Brasília – Horas após reunir-se com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e com alguns ministros o presidente da General Motors Internacional, Shilpan Amin, anunciou o que disse ser a primeira etapa do novo ciclo de investimentos da companhia no Brasil. Serão R$ 7 bilhões aplicados de 2024 a 2028 para modernização das fábricas, para a renovação do portfólio de veículos e para o lançamento de novos modelos.
A jornalistas, ao lado do presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, Amin evitou dizer se este ciclo contempla a introdução de veículos 100% elétricos manufaturados nas unidades locais: admitiu, apenas, que seguirá com o planejamento de importação, que este ano inclui os já anunciados Blazer EV e Equinox EV. E que durante o período “estudará o comportamento do consumidor para definir os próximos passos da GM rumo ao seu objetivo zero zero zero: zero emissão, zero congestionamento e zero acidente”.
Nos últimos meses a GM flexibilizou o discurso ao admitir que o desenvolvimento e a produção de veículos híbridos flex está em seu radar. Antes era categórica: seu próximo passo no Brasil seria o 100% elétrico. Amin e Chamorro mantiveram o mistério, sem dizer qual seria o passo a seguir, mas deixaram claro que as possibilidades existentes estão todas na mesa.
“A solução não será uma só tecnologia”, disse Chamorro. “O elétrico é melhor do que o híbrido que, por sua vez, tem mais benefícios do que o motor a combustão. Vamos trabalhar sobre estes benefícios ambientais e das regulamentações de cada mercado.”
Do plano de R$ 7 bilhões seis modelos já serão introduzidos este ano no mercado. Três deles já são conhecidos: os dois elétricos e a nova geração do Spin, produzido em São Caetano do Sul, SP, que será lançado ainda no primeiro trimestre. Chamorro acrescentou que todo o portfólio atual, Onix, Onix Plus, Tracker, Montana, S10, Blazer, deverá ser renovado e outros modelos acrescentados.