Inaugurado recentemente local já tornou-se centro global de competência para suspensão de pesados
São Paulo – O desenvolvimento global de produtos para a suspensão de veículos pesados da thyssenkrupp tem, no Brasil, seu centro de competência, que apoia todo o trabalho realizado mundialmente. Este ano a companhia inaugurou, em São Paulo, o seu Tech Center, que promete dar vantagens competitivas a seus clientes locais.
O Tech Center está instalado na sexagenária fábrica paulistana que faz parte da divisão Springs & Stabilizers, que fica quase na divisa com São Bernardo do Campo. Lá a equipe simula, por exemplo, 100% de testes em um campo de provas com uma máquina moderna, importada da Alemanha, única na América Latina. Além dos tradicionais testes de bancadas, que auxiliam no desenvolvimento de componentes para fabricantes de veículos e de implementos rodoviários.
A reportagem da Agência AutoData visitou o Tech Center. Para instalar a máquina foi preciso rebaixar e reforçar o piso da área, que ocupa um espaço dentro de um dos prédios produtivos da fábrica em São Paulo. Ela pode operar por dias seguidos com o mesmo projeto, a depender das necessidades de cada cliente.
“Aqui há muito desenvolvimento regional e estamos próximos de todas as montadoras”, disse Sérgio Savazzi, CEO da divisão no Brasil. “Podemos fazer desenvolvimento conjunto com nossos clientes e isso dá vantagem competitiva na hora de negociar novos contratos.”
A Springs & Stabilizers opera em duas fábricas no País, uma em São Paulo, onde estão concentradas as operações de veículos comerciais pesados, e uma em Ibirité, MG, dedicada à linha leve. Há equipes de desenvolvimento nas duas unidades e elas trabalham integradas. São mais de trinta projetos em desenvolvimento pela área de engenharia da companhia.
No caso dos pesados, segundo Savazzi, 100% das montadoras são atendidas pela thyssenkrupp. A companhia fornece molas e barras estabilizadoras de diversos portes.
O Tech Center é motivo de orgulho para Savazzi não só pelo seu porte mas pela importância que já tem dentro da thyssenkrupp. A companhia investe, anualmente, em torno de 3% de seu faturamento global em pesquisa e desenvolvimento.