São Paulo – O mercado brasileiro de veículos manterá sua trajetória ascendente em 2019, embora em ritmo menos acentuado. Segundo as projeções divulgadas por Rogelio Golfarb, vice-presidente de relações governamentais da Ford, na quinta-feira, 13, o mercado avançará de 10% a 12% no ano que vem, para 2 milhões 830 mil a 2,9 milhões de unidades.
Este ano as vendas fecharão com alta de 15% a 16%, na casa das 2,6 milhões de unidades. A má notícia vem da Argentina: após um recuo de 10% a 12% este ano a Ford acredita em tombo de 20% a 25% no ano que vem, 590 mil a 640 mil unidades comercializadas: “A retração do mercado argentino afetará a produção brasileira. A Argentina não começará sua recuperação no ano que vem”.
Golfarb não divulgou estimativas de produção, mas ressaltou que o setor automotivo é o grande puxador do crescimento da produção industrial brasileira – que este ano fechará com 1,8% de alta sobre 2017: “A produção automotiva avança na casa dos 15,8% em 2018. Ela é responsável por 70% do crescimento da indústria, no total”.
Da mesma forma as vendas ao mercado doméstico de veículos leves são puxadas pelo segmento de frotistas: enquanto o varejo avançou 9,7% no acumulado do ano sobre igual período de 2017, as vendas diretas cresceram 24,3%, superando a marca de 1 milhão de unidades.
“63% do crescimento do mercado veio das vendas diretas. A questão do crédito será o ponto predominante para maior ou menor participação nas vendas do varejo em 2019.”
Durante seu tradicional encontro de fim de ano com jornalistas, em São Paulo, a Ford divulgou também algumas das novidades que protende lançar no mercado no ano que vem. A primeira, já anunciada no Salão do Automóvel de São Paulo, é a versão ST do Ford Edge. A outra também estava no estande da empresa no evento: o conceito picape Ranger Storm teve a sua produção confirmada e chega no fim de 2019, segundo o presidente Lyle Watters.
Foto: Divulgação.
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