivo na União Europeia.
Com este resultado o acumulado do ano chegou a 7 milhões 78 mil unidades comercializadas, contra 7 milhões 178 mil de janeiro a agosto de 2024, registrando queda de 1,4%.
A participação dos veículos eletrificados continua avançando, saindo de 58,9% até julho para 59,3% até agosto. No período os híbridos convencionais, HEV, representaram 34,7% das vendas, seguidos pelos 100% elétricos, BEV, com 15,8% de participação nas vendas, e os híbridos plug-in, PHEV, representaram 8,8%.
Já os modelos com motor apenas a combustão interna conquistaram participação de 37,5% nas vendas, sendo 28,1% para modelos movidos apenas a gasolina e 9,4% para os modelos que rodam com diesel. Até julho a participação desses veículos era de 41,1%.
São Paulo – A Volvo CE está trabalhando na primeira demolição realizada apenas por máquinas 100% elétricas, com duas escavadeiras, duas carregadeiras e um manipulador de materiais, todos produzidos pela companhia na Europa. A operação é feita na Alemanha, em Erlangen, no campus de tecnologia da Siemens.
Dois caminhões elétricos da Volvo também estão trabalhando no suporte à operação, que já derrubou três prédios e processou 12,8 mil toneladas de resíduos. 96% desse volume foram totalmente reciclados e serão usados como matéria-prima em outras construções, gerando economia circular.
São Paulo – A Frasle Mobility finalizou em 2025 investimento superior a R$ 45 milhões na sua fábrica instalada em Caxias do Sul, RS, para atualizações tecnológicas e ampliação da capacidade fabril. A empresa comprou novos equipamentos e adotou novas tecnologias, com foco em automação, em uma das suas principais linhas de produção de pastilhas de freio para veículos comerciais.
Na linha de produção que foi atualizada a Frasle já produz as pastilhas Ehnergy, feitas com materiais ultra resistentes que garantem maior durabilidade. Elas foram lançadas recentemente no mercado com formulação específica para uma nova condição de temperatura dos veículos elétricos, especialmente em frenagens abruptas quando as pastilhas estão frias.
São Paulo – A Nissan anunciou Marcelo Santiago como seu diretor de experiência e atendimento ao cliente para a América Latina. O executivo, que ingressou na companhia em 2019, já ocupava o cargo de diretor de experiência do cliente para a região desde 2024, e agora terá seu escopo ampliado.
Ele continuará em São Paulo e se reportando a Gerardo Fernández Aguilar, vice-presidente de marketing e vendas da Nissan América Latina.
Graduado em propaganda e marketing pela Unip, Universidade Paulista, e em arquitetura e urbanismo pela Universidade Anhembi Morumbi, o executivo também tem MBA pela Ibmec e acumula 25 anos de trajetória em transformação digital, gestão de dados e experiência do cliente em grandes corporações, como General Motors, Danone e Grupo Boticário.
São Paulo – Depois de mais de duas décadas à frente da Bosch na América Latina Besaliel Botelho está de volta aos negócios do setor automotivo, agora em um novo campo de atuação: a tecnologia de purificação e higienização do ar em veículos. O executivo assumiu a representação no Brasil da Airlife, empresa chilena especializada neste tipo de tecnologia para o segmento de transporte e que já opera há três décadas em diversos países da América Latina, além da Espanha e da América do Norte.
O carro-chefe da companhia é a tecnologia Oxion, que promete purificar o ar e as superfícies internas de veículos em apenas 20 minutos, sem o uso de agentes químicos ou insumos adicionais.
“Antes de iniciar a atividade no Brasil fiz questão de testar o produto nos laboratórios da Unicamp, que comprovaram eficácia de mais de 99%”, disse Botelho em entrevista ao programa Linha de Montagem AutoData.
