São Paulo – As vendas de veículos importados deverão somar 50 mil unidades este ano, um crescimento de 33% com relação ao ano passado, segundo projeções divulgadas pela Abeifa, que representa as importadoras, na quarta-feira 9. De todo modo o presidente José Luiz Gandini, considera prematuro definir essa meta, pois não se sabe como o mercado se comportará.
Segundo Gandini, é preciso aguardar as medidas do governo. A entidade estima dólar em torno de R$ 3,75 – com base nos dados do Banco Central e do mercado financeiro, que projeta a moeda estadunidense oscilando de R$ 3,70 a R$ 3,80. “Caso mantenha este patamar, conseguiremos alcançar 50 mil veículos vendidos”.
Com relação a produção nacional das associadas da Abeifa, a estimativa é de salto de 132%, chegando a 55 mil unidades. O crescimento será puxado pela Caoa Chery, que pretende produzir 40 mil automóveis no Brasil.
No ano passado a expectativa da Abeifa era vender 40 mil unidades importadas. Em outubro, durante entrevista à AutoData, Gandini ainda acreditava que seria possível, mesmo com a volatividade do dólar. Mas o patamar não foi alcançado: foram licenciados 37 mil 582 automóveis importados em doze meses, 6% a menos que o projetado, representando 1,5% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil.
“Após o fim dos 30 pontos porcentuais adicionais do IPI, nós acreditávamos que seria possível vender 40 mil unidades no ano. O, dólar que chegou a R$ 4,20, foi o vilão da vez e dificultou os negócios dos importadores no País. Isso se somou à greve dos caminhoneiros, Copa do Mundo e cenário político adverso, que também prejudicaram as vendas”.
Considerando apenas os números de dezembro, foram licenciados 2 mil 436 automóveis importados, expansão de 25,3% ante o mesmo mês do ano anterior e de 9,5% na comparação com novembro.
Foto: Divulgação.
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