Meteor é a aposta na internacionalização da VW Caminhões e Ônibus

Resende, RJ – Uma das grandes apostas da Volkswagen Caminhões e Ônibus no mercado interno, o extrapesado Meteor, também será uma das vedetes do portfólio de exportação da empresa. O objetivo, de acordo com o vice-presidente de vendas, marketing e serviços, Ricardo Alouche, é que tudo o que for produzido no Brasil também seja ofertado a outros países, principalmente na América Latina:

“A família Meteor crescerá ao seu tempo. Teremos outras versões a serem lançadas nos próximos dois anos. E vamos oferecer as novas versões também a outros mercados”.

Na Argentina, apesar do início da montagem de caminhões Constellation e Delivery aguardada para o segundo semestre em Córdoba, em um primeiro momento o Meteor continuará sendo exportado.

Sobre a demora de o Meteor chegar à Argentina, o que aconteceu há pouco tempo, Alouche disse que isto se deveu à falta de capacidade de atender a demanda doméstica, foco principal da produção.

Segundo o executivo o Meteor foi um grande sucesso no Brasil, dos quais foram vendidas 10 mil unidades em dois anos, o que fez com que os fornecedores não conseguissem atender ao repentino aumento da demanda.

“Agora estamos preparados. O primeiro passo foi a Argentina que, em tese, é o nosso maior mercado de exportação. Também já o levamos para o Uruguai. Gradativamente ele tomará conta dos países em que a montadora opera.”

No México não chegou ainda porque, das quatro marcas do Grupo Traton, todas estão no país. Então é preciso fazer estudo detalhado para que uma não brigue com a outra, apontou o vice-presidente. Mas lá já está à venda toda a linha Constellation e Delivery.

“Assim como ocorria no Brasil até o lançamento do Meteor no México somos responsáveis pelas vendas do MAN TGX. Se trouxermos o MAN da Alemanha para cá pagaremos 35% de imposto, porém, devido a acordos bilaterais, de lá para o México não se paga nada. Por isto vale a pena. Se enviarmos o Meteor daqui, com a cadeia de impostos que temos, ele corre o risco de chegar mais caro do que o MAN.”           

Dentro do programa de internacionalização da Volkswagen Caminhões e Ônibus a missão da companhia, conforme Alouche, é ser a marca número 1 na América Latina.