AutoData - Continental espera crescimento de até 3% para o mercado de pneus
Mercado
23/11/2017

Continental espera crescimento de até 3% para o mercado de pneus

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Foto Jornalista  Caio Bednarski

Caio Bednarski

Os sinais de recuperação da economia brasileira levam fabricantes de veículos e seus fornecedores a traçar cenário positivo para os negócios em 2018. Renato Sarzano, vice-presidente de pneus da Continental na América do Sul, por exemplo, engrossa o coro dos executivos otimistas:

 

“O mercado de pneus está muito ligado ao PIB. Isto é: historicamente, quando a economia cresce nosso mercado também aumenta. Esperamos que o segmento de pneus cresça de 2,5% a 3% no ano que vem, assim como o PIB”.

 

Ele abriu espaço para a expectativa de elevação nas vendas de pneus para montadoras, as OEM, amparada na potencial reação do mercado de veículos novos. E apontou para a estabilidade do mercado de reposição.

 

Sarzano acredita piamente no crescimento do mercado de automóveis em 2018. Sem cravar números ele destaca alguns segmentos: “A venda de SUVs e de picapes é a que deve ter mais crescimento. Já não acredito no crescimento do segmento de entrada: deve ficar como está”.

 

Para atingir essas expectativas ele observa que seu ponto de vista é formado por alguns fatores: “O mercado está represado, muitas empresas precisam comprar e renovar suas frotas, e isso deve aquecer as vendas. A taxa de juros baixa também ajuda nas promoções e, consequentemente, a atrair clientes”.

 

Rogério Sarzano também considera que haverá um descolamento da economia com relação à política, mesmo com as eleições do ano que vem, diferentemente do que ocorreu em 2014: “Ano de eleição traz uma imprevisibilidade natural, mas acho que o mercado será pouco afetado na comparação com 2014, pois a economia dá sinais de ter vida própria e a eleição será menos impactante. Mas os indicadores econômicos precisam ser bons como são hoje”.

 

Sarzano também falou sobre a expectativa para a liberação de crédito e a geração de empregos: “Se o PIB crescer mais gente voltará a trabalhar e, com isso, fica mais fácil obter crédito. Se tiver crédito disponível e as pessoas estiverem com a ficha limpa para adquirir a indústria andará para frente”.

 

Foto: Divulgação.