GWM diz ter vendido 600 Haval H9 em 7 horas

São Paulo – A GWM afirmou que vendeu seiscentas unidades do novo Haval H9 em sete horas, ao preço promocional de R$ 309 mil. Este é o volume que a montadora espera vender mensalmente.

A intenção inicial era oferecer cem unidades com preço abaixo da tabela oficial, porém, pela alta demanda, a empresa optou por liberar o lote todo previsto para setembro.

Agora o valor promocional não está mais disponível: Haval H9 passa a custar R$ 319 mil.

O SUV é equipado com motor 2.4 turbodiesel de 184 cv de potência e câmbio automático de nove marchas.

Cummins enxerga oportunidade na locação de geradores

São Paulo – A Cummins projeta crescimento de 30% a 40% na locação de geradores no Brasil. Será puxado por parcerias com grandes locadoras e clientes que demandam por soluções de energia móvel.

A Cummins já dispõe de 3 mil geradores em operação de locação no País.  De acordo com Cora Reis, gerente executiva de vendas da Cummins Power Generation, o avanço também será impulsionado pelos produtos desenvolvidos especificamente para o segmento de locação, ao contrário das soluções adaptadas que são ofertadas no mercado.

A linha de geradores da Cummins no Brasil vai de 42 kVA a 625 kVA.

Sascha Sauer é o novo presidente e CEO da Audi do Brasil

São Paulo – Quase oito meses após a saída de Daniel Rojas, que retornou ao Chile para fazer a gestão de todas as marcas do Grupo Volkswagen no mercado local, a Audi do Brasil anunciou seu novo CEO e presidente: Sascha Sauer foi indicado como o sucessor de Rojas. No Grupo Audi desde 1997, nos últimos cinco anos na África do Sul, Sauer acumula 28 anos de trabalho na indústria automotiva. Nascido em Fulda, Alemanha, trabalhou no seu país natal, no Reino Unido, na China, em Hong Kong e na África do Sul.

Desde janeiro a operação local estava interinamente gerenciada por Philippe Siffert, diretor executivo e financeiro.

“Gostaria de agradecer a Philippe Siffert e a todos os funcionários pela liderança e gestão da Audi do Brasil durante o período de transição”, disse Sauer, em nota. “Tenho o prazer de encontrar uma equipe competente, capaz de avançar em direção aos objetivos da marca nos próximos anos com uma nova fase de produtos, serviços e plataformas de experiência, com destaque para nossa entrada na Fórmula 1.”

Conheça os finalistas de Exportador

HB20 brilha na Argentina

Produzido em Piracicaba (SP) desde setembro de 2012, o Hyundai HB20 tornou-se rapidamente um dos veículos mais vendidos do Brasil. No final de 2024, enfim cruzou a fronteira com a Argentina, impulsionado pela abertura econômica do país. Prontamente, atraiu a atenção dos consumidores, repetindo o sucesso identificado em outros destinos de exportação, como Uruguai, Paraguai, Colômbia e México.

A versão hatch, com motor 1.6 aspirado de 123 cv e câmbio manual ou automático, foi a primeira a ser exportada. Em março deste ano, o HB20S (sedã) passou a ser enviado nas versões Comfort, com câmbio manual, e Platinum Safety, topo de linha, com transmissão automática de seis marchas.

Exportar os modelos HB20, HB20S e o SUV Creta para a Argentina representa um desafio logístico, já que a Hyundai não conta com unidades fabris no país vizinho. Mas é justamente a chegada ao mercado argentino que reforça a estratégia da marca de internacionalização da produção nacional, com apoio de fornecedores locais e confirmando o Brasil como sua base exportadora na América do Sul.

Como prova da rápida aceitação junto aos consumidores locais, o HB20 foi um dos vencedores do prêmio “Carro Mais Seguro”, que considerou preço e segurança para eleger os modelos de destaque. O HB20, em seu primeiro ano à venda, estreou na premiação como o melhor na categoria “Carros”, que inclui todas as opções de hatch e sedã disponíveis no país.

O êxito da exportação do HB20 para a Argentina evidencia a capacidade da indústria automotiva brasileira de se adaptar com agilidade a diferentes mercados, gerando vendas e reconhecimento internacional. Mais que um sucesso comercial, representa a valorização da indústria nacional e a imagem do Brasil como referência automotiva na América Latina. O destaque do modelo no país vizinho é resultado do trabalho conjunto de profissionais da Hyundai e de seus fornecedores, evidenciando a excelência da produção brasileira e impulsionando sua expansão regional.

