São Paulo – A thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo alcançou, em junho, o marco Zero Aterro, quando 100% dos resíduos ali produzidos são reciclados e deixam de ser destinados a aterros sanitários. A fábrica de Campo Limpo Paulista, SP, a primeira do grupo fora da Europa, completa 60 anos em 2021 e conquistou a marca após um trabalho de pelo menos quatro anos, quando deu início aos esforços para a sustentabilidade ambiental.
Foi um conjunto de atividades, conforme contou o dirigente da unidade, José Carlos Cappuccelli. A diretoria entendeu que a unidade dependia demais do rio Jundiaí e buscou reduzir a captação das águas, passando a tratar parte para reuso.
“Conseguimos reduzir em 70% a captação de água do rio Jundiaí”, disse Cappuccelli. “Aí pegamos gosto: passamos a conscientizar os funcionários da importância da reciclagem, investimos em coleta seletiva, enviamos resíduos orgânicos para a compostagem.”
Já havia em Campo Limpo Paulista uma ETEI, Estação de Tratamento de Efluentes Industriais, que tratava três tipos de efluentes: hoje, são sete. A ela se juntaram uma ETO, Estação de Tratamento de Óleo, e uma ETA, Estação de Tratamento de Água. Tudo o que passa pela linha de produção é tratado e, se possível, reutilizado.
Até o ano passado 99,5% dos resíduos eram reciclados. Em junho passou a 100%: “É a nossa primeira fábrica zero aterro no Brasil”.
A iniciativa faz parte dos esforços da thyssenkrupp de, até 2030, reduzir em 30% as emissões diretas de CO2 relacionadas aos processos produtivos e à energia utilizada, além de emitir 16% menos CO2 nas atividades chamadas indiretas, ou seja, não controladas pela empresa.
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