O plano inicial da Airlife prevê atuação em parceria com concessionárias, locadoras e frotistas, oferecendo o serviço como diferencial durante revisões periódicas e na gestão de frotas. A apresentação oficial ao mercado brasileiro ocorreu durante o último congresso da Fenabrave, realizado em São Paulo.
Botelho acredita que o modelo de negócio, baseado na cessão dos equipamentos em comodato aos parceiros, pode facilitar a adoção da tecnologia: “É um verdadeiro ganha-ganha: o concessionário não precisa investir praticamente nada e pode oferecer um serviço de alto valor agregado ao cliente”.
Setor automotivo em transformação
Na entrevista o executivo também avaliou o atual momento da indústria automotiva. Para ele a eletrificação é um caminho sem volta e exigirá investimentos robustos para que o Brasil consiga ganhar escala de produção.
“Estamos concorrendo com países que já têm escala e que, por isto, conseguem ser muito mais competitivos. Precisaremos buscar este volume para que possamos sobreviver como indústria no futuro.”
Botelho acredita na ampliação das exportações como plano essencial para esta sobrevivência da indústria no País: “As montadoras se adaptam mais rápido, mas para a cadeia de autopeças a realidade é mais complicada. De agora em diante a competitividade estará cada vez mais ligada aos volumes”.
Ao voltar ao mercado com a Airlife Botelho une a experiência acumulada em décadas no comando de uma das maiores fornecedoras globais de tecnologia automotiva a uma aposta em inovação voltada à saúde e ao bem-estar nos veículos e marca sua reentrada nos negócios trazendo ao Brasil uma solução inédita.
São Paulo – A Volkswagen Caminhões e Ônibus e a Ecorodovias se uniram para testar o rendimento e a confiabilidade do B100, biodiesel 100% renovável de origem vegetal, nas operações de atendimento rodoviário da concessionária Ecovias Noroeste, no Interior do Estado de São Paulo.
A frota que rodará com B100 é formada por quatro veículos: um Meteor 29.530 e dois Delivery 11.180 que operam como guincho e mais um Constellation 17.190 usado como caminhão pipa. O abastecimento dos veículos será feito em uma base de atendimento ao usuário em Araraquara, SP, com o B100 produzido e fornecido pela Brejeiro, que produz biodiesel de soja.
A intenção dos testes é entender a eficiência do B100 em operações diárias da concessionária, avaliando seu consumo, efeitos na manutenção dos veículos e confiabilidade em situações reais de trabalho.
São Paulo – A Peugeot foi a mais recente marca da Stellantis a receber um sistema de serviços conectados dedicado a frotistas, o My Peugeot Pro. Juntou-se à Fiat, com o Connect Me, e a Citroën, com o Connect Fleet, que já os ofereciam em seus comerciais leves. Quem lidera toda esta evolução da área local de software é Gisele Tonello, vice-presidente de gestão de negócios de software para a América do Sul. Engenheira eletricista formada pelo Instituto Mauá, de São Paulo, fez carreira na indústria automotiva, na qual ocupou diversas funções na General Motors.
Chegou com a missão de expandir a área e criar um hub de software na região – algo que está em curso, já com equipe na Argentina, que compõe os 250 funcionários na América do Sul.
“Temos mais de 350 mil veículos conectados em circulação”, disse em conversa com o Agência AD Entrevista, em que abordou os pormenores de seus produtos e da operação, que trabalha integrada com as outras divisões da Stellantis.
Acompanhe os principais momentos da conversa:
Por que a Stellantis optou por desenvolver soluções próprias de software para frotas, uma vez que existem diversas opções no mercado?
Os serviços conectados estão sempre evoluindo. Existe uma gama de arquiteturas elétricas nos nossos veículos e toda vez que buscamos uma solução olhamos primeiro para para dentro de casa, para buscar fazer com que a plataforma seja totalmente integrada aos nossos ecossistemas. Isto também garante um controle maior sobre os dados. Então, obviamente, quando falamos de carro conectado, conseguimos ter mais rapidez, mais fluidez na adição de novas funcionalidades e fazer a atualização de produtos de uma forma mais contínua, que é o que o mercado espera quando falamos de tecnologia, além de trazer soluções mais customizadas.
