São Paulo – A recuperação do segmento de ônibus foi sentida no balanço da Marcopolo, cuja receita líquida no primeiro trimestre expandiu 72,5% em comparação com igual período em 2022, totalizando R$ 1 bilhão 650 milhões. O lucro líquido de janeiro a março atingiu R$ 236,3 milhões, com margem de 14,3%, enquanto que um ano atrás o volume foi R$ 98 milhões, com margem de 10,2%.
O EBITDA alcançou R$ 292,8 milhões, com margem de 17,7%, sendo que no primeiro trimestre do ano passado somou R$ 51,3 milhões, com margem de 5,4%.
Nos três meses iniciais de 2023 investiu R$ 37,1 milhões em sua operação. A produção de ônibus avançou 12,4% com relação aos três meses iniciais de 2022, com 3 mil 465 unidades. No Brasil foram fabricadas 2 mil 975 unidades, 9,6% mais que no primeiro trimestre do ano passado.
Na avaliação do CEO da Marcopolo, André Armaganijan, o período foi positivo principalmente pelas vendas do G8, que representaram mais de 70% dos rodoviários pesados da companhia: “Além disso o setor de fretamento continuou com bom desempenho. Nos urbanos tivemos ambiente crescente no volume de vendas, impulsionados pelo retorno ao trabalho presencial, bem como a aplicação de subsídios e investimentos diretos dos munícipios”.
No Exterior a produção expandiu 32,8%, totalizando 490 unidades. Destaque para a Marcopolo México, que com vendas de produtos de maior valor agregado reverteu prejuízo de R$ 2,4 milhões de janeiro a março de 2022 para resultado positivo de R$ 11,4 milhões.