São Paulo – O BNDES e o MDIC assinaram na terça-feira, 24, um ACT, Acordo de Cooperação Técnica, que destina R$ 200 milhões para a descarbonização da cadeia automotiva. O banco de fomento voltou a participar das operações dos Programas Prioritários do Rota 2030 ao lado de Senai, Embrapii, Finep e Fundep – originalmente o BNDES fazia parte, mas deixou há alguns anos.
Caberá ao BNDES a gestão de projetos destinados à descarbonização de toda a cadeia. Os fundos são originados a partir dos ex-tarifários, os 2% de imposto de importação recolhidos de peças e componentes importados sem similar produzido no Brasil e que compõem sistemas que colaboram com a eficiência energética do veículo. Todo o valor arrecadado deve ser obrigatoriamente investido em projetos de P&D como prevê o Rota 2030, e assim permanecerá na segunda etapa, chamada de Mobilidade Verde e Inovação.
Segundo o MDIC a nova etapa será divulgada “nas próximas semanas”. O ministro do MDIC, e vice-presidente, Geraldo Alckmin, afirmou que o programa envolverá outros ramos da mobilidade. Ele e o presidente do BNDES, Aloízio Mercadante, assinaram o ACT.
Além do programa que o BNDES passará a gerir estão em andamento outros como P&D para Mobilidade e Logística, coordenado pela Embrapii, Finep 2030, pela Finep, Ferramentarias Brasileiras Mais Competitivas, Fundep, Desenvolvimento de Tecnologias em Biocombustíveis, Segurança Veicular e Propulsão Alternativa à Combustão, Fundep, A3 Alavancagem de Alianças para o Setor Automotivo, Senai, e Estímulo à Produção de Tecnologias Relacionadas à Conectividade Veicular, Fundep.