São Paulo — As vendas de veículos importados das treze marcas associadas à Abeifa, entidade que representa os importadores, desaceleraram em julho, somando 2 mil 555 unidades, recuo de 3,7% ante junho, e de 9,8% ante igual mês de 2020.
João Oliveira, presidente da Abeifa, disse, sobre o resultado mensal, que "para as importadoras as vendas foram inibidas por falta de vários modelos. O abastecimento instável de peças e de componentes ainda tem causado impactos à produção de nossas matrizes. Mas entendemos que o setor consegue se recuperar nos próximos meses porque há uma demanda reprimida".
A projeção da Abeifa é vender 30 mil veículos até dezembro, daí a expectativa de recuperação nos próximos meses. Se o ritmo registrado até julho for mantido, porém, o segmento não chegará a esse volume.
Nos sete primeiros meses do ano foram comercializadas 15,7 mil unidades, incremento de 9,9% na comparação com igual período de 2020. A Volvo liderou as vendas de janeiro a julho, com 4,5 mil unidades emplacadas, seguida pela Kia, 2,7 mil, e pela BMW, com 2 mil 439 unidades, 35 a mais do que a Porsche, o que lhe garantiu o terceiro lugar.
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