Como funciona o My Peugeot Pro e o que traz de vantagens para o frotista?
O MyPeugeot Pro é uma das soluções que a gente tem aqui. Oferecemos serviços de conectividade para clientes frotistas em três marcas do grupo: Peugeot, Fiat e Citroën. E todas elas customizadas para este segmento de clientes. O primeiro deles é justamente focado no TCO, que é o total cost of ownership, fundamental para esse segmento. Temos uma plataforma, tanto via aplicativo quanto via web, na qual é possível fazer a gestão da frota: é possível ver por veículo, quilometragem rodada, receber alertas de localização, ignição ligada ou desligada, criar cercas eletrônicas para poder acompanhar melhor o trajeto e customizar relatórios, receber informações de velocidade, comportamento de direção, tudo aquilo que é fundamental para a gestão de frotas. Outra funcionalidade importante para nossa região é a de localização e rastreamento: no caso de um roubo ou furto é possível fazer a recuperação do veículo. Ela está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana.
Como estão os primeiros meses de operação? Já houve retornos de clientes, positivos ou negativos?
Lançamos o primeiro em outubro de 2023, então é relativamente recente né? Acompanhamos o retorno da nossa equipe comercial e também direto dos clientes. Ele é muito bom, traz muito valor e acredito ser muito tangível. Aí vamos usando estas opiniões para fazer melhoria do produto. E o fato de ser um produto conectado facilita a evolução sem necessariamente trocar tudo.
O serviço da Peugeot, de início, está com doze meses de gratuidade. Qual é o planejamento para cobrança? Será em pacotes?
Colocamos este período de experimentação justamente para os clientes que nunca tiveram contato com esta solução técnica poderem experimentar na prática. A partir deste teste e dos retornos dos clientes definiremos os pacotes que passarão a ser cobrados em determinado momento. A tendência é oferecer um pacote completo e outros mais reduzidos, para atender à necessidade de cada um.
Existe algo similar ao My Peugeot Pro em outra operação da Stellantis no mundo ou é um desenvolvimento 100% brasileiro?
Nós dispomos de equipe de desenvolvimento local, específico para a nossa região. Esta solução foi desenvolvida aqui, mas temos também soluções globais, para atender outras regiões, como Europa e Estados Unidos. E existe muita troca com eles. Aqui na região, além desta solução focada em frotistas, oferecemos também nas marcas para o cliente B2C: tem o Fiat Connect Me, Jeep, Adventure Intelligence e RAM Connect. E recentemente lançamos o MyPeugeot.
Qual a diferença dos produtos pensados para pessoa física?
Eles são mais focados na saúde do veículo. O cliente pode receber notificações, como alerta de manutenção, e pode fazer o agendamento online, comandos remotos, como abrir e fechar portas, ligar e desligar o veículo, ligar o ar-condicionado para deixar o carro climatizado antes dele chegar… essa parte do aplicativo é muito focada em conforto e conveniência aos clientes. Em paralelo, tanto o aplicativo como dois botões posicionados no veículo, dão acesso à nossa central de atendimento 24 horas. Nossa equipe consegue dar assistência ao cliente, tirando dúvidas de produtos, vendendo pacotes e serviços de segurança e emergência. E tem também a função de recuperação do veículo, que já comentei nos comerciais. E, no caso de um acidente com disparo de airbag, o veículo automaticamente se comunica com a central, sem qualquer necessidade de ação, com um canal de voz e consegue conversar com quem está no veículo e pode entrar em contato com serviços de emergência.
Como está estruturada a divisão de software da Stellantis? Quantas pessoas trabalham nela, há planos de expansão?