Com o aumento da demanda internacional, em um mercado estratégico como o argentino, abre-se espaço para a ampliação de contratos, diversificação de produtos e maior estabilidade na produção. Essa internacionalização fortalece toda a cadeia de suprimentos nacional, promovendo inovação, competitividade e geração de valor para todos os parceiros envolvidos.

Stellantis bate recorde de exportações

A Stellantis reforçou sua estratégia industrial na América do Sul com avanços significativos em todas as frentes. As exportações da empresa registraram forte crescimento no primeiro semestre de 2025. Entre janeiro e junho, foram embarcados 87.732 veículos, um aumento de 93% em relação às 45.414 unidades exportadas no mesmo período de 2024.

O Polo Automotivo de Porto Real apresentou o maior crescimento percentual, com 15.719 veículos exportados, alta de 122% sobre o ano anterior. O resultado evidencia a relevância da gama de produtos Citroën produzidos na unidade do Rio de Janeiro. Já o Polo Automotivo de Betim liderou em volume absoluto, com 43.357 unidades embarcadas e crescimento de 107% em comparação a 2024. Em Pernambuco, o Polo Automotivo de Goiana também registrou desempenho positivo, com 28.656 veículos exportados no semestre, avanço de 65% em relação ao mesmo período do ano passado.

“O crescimento das exportações da Stellantis no Brasil é resultado de vários fatores, entre eles o aquecimento da demanda na Argentina, um dos nossos principais mercados externos. Além disso, o sucesso do portfólio das nossas marcas, com produtos amplamente reconhecidos e valorizados pelos clientes em toda a América Latina, como a Fiat Strada, o Jeep Compass e o Citroën Aircross, tem sido fundamentais para esse desempenho”, afirma Matias Merino, vice-presidente de Supply Chain para a América do Sul.

A Fiat Strada foi um dos principais destaques do período, tornando-se o veículo mais exportado pela companhia. Foram embarcadas 20.180 unidades para outros países, crescimento expressivo de 118% em relação ao mesmo semestre de 2024.

Paralelamente, a Stellantis iniciou a transformação de sua unidade em Córdoba, Argentina, em um hub de produção de picapes para exportação, com a transferência da fabricação da Fiat Titano da planta uruguaia da Nordex. A Titano é o primeiro modelo de uma nova família a ser montada na fábrica, como parte de um investimento de R$ 2 bilhões previsto até 2030. Com essa iniciativa, a Stellantis amplia a integração produtiva regional, melhora a eficiência logística e se consolida como protagonista nas exportações de veículos na América do Sul, unindo escala, diversidade de portfólio e visão estratégica de longo prazo.

Recorde de SKD

A internacionalização da Volkswagen Caminhões e Ônibus está ganhando tração. Entre o final de 2024 e o início de 2025, a VWCO registrou dois marcos importantes: o recorde de exportação de kits SKD (nome utilizado quando diferentes partes de um veículo são embarcadas para sua montagem final em fábricas de outros países), com 2.430 unidades embarcadas para mercados estratégicos, e a expressiva marca de 40 mil chassis Volksbus exportados — conquistas que consolidam sua presença global e reafirmam a força da engenharia brasileira.

O modelo de exportação em kits SKD, aliado a uma rede com pontos de atendimento em todo o mundo, permite superar barreiras logísticas e fortalecer o pós-venda — fatores que contribuíram para a liderança da marca em países como Peru e Costa Rica, além do fornecimento de 2 mil ônibus a Angola entre 2017 e 2024. Mais do que números, a VWCO demonstra protagonismo ao oferecer soluções acessíveis, robustas e sob medida para cada mercado.

A entrada em operação da linha de montagem na Argentina, somada às fábricas no Brasil e no México, além das parcerias comerciais na África do Sul e nas Filipinas, evidencia a maturidade da estratégia de internacionalização da VWCO. A empresa se destaca pela capacidade de adaptar seus produtos às exigências regionais, respeitando legislações, topografias e necessidades locais com flexibilidade e excelência técnica.

