São Paulo – A Anfavea organizou na quinta-feira, 8, um seminário online para debater o novo Plano Safra 2021/2022, as novas demandas, novas soluções e novas perspectivas do agronegócio nacional. Um dos desafios do País é atingir a marca de 300 milhões de toneladas de grãos na colheita da safra 2024/2025: a projeção anterior era para a safra 2027/28, mas foi antecipada por Tereza Cristina, ministra da Agricultura.
A meta foi considerada possível por todos os envolvidos no evento. Rodrigo Junqueira, vice-presidente da AGCO, Vilmar Fistarol, presidente da CNH Industrial para a América Latina, Odair Renosto, presidente da Caterpillar, e Toshiro Okada, presidente da Komatsu no País, participaram do primeiro painel, que tinha foco em debater os avanços da conectividade no campo; A tecnologia embarcada nas máquinas é cada vez maior e ajuda a elevar a produtividade nacional, ponto fundamental para a meta de colher as 300 milhões de toneladas até 2024/2025.
Outro tema debatido durante o painel foram os pontos de atenção do setor de máquinas agrícolas e de construção, que assim como todo o setor automotivo vive uma grande crise na cadeia de fornecimento global, afetada pela pandemia.
A curto e médio prazos será necessário identificar possíveis gargalos na cadeia de fornecimento e trabalhar para encontrar soluções. Setores como o de borracha, vidro e fundição já estão no radar das empresas, depois dos problemas apresentados desde o ano passado.
O painel de encerramento contou com Héberson Góes, presidente do Banco CNH Industrial, Paulo Schuch, diretor comercial da AGCO Finance, Jorge Abibe, diretor administrativo do Banco Caterpillar, e Paulo Alves, diretor administrativo do Banco Komatsu. Todos confirmaram uma grande demanda por parte dos produtores rurais, que muitas vezes não encontram recursos disponíveis no Moderfrota e buscam linhas alternativas.
Ao longo do Plano Safra 2021/2022 os executivos garantiram que as instituições estão prontas para seguir ofertando linhas de crédito que sejam atrativas para os agricultores, que deverão manter a grande procura por financiamentos para investimentos em novas máquinas e em outras áreas de seu cultivo.
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