São Paulo – A Dana chegou quase à metade de seu planejamento estratégico 2020-2025, que tem como objetivo principal quadruplicar sua receita no aftermarket, segmento do qual se desfez de negócios em 2004, com a venda da operação para a Affinia, e o qual retomou em 2017. De 2019 ao ano passado, segundo Marcelo Rosa, seu diretor de aftermarket, já cresceu 78%:
“Unificamos a área em toda a América do Sul. Agora o objetivo é crescer 280% até 2025, com a inclusão de novos produtos e marcas”.
Uma delas é a novidade na Automec: a Victor Heinz, cujos componentes de juntas de motor eletrônicos a diesel passam a desembarcar no Brasil a partir da Alemanha. Rosa disse que cerca de 50% a 60% das peças que compõem o portfólio da reposição, formado no Brasil também pelas marcas Spicer e Albarus, são compradas no Exterior.
No Brasil a empresa mantém operações industriais em Gravataí, RS, Sorocaba, Campinas, Limeira e Jundiaí, SP, onde atende especialmente demandas de OEM do setor de pesados e picapes. No ano passado o Brasil registrou US$ 678 milhões em receita, ou quase 80% dos US$ 850 milhões apurados em toda a América do Sul.
Segundo Rosa o aftermarket respondeu por cerca de 7% do faturamento na região: “Em todo o mundo chegou a 10%. Para uma empresa como a nossa o usual é manter participação na reposição na casa dos 10% a 15%, pelo tipo do nosso negócio, no qual as peças trocadas são geralmente menores”.