“Como reflexo de nossa estratégia internacional, temos superado ano a ano os nossos resultados. O Brasil continua a ser nosso maior mercado consumidor e, portanto, produtor, mas temos diversificado esse posicionamento. Especialmente em 2024, o início de nossa montagem na Argentina foi crucial, a demanda no país está forte e temos ganhado ritmo”, afirma Adilson Dezoto, vice-presidente de Produção e Logística da empresa.

Hoje, além da Argentina, a VWCO está habilitada para enviar kits SKD para montagem em sua fábrica no México e também em suas operações parceiras na África do Sul e nas Filipinas, de acordo com a demanda de cada mercado. Para essa ampliação das operações, a empresa aposta em novos conceitos e muita capacitação de seu time de forma a garantir o atendimento aos volumes maiores.

Renata Agostini assume a comunicação da Anfavea

São Paulo – A Anfavea anunciou Renata Agostini como sua nova diretora de comunicação. Ela sucede a André Jalonetsky, que ocupou a função por seis anos.

Com duas décadas de experiência na área de comunicação a executiva tem como missão ampliar os canais de diálogo da entidade com a sociedade e seus diferentes públicos de interesse.

Graduada em Jornalismo pela UFRJ, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Agostini foi colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN. Também trabalhou como apresentadora da CNN Brasil, repórter especial e colunista do Estadão, repórter na Folha de S. Paulo e nas revistas Veja e Exame.

Pioneira, Nissan diz ter dado uma pausa em sua oferta de elétricos no Brasil

Morungaba, SP – Uma das pioneiras em veículos elétricos no Brasil, com o Leaf em 2012, a Nissan fez o que considera uma “pausa” em sua oferta de eletrificados. Desde o fim do ano passado, quando a segunda geração do Leaf saiu do portfólio, não há mais híbrido ou elétrico disponível na linha local. A tecnologia e-Power, na qual veículo com tração 100% elétrica tem sua bateria recarregada por motor a combustão, chegou na América do Sul mas ainda não no Brasil.

Discreta quando o assunto são os planos futuros a companhia diz não ter, por ora, previsão de lançar no mercado brasileiro nem elétrico nem híbrido. Suas fichas foram depositadas em um projeto de pesquisa: a partir deste mês frota de 23 unidades do modelo 100% a bateria Ariya começa a circular para testes com funcionários e concessionários definidos por sorteio. Ao todo setenta veículos estarão nas ruas pelo período mínimo de um ano.

O Ariya, entretanto, não será comercializado no Brasil, garante a Nissan. Segundo o diretor de comunicação corporativa Rogério Louro não basta colocar um carro elétrico no portfólio: “A Nissan tem produto que poderia competir no mercado brasileiro, e não estou falando do preço, mas achamos que não cairia no gosto do consumidor local. E, da mesma maneira, o veículo que consideramos que agradaria não tem preço.”

O executivo observou que há muitas variáveis a serem consideradas antes de tomar decisão a este respeito: “Não basta ter vontade. Entre trazer e vender há um estudo que envolve estoque de peças para concessionários, mão de obra especializada, treinamento, investimento em ferramental. Isto tudo é somado ao preço, além da variação do dólar e a imagem de marca”.

Projeto pioneiro com taxistas

Em 2012 a Nissan estabeleceu parceria com taxistas para que 33 Leaf começassem a rodar em São Paulo e Rio de Janeiro, que se estendeu até 2016. Durante os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, os veículos foram usados para transportar os medalhistas brasileiros. Como lembrou Rogério Louro “o objetivo era adquirir experiência e obter dados”.

A autonomia da primeira geração testada pelos taxistas era de 160 quilômetros e, a da segunda, a que foi comercializada no Brasil de 2019 a 2024, passou para 300. E o veículo tinha preço por volta de R$ 300 mil.

Segunda geração do Nissan Leaf deixou de ser vendida no Brasil no fim do ano passado. Foto: Divulgação.

Pesquisa avançada será realizada por pelo menos um ano

O que a montadora denomina de laboratório sobre rodas, na experiência com o Ariya, avaliará questões como clima, dirigibilidade e outros pontos para analisar, por exemplo, se a autonomia de 300 a 400 quilômetros do ciclo americano será mantida no Brasil. 

