São Paulo – A Citroën divulgou a primeira imagem oficial – uma fração da dianteira que mostra o farol do carro – e o nome do seu novo modelo nacional, a ser produzido na fábrica de Porto Real, RJ: a do C3 Aircross, que será apresentado na quinta-feira, 27.
O nome é o mesmo do modelo lançado aqui em 2010, uma versão SUV da minivan C3 Picasso, que antecipava a onda de SUVs no mercado brasileiro. Os dois foram construídos sobre a mesma plataforma da antiga geração do compacto C3.
Depois do novo hatch C3, lançado aqui no ano passado, o novo C3 Aircross é o segundo modelo do conceito C-Cubed da Citroën: são carros compactos projetados para países emergentes sobre a plataforma global CMP, desenvolvida pelo Grupo PSA antes da fusão com a FCA que criou a Stellantis, no começo de 2021. Ou seja: são veículos mais simples, ou pobres, na comparação com similares europeus, pois são vendidos em mercados de baixa renda, como é o caso do Brasil e da Índia, países onde consumidores aceitam carros com acabamentos rústicos.
Segundo o Grupo Stellantis, do qual a Citroën é uma das catorze marcas e está posicionada dentre as mais baratas, o novo C3 Aircross foi desenvolvido pela engenharia da empresa na América do Sul.
De acordo com a imprensa especializada o novo C3 Aircross, assim como o irmão menor C3, terá duas opções de motorização, 1.0 e 1.6, originadas nos dois lados da companhia, os antigos grupos FCA e PSA. Mas ao contrário do hatch a opção mais cara será a 1.0, que deve incorporar o motor turboflex de 130 cv produzido em Betim, MG, e até agora só utilizado em carros Fiat. Já o velho motor 1.6 aspirado de 120 cv, feito em Porto Real, equipará as versões mais baratas do Aircross.