A Michelin lançou na quinta-feira, 2, a linha Agilis, destinada ao segmento de furgões e vans. A unidade industrial de Itatiaia, RJ, será responsável por 80% da produção dos pneus Agilis para abastecimento do mercado brasileiro e demais países da América do Sul. O restante virá de fábricas europeias, revela Anoildo Mattos, gerente de marketing para pneus de passeio e caminhonete da Michelin América do Sul:
“Com essa nova linha seguimos em frente com nosso propósito de ocupar em 100% a capacidade instalada de 20 mil toneladas/ano na fábrica do Interior fluminense, inaugurada em 2012”.
Sem revelar números específicos da nova linha, seja de produção ou de perspectiva de vendas, o executivo limitou-se a dizer que a empresa quer ampliar sua participação de mercado na reposição, à qual destinam-se os pneus da nova linha. O preço sugerido na opção 15 polegadas é de R$ 500.
“Grande parte das capitais brasileiras apresenta algum tipo de restrição ao trânsito de veículos de carga e, com isso, as vendas de comerciais leves têm perspectiva de crescimento anual na faixa de 5% nos próximos cinco anos”, comentou Mattos, citando dados da consultoria Global Insight.
Os novos pneus, segundo o gerente, visam justamente atender aos profissionais que têm no veículo o seu instrumento de trabalho e, por isso, precisam de produtos que ofereçam melhor relação custo-benefício. De acordo com dados da Michelin os pneus Agilis propiciam economia de 2% em consumo de combustível com relação à concorrência, têm durabilidade 40% superior e distância de frenagem até sete metros menor em pisos molhados.
Os dados, segundo Mattos, foram obtidos a partir de testes feitos por dois institutos independentes da Alemanha, Tüd Süd AG e Dekra, que compararam os pneus Michelin com similares adquiridos no mercado brasileiro na dimensão 195/75 R16:
“Este desempenho superior se deve à tecnologia Compactread, uma combinação de uma escultura com mais borracha e um reforço pelos blocos, que minimiza possíveis deformações, aumentando a área de contato com o solo e maximizando a aderência”.
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