São Paulo – Boa parte das fichas da BorgWarner estão depositadas na eletrificação nos próximos anos. A projeção da companhia é que 45% de seu faturamento venham da venda de componentes híbridos e elétricos em 2030. No passado ficou em 3% e em 2025 a projeção é chegar a 25%. Para alcançar a meta dois caminhos foram traçados: crescimento orgânico dos negócios e aquisição de outras companhias, como a Akasol, grande responsável pela fábrica nacional de baterias para veículos pesados que será instalada em Piracicaba, SP.
“Nossa projeção interna é de que os veículos eletrificados cheguem a 40% do mercado global em 2030”, disse Marcelo Rezende, diretor para sistemas de baterias da BorgWarner no Brasil. “O tíquete médio dos nossos negócios nesse segmento também vai crescer, sendo três vezes maior do que nos veículos a combustão interna a partir de 2025. É mais um motivo para investirmos na eletrificação.”
Mas o segmento a combustão seguirá sendo de grande importância para a BorgWarner até 2030, com maior participação ainda no seu faturamento. Dessa forma a empresa também quer investir na otimização do seu portfólio para continuar atendendo a todo o tipo de demanda do setor automotivo, e também mira possíveis aquisições que sejam relevantes para os seus negócios.