Durante a apresentação da linha 2018 Passat, sedã de luxo que ganhou mais tecnologia e passa a ser ofertado em apenas uma versão – com redução de preço de R$ 13 mil ante as opções ano-modelo 2017 – o presidente da VW, Pablo Di Si também falou sobre a integração dos mercados na região.
Ele usou outro produto para exemplificar a importância de uma produção regional ainda mais integrada, independente da fabricante. Recém-lançada no mercado brasileiro a picape Amarok V6, um dos vinte novos produtos da ofensiva VW na região – o Passat 2018 não está nessa conta –, pode ser beneficiada com o início da produção de diversos concorrentes. O raciocínio de Di Si é simples e objetivo:
“A nacionalização de componentes para picapes na Argentina pode atender não apenas os novos produtos da concorrência, mas nós também. Podemos usufruir dessa cadeia, assim como eles têm agora a possibilidade de utilizar alguns de nossos fornecedores. Isso é bom para competição, para o fortalecimento do parque produtivo e deveria contribuir para reduzir os preços neste segmento”.
O presidente da VW refere-se à picape Nissan Frontier em nova geração, que compartilhará a produção com dois produtos inéditos de marcas distintas: a picape Renault Alaskan e a picape Mercedes-Benz Classe X. A Frontier e a Alaskan devem ser lançadas ainda este ano, provavelmente durante o Salão do Automóvel, e a primeira picape da Mercedes-Benz pode chegar ao mercado até o segundo semestre de 2019.
“Eu gosto de competição. Mais competidores é melhor para nossa estratégia”. Di Si espera que a sua picape, a Amarok, dê um salto em vendas no mercado interno este ano. Em 2017 foram vendidas 14 mil unidades, segundo a VW. A expectativa é de que este ano sejam 20 mil unidades no Brasil. “Eu já fiz o pedido para a fábrica”.
Passat 2018 – Pouca coisa mudou. O mais importante do sedã de luxo está na inclusão de diversos itens de tecnologia, como o ACC, o assistente de condução, o painel digital programável, além de tela de 9,2” que, segundo a VW, oferece a opção de comandar estações de rádio e outras funções do console por meio de gestos com as mãos – sem tocar a tela, portanto.
E agora só há uma versão para o consumidor: a Highline. Ela custa R$ 164,7 mil, com todos os itens de série – R$ 13 mil mais em conta que a mesma versão vendida até então. O cliente precisa apenas o banco de couro nas cores preto ou bege e o único opcional é o teto solar.
Foto: Divulgação.
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