São Paulo — As vendas de automóveis e comerciais leves no Chile somaram 178,9 mil unidades de janeiro a junho, crescimento de 74,1% ante iguais meses de 2020, impulsionadas pela baixa base comparativa do primeiro semestre do ano passado, que passou pelo forte impacto da pandemia da covid-19. Os dados foram divulgados pela Anac, Associação Nacional Automotiva do Chile.
Diante desse resultado a entidade revisou, novamente, suas projeções para as vendas desse segmento, com expectativa de 380 mil entregas até dezembro, contra 362 mil que eram esperadas em maio, indicando um segundo semestre ainda mais aquecido. A primeira projeção, divulgada em janeiro era de 371,1 mil vendas.
Nesse período o segmento que mais cresceu foi o de SUVs, alta de 99,5% ante o primeiro semestre do ano passado, com 73,9 mil vendas. Os veículos comerciais cresceram 77,1%, somando 20,8 mil unidades, e na terceira posição estão as picapes, com vendas 65,4% maiores e 30 mil entregas.
Até junho a Chevrolet manteve com folga a sua liderança de mercado no Chile com 19,5 mil vendas. Em segundo lugar ficou a Hyundai com 12,3 mil veículos, seguida de perto pela Nissan, que comercializou 12,1 mil unidades.
No segmento pesado a demanda por caminhões cresceu 69,3% até junho, com 7,4 mil vendas e nova projeção de vender 15,4 mil unidades até dezembro, seguindo a tendência de maior volume de negócios no segundo semestre.
A notícia ruim foi gerada pelo segmento de ônibus, que registrou queda de 29,1% de janeiro a junho, com 882 unidades comercializadas.
Junho — No mês passado as vendas de automóveis somaram 35,5 mil unidades, crescimento de 295,7% ante junho de 2020 por causa da base baixa. Já os caminhões somaram 1,4 mil vendas, incremento de 112,2%, enquanto os ônibus recuaram 73,3% com 159 unidades entregues.
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