São Paulo – Em novembro as onze marcas filiadas à Abeifa, Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, comercializaram 1 mil 818 veículos, volume 21,1% inferior ao registrado em outubro e 3% menor que o do mesmo mês em 2021. No acumulado do ano foram emplacados 18 mil 835, o que significa 19% a menos do que de janeiro a novembro de 2021.
João Oliveira, presidente da Abeifa, lamentou o resultado e o atribuiu à instabilidade no fornecimento de semicondutores, o que reduziu a oferta de produtos: “Tínhamos a possibilidade de alcançar, ao menos, os números de desempenho do ano passado”.
Em 2023 o dirigente acredita que o abastecimento seja mais regular, o que deverá ampliar o volume de produtos acabados: “Esperamos, com isso, recuperar os anos perdidos da pandemia e da crise internacional de componentes”.
Oliveira acredita que, ao menos, os importados têm cumprido o papel de apresentar produtos mais tecnológicos, especialmente quando se fala nos veículos eletrificados.
A Kia manteve-se na liderança do mercado ao contabilizar 4 mil 829 vendas, alta de 6,3% com relação ao acumulado do ano passado e market share de 25,6%. A Volvo apareceu na sequência, amargando redução de 39,7%, com 4 mil 484 unidades e fatia de 23,8% de mercado. Na terceira posição ficou a Porsche, com 2 mil 898, 0,5% menos do que em 2021 e 15,4% do mercado.
O Kia Bongo foi o importado mais emplacado ao longo deste ano, com 2 mil 462 unidades, seguido por Tiggo 8, da Caoa Chery, com 1 mil 850, e por Volvo XC40, com 1 mil 606 unidades.