São Paulo – O presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, demonstrou mais uma vez seu tradicional otimismo na indústria nacional e no Brasil ao participar do Congresso AutoData Perspectivas 2023. Ele acredita que a indústria nacional tem capacidade para, nos próximos anos, quando passado o efeito Euro 6, produzir de 150 mil a 170 mil caminhões e ônibus.
Para o ano que vem o executivo enxerga o copo meio cheio, e elencou uma série de fatores para justificar seu otimismo: redução da taxa de juros, retomada da economia com crescimento do PIB em 2022 e 2023, sequência do bom momento do agronegócio, crescimento maior do que o esperado da construção civil, aumento dos investimentos em infraestrutura, continuidade do programa Caminho da Escola.
Falando especificamente da VW Caminhões e Ônibus o presidente vê possibilidades de crescimento com a maior demanda pelo e-Delivery e por novos modelos de negócio como aluguel de veículos pesados:
“Se dependesse só do PIB o mercado cresceria no ano que vem, mas há outros efeitos para 2023, como a chegada do Euro 6 com novo preço, falta de componentes, a dúvida sobre o fim da guerra na Ucrânia e um possível repique de covid-19 em alguma região do mundo, o que afetaria a cadeia global de abastecimento”.
Cortes também falou sobre os planos da empresa para os próximos anos, com potencial para dobrar de tamanho, usando a receita para a sua internacionalização: “Adaptar nossos produtos para atender às necessidades de cada região e avançando no mercado internacional ganharemos escala, o que elevará nossa competitividade do mercado brasileiro”.