Trabalhando em software direcionado para serviços conectados em torno de 250 pessoas na região. Existe sinergia com o global, obviamente, não só em solução técnica mas com troca de informações com equipes da Europa, Estados Unidos. Deste grupo, uma parte está focada no que chamamos de on board, no desenvolvimento da solução técnica que está embarcada no veículo e toda a integração com os módulos da arquitetura. A outra parte é o off-board, que inclui o aplicativo, a interface com o cliente na versão web, o que roda na nuvem. É onde a mágica acontece, né? E tem a integração de ecossistemas. Sob a minha responsabilidade são em torno de sessenta pessoas, responsáveis pela operação de negócios de software: a gestão do sistema, comercial, parcerias.
Oferecer soluções em software pode ser uma nova fonte de receita para a Stellantis?
Temos fontes de receita já, como a inscrição dos serviços, as mensalidades após o período de gratuidade. E as parcerias que mencionei: sempre respeitando a LGPD oferecemos os dados que coletamos. Com eles conseguimos gerar muita informação valiosa para nossos parceiros, que além de trazer monetização para nós pode reverter em benefício para o cliente, como no desconto do seguro.
Apesar de a Great Wall Motor ser uma empresa genuinamente chinesa, forjada inicialmente com apoio governamental para reproduzir produtos e projetos das fabricantes tradicionais do mercado global, esta chinesa difere, e muito, daquilo que o mundo ocidental recentemente tem acompanhado sobre a invasão dos veículos produzidos na China em vários mercados. Quando se trata da evolução de seus produtos a GMW tem a mesma velocidade e agilidade das compatriotas. Mas o ritmo de tomar decisões é mais cadenciado e parecido com o da indústria global. O seu projeto de internacionalização, que culminou com a chegada ao Brasil, para se tornar a mais nova fabricante nacional, comprova ser um plano de pequenos e bem pensados passos adiante.
Engana-se quem imagina que a GWM escolheu o Brasil apenas no início desta década, com a compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, SP, em 2021. Ainda em 2010 a GWM já tinha interesse firme de fincar raízes na América do Latina, tornando o Brasil sua base produtiva na região.
Uma série de fatores corroboraram para esta ideia inicial. Em primeiro lugar o mercado interno brasileiro havia atingido pela primeira vez as 3 milhões de unidades, em 2009, tornando-se mais atrativo. No ano seguinte a GWM abriu seu capital na Bolsa de Valores de Xangai e lançou seu primeiro modelo que não era uma cópia de produtos ocidentais já existentes, o Haval H6.
A experiência e o sucesso das exportações para Europa e outros países, inclusive os da América do Sul voltados para o Oceano Pacífico, a partir de 2006, demonstraram para a GMW que havia oportunidades fora do seu quintal, que a esta altura já era o maior mercado do planeta.
SEM PRESSA
Esta reportagem foi publicada na edição 425 da revista AutoData, de Setembro de 2025. Para ler ela completa clique aqui.
São Paulo – A frota brasileira de máquinas agrícolas deverá chegar a 1,8 milhão de unidades até 2030, de acordo com o estudo Panorama Setorial de Máquinas Agrícolas no Brasil, apresentado pela BIM, Boschi Inteligência de Mercado, na quarta-feira, 24. Esse volume é dividido assim: 1 milhão 480 mil tratores, 231 mil colheitadeiras e 89 mil pulverizadores.
No estudo também foi mapeada a frota circulante atual no País, que está em torno de 1 milhão 650 mil máquinas, sendo 1 milhão 350 mil tratores, 217 mil colheitadeiras e 82,5 mil pulverizadores. A idade média é de 15 anos: os tratores apresentam 18 anos de uso, as colheitadeiras 10 anos e os pulverizadores 8 anos, em média.
