São Paulo – As fabricantes de veículos argentinas produziram 86,4 mil veículos leves e utilitários no primeiro semestre, informou balanço divulgado pela Adefa, a associação que representa as montadoras locais. O volume foi 46% inferior ao registrado nos primeiros seis meses do ano passado.
Na sequência da retomada da produção das fábricas, que pararam em abril e voltaram no fim de maio, em junho a produção somou 15,7 mil unidades, três vezes mais do que no mês anterior e 34,5% menos do que em igual mês de 2019.
O recém empossado presidente da Adefa, Daniel Herrero, admitiu que o reinício será gradual: “Estamos conscientes que demandará muito tempo para voltarmos ao volume anterior”, afirmou, em nota. “Precisamos avançar nas propostas de trabalho com o Ministério do Desenvolvimento Produtivo e outras áreas do governo para promover o projeto de lei que declara o setor automotivo como estratégico e assentar as bases para o futuro da nossa atividade”.
As exportações, que sempre representaram importante fatia do volume que sai das fábricas argentina, recuaram 50,6% de janeiro a junho. Os embarques somaram 53,2 mil unidades, das quais 6,9 mil em junho, queda de 60,5% na comparação com igual mês de 2019 e 113% a mais do que em maio.
As vendas domésticas no semestre, segundo a Acara, chegaram a 153,1 mil veículos, 38,7% abaixo do primeiro semestre de 2019. Em junho foram vendidas 37 mil unidades, 2,3% a mais do que em junho de 2019 e 74,3% acima de maio.
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