“A tecnologia e-Force é o que há de mais moderno em termos de tração na Nissan”, afirmou Kátia Ribeiro, gerente sênior de marketing da Nissan na América Latina. “Com a mesma base usada na Fórmula E, une a capacidade de um SUV com a emoção e a precisão de um carro esportivo.”

nissan ariya lateral
Nissan Ariya será emprestado para funcionários e concessionários entrarem em contato com suas tecnologias. Foto: Soraia Abreu Pedrozo.

O e-4Orce, como a empresa escreve, é a tecnologia de tração integral a bateria avançada que melhora o controle e a estabilidade em veículos elétricos e híbridos e-Power.

A iniciativa da filial brasileira da Nissan, reforçou Louro, é inédita: “O principal objetivo é colher dados, pois o modelo é termômetro não só de soluções de eletrificação mas, também, de tecnologia.”

Por que a empresa não planeja comercializá-lo por aqui depois deste período? Segundo Louro a iniciativa da pesquisa “queimaria a largada”: após quase um ano circulando pelas ruas e estradas brasileiras, em testes, lançar o Ariya seria como colocar um carro velho no portfólio, amplamente visto pelo consumidor e pelos concorrentes.

Durante o período dos testes serão avaliadas também as tecnologias de automação que não têm legislação no Brasil, como o ProPilot 3, em que o carro mantém a trajetória sem o uso das mãos no volante. Embora não exista navegação por satélite por aqui, em ambiente controlado isto será possível.

O Ariya foi apresentado a jornalistas e a reportagem de Agência AutoData pode experimentá-lo por um trecho de estrada e comprovar a potência do motor, que vai de zero a 100 km/h em cinco segundos.

Além de ir de zero a 100 km em 5 segundos Nissan Ariya traz o que há de mais novo em tecnologia. Foto: Soraia Abreu Pedrozo.

Além do amplo teto solar panorâmico, que deixa o interior do veículo bastante iluminado, bancos elétricos com memória podem ser aquecidos ou refrigerados – inclusive os traseiros, e o retrovisor inteligente, que na verdade é uma câmara, repete a fórmula do Leaf. 

Dentre tantos predicados há também a câmara de 360 graus, tela integrada, console central que desliza automaticamente e o reconhecimento de placas. Lançado em 2022 o modelo é comercializado no Japão, onde é fabricado, na Europa e nos Estados Unidos, mercado em que é vendido por em torno de US$ 40 mil.

Mercedes-Benz é a campeã geral do Selo Maior Valor de Revenda Comerciais 2025

São Paulo – Dois modelos Mercedes-Benz foram os campeões gerais da décima-primeira edição do Selo Maior Valor de Revenda – Veículos Comerciais, concedido pela Agência AutoInforme. Com desvalorização de 5,1% nos últimos três anos o Sprinter Chassi foi o vencedor em Utilitários de Carga e o Accelo 1016, com surpreendente valorização de 1,5% no período, ganhou em Caminhões.

Os troféus foram entregues aos vencedores de treze categorias na sexta-feira, 12, em São Paulo. Segundo a Agência AutoInforme a Mercedes-Benz conquistou o nono título de campeã geral na história da premiação. Para formar o índice foram considerados os preços médios dos veículos 0 KM em julho de 2022 e seus modelos correspondentes com três anos de uso, ou seja, em junho de 2025.

Neste ano foram analisados 75 modelos, dos quais 56 caminhões e dezenove utilitários. Veja os vencedores de cada categoria:

Utilitários
Camioneta de Carga:
Mercedes-Benz Sprinter Chassi -5,1%
Furgão de Carga
: Mercedes-Benz Sprinter Furgão -6,6%
Furgoneta de Carga: Fiat Fiorino -18%
Furgoneta de Carga Elétrica: Citroën Jumpy Furgão -39,7%
Minibus: Renault Master Minibus -6%

Caminhões
Leve: Mercedes-Benz Accelo 1016 +1,5%
Semileve: Iveco Daily -12,5%
Médio: VW Delivery 11-180 -5,2%
Semipesado: VW Constellation 24-280 -6,4%
Pesado até 400 cv: Mercedes-Benz Atego 2730 -12%
Pesado de 401 cv a 500 cv: Scania R-450 – 14,3%
Pesado acima de 501 cv: Scania R-540 -14,3%
Elétrico: VW e-Delivery -12,9%

Vendas de veículos crescem 27% no mercado peruano em agosto

São Paulo – Mantendo a trajetória de crescimento no ano o mercado de veículos leves do Peru registrou 16,2 mil vendas em agosto, o segundo melhor resultado do ano, atrás apenas de janeiro, de acordo com dados divulgados pela AAP, Associação Automotiva do Peru. Na comparação com agosto do ano passado houve expansão de 26,7%, e de 8,6% sobre julho.