55% dos setecentos produtores rurais ouvidos na pesquisa informaram que pretendem comprar uma máquina nova nos próximos dois anos, 30% não têm planos e 15% ainda não decidiram. O modelo de locação de máquinas tem sido uma alternativa cada vez mais usada pelos agricultores que não desejam investir na compra e gastar depois com a manutenção, modelo que deverá avançar nos próximos anos.
Mas há entraves: o financiamento é o principal gargalo, uma vez que a maioria dos produtores recorre a bancos estatais, mas além dos juros a burocracia envolvida em todo o processo retarda o avanço da demanda. Até por isto o segmento de locação tem ganho cada vez mais espaço:
“O crédito precisa acompanhar o novo ciclo de modernização do campo. Sem mecanismos mais rápidos e acessíveis a demanda reprimida não se converte em investimento e o País posterga ganhos de produtividade e competitividade”, disse Gregori Boschi, sócio diretor da BIM.
A pesquisa também apontou que o diesel continuará sendo a principal matriz energética até 2030, representando 96% de todos os tratores em operação, 90% em colheitadeiras e 86% em pulverizadores, mas o etanol e o biometano deverão avançar e ser uma opção disponível para os produtores interessados.
Das entrevistas realizadas 64% foram com produtores que tem grandes áreas, acima de 1 mil hectares, seguidas por produtores detentores de áreas de 51 a 200 hectares, com 18%, e de 10 a 50 hectares, 17%.
São Paulo – As fortes chuvas que assolaram a fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz, SP, na tarde de segunda-feira, 21, deixaram rastro de destruição não somente na estrutura física da unidade mas, também, em toda a sua linha de produção: a montadora informou aos trabalhadores que suspenderá a fabricação de veículos até pelo menos o início do ano que vem.
De acordo com Manoel Neres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Itu e Região, que abrange Porto Feliz, a previsão é de que a montadora volte a fabricar motores e veículos somente em janeiro ou fevereiro. Até lá, os empregos estarão garantidos após negociação realizada com a empresa na quarta-feira, 24.
Perícia da seguradora na unidade de Porto Feliz indicou que poderia ter havido tragédia sem precedentes caso as paredes não tivessem sido retidas pela ponte rolante que cedeu e caiu sobre os maquinários, danificando-os.
“Poderia ter caído em cima de pessoas. A fábrica estava cheia de trabalhadores no momento do pé-dágua.”
Até 30 de setembro os empregados ficarão em casa com desconto no banco de horas. A partir de 1º de outubro entrarão em férias coletivas de vinte dias, quando iniciarão layoff que poderá se estender de sessenta a 150 dias, ou seja, de dois a cinco meses.
“Posso dizer que o acordo foi ótimo, pois além de manterem seus empregos os trabalhadores que recebem até R$ 4,5 mil ainda terão 100% dos seus salários e, acima disso, haverá tabela com reposição de 80% a 90% do valor”, contou Neres, cujo sindicato representa oitocentos operários em Porto Feliz.
Apenas o décimo-terceiro salário não é pago para quem está em layoff, mas o convênio e os benefícios continuam valendo e a PLR será paga conforme o que foi aprovado em acordo coletivo.
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, Leandro Soares, afirmou que, após reunião com a Toyota, o acordo para os 3,8 mil profissionais da fábrica da cidade será o mesmo, e que os empregados serão notificados até a quinta-feira, 25.
“Por causa dos danos estruturais significativos provavelmente ficaremos sem produzir até o início do ano que vem, o que poderá ter impacto na exportação de motores para a América Latina e os Estados Unidos”, externou Soares. “Mas, felizmente, aprovamos acordo que assegura a manutenção dos empregos e com o mínimo possível de perdas econômicas.”
Procurada a Toyota disse que mantém posição contida em nota enviada na terça-feira, 23: “Não há relatos de fatalidades. Um relatório de danos está sendo preparado para entender a extensão dos impactos. A produção da unidade foi interrompida. Não há previsão de retomada das operações neste momento”.