Ribeirão Preto, SP – Uma das novidades apresentadas pelo Grupo AGCO na Agrishow 2019, feira dedicada ao agronegócio de Ribeirão Preto, SP, tinha DNA brasileiro: a plantadeira dobrável Momentum, lançada pelas três marcas – Fendt, Massey Ferguson e Valtra – foi desenvolvida pela engenharia brasileira, pensando no mercado brasileiro.
Será produzida na fábrica de Ibirubá, RS, para as três marcas e de lá a responsabilidade será de cada equipe comercial. Posicionamento de preço, prospecção de cliente e até a busca por mercados fora do Brasil. Algo que está na mira de todas.
Segundo Alfredo Jobke, diretor de marketing da AGCO para a América do Sul, a ideia é explorar diversos mercados a partir da produção local. Já começou com a Massey Ferguson, que aproveitou a Agrishow para apresentar a Momentum a clientes internacionais:
“Exportaremos para diversos países da América do Sul e México. Depois disso, avançaremos para América do Norte e Europa porque esse produto foi desenvolvido para ser global”.
A Fendt quer, primeiro, focar o mercado nacional – natural para uma empresa que está se relançando por aqui. Mas José Galli, diretor da empresa para a América do Sul, admitiu que olhará para outros mercados do continente.
“Nossas vendas no País começarão em 2020. Depois que estruturarmos nossa rede de lojas e a carteira de clientes avançaremos para outros mercados com a nova plantadeira e os demais produtos. O primeiro país do continente que receberá nossas máquinas será a Argentina, mas não temos data definida para isso”.
A plantadeira vendida pela Fendt terá um diferencial, que é a capacidade de plantar e adubar ao mesmo tempo. As oferecidas pela Massey Ferguson e Valtra só fazem o plantio.
Douglas Vincensi, diretor de marketing de tratores, implementos de plantio e fenação da AGCO, destacou que para a Valtra o lançamento é um marco histórico e exportar faz todo o sentido, pois a máquina oferece tecnologias usadas em outros mercados.
“Essa plantadeira é dedicada para agricultura digital, que garante mais produtividade e menos desperdício de recursos, com desenvolvimento focado na nova era da agricultura”.
O diretor também ressaltou que o fato dela ser dobrável é bastante inovador, pois faz com que uma máquina grande tenha apenas 3,6 metros de largura quando está fechada, ocupando menos espaço para o armazenamento.
Foto: Divulgação.
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