No acumulado até agosto as vendas somaram 120 mil unidades, volume 20,6% superior ao do mesmo período do ano passado. A AAP destacou a possibilidade de o país registrar o seu novo recorde anual de vendas em 2025.

As vendas de caminhões em agosto somaram 1,7 mil unidades, incremento de 38,1% sobre idêntico mês do ano passado. Na comparação com julho houve estabilidade. No acumulado do ano foram comercializadas 12,9 mil unidades, crescimento de 28,9% na comparação com iguais meses de 2024.

A demanda por ônibus cresceu 30,8% em agosto, chegando a 289 unidades, volume que na comparação com julho foi 11,3% menor. No acumulado dos oito primeiros meses do ano houve crescimento de 35,9% e as vendas chegaram a 2,5 mil unidades.

Vendas de pneus caem 1% até julho

São Paulo – As vendas de pneus no Brasil caíram 0,8% de janeiro a julho, na comparação com igual período do ano passado, somando 22 milhões 442 mil unidades, de acordo com dados da Anip, entidade que representa as fabricantes nacionais. O recuo foi puxado pelo segmento de reposição, que registrou queda de 6,1% no período, com 14 milhões 716 mil pneus vendidos, enquanto que as entregas para as montadoras somaram 7 milhões 725 mil e avançaram 11%:

“A indústria nacional segue sofrendo os impactos causados pelas importações, principalmente, de pneus de origem asiática, muitas vezes com valores abaixo do custo, e afetando duramente a indústria, empregos, investimentos e reduzindo a compra de matérias-primas locais”, disse o CEO da entidade, Rodrigo Navarro. “E agora enfrenta um desafio adicional, das tarifas de 50% e 25% impostas pelo governo dos Estados Unidos.”

A Anip mudou a sua forma de divulgação dos dados e, agora, não informa mais as vendas de pneus agrícolas, que junto com os pneus de motocicletas não são somados nas vendas gerais, alegando compliance e distorções das estatísticas setoriais.

O segmento de pneus de passeio, que considera automóveis e comerciais leves, somou  18 milhões 680 mil vendas de janeiro a julho, leve queda de 0,1% na comparação com iguais meses do ano passado. A retração também foi puxada pelo segmento de reposição, com queda de 5,7% e 12 milhões 65 mil vendas, e as entregas para as montadoras tiveram incremento de 12,1%, com 6 milhões 614 mil unidades comercializadas.

No segmento de carga as vendas caíram 4,3% até julho, chegando a 3 milhões 762 mil, seguindo a mesma dinâmica das vendas totais e do segmento leve: as entregas para montadoras cresceram 4,6%, somando 1 milhão 111 mil unidades, e as entregas para a reposição caíram 7,6% chegando a 2 milhões 650 mil pneus.

As vendas de pneus de motos, divulgadas separadamente do total, somaram 5,3 milhões de unidades na reposição, queda de 10,9%. Os números de entregas para as montadoras não foram revelados.

Audi abre pré-venda do novo Q5

São Paulo – O novo Audi Q5 já está em pré-venda no mercado brasileiro, com duas opções de carroceria: SUV ou Sportback. A terceira geração do modelo é mais potente e é produzida na plataforma PPC, plataforma premium para veículos a combustão. É o primeiro SUV a sair da nova linha.

O Q5 chega ao Brasil com a nova identidade visual da Audi, alinhada a outros modelos produzidos na nova plataforma, como Q6 e-tron e os novos A5 e A6 e-tron. Sob o capô o veículo traz a nova geração do motor EA 888 2.0 TFSI, a evo5, com potência de 272 cv, contra 265 cv da anterior, e com câmbio automático de sete marchas.

Na carroceria SUV o Q5 pode ser reservado por R$ 400 mil, enquanto a Sportback custa R$ 430 mil, mas esses preços são promocionais e válidos apenas até o final de setembro nas quarenta concessionárias que a Audi tem no País.