31ª edição do simpósio organizado pela AEA está agendada para 21 e 22 de agosto em São Paulo
São Paulo – A trigésima-primeira edição do Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, organizado pela AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, terá como tema principal a mobilidade verde e a transição energética à luz da publicação da nova política industrial automotiva brasileira, o Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação. Durante dois dias em torno de 1,2 mil pessoas deverão passar pelo Novotel Center Norte, em São Paulo, para acompanhar oito palestras e painéis no auditório principal e ao menos sessenta apresentações técnicas.
“Como este ano tivemos a publicação do Mover decidimos colocar a mobilidade verde como tema, trazendo, também, a transição energética e as diversas possibilidades de caminhos”, afirmou Eugênio Coelho, coordenador do Simea 2024. “Representantes da indústria, do governo e da academia debaterão os assuntos.”
A palestra de abertura, em 21 de agosto, reunirá representantes do MME, Ministério de Minas e Energia, e do MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – Coelho disse que os nomes serão confirmados nos próximos dias. AEA, Anfavea, Sindipeças e Abeifa também terão representantes no painel, assim como o presidente de honra do Simea em 2024: Evandro Maggio, presidente da Toyota.
“Como o tema é a mobilidade verde e a transição energética convidamos o presidente da Toyota, pioneira no híbrido flex, para ser o presidente de honra desta edição do Simea.”
Mais temas em debate na plenária principal serão a segurança na mobilidade verde, outro pilar do Mover que tem como objetivo aumentar a lista de itens de segurança obrigatórios nos veículos, a pesquisa e o desenvolvimento, outro ponto importante na política industrial automotiva, matérias-primas e a descarbonização da mobilidade.
O Simea também fará uma homenagem a Wilson Fittipaldi Júnior, que será recebida pelo seu filho, Christian: “O Wilsinho foi o responsável pelo único carro de Fórmula 1 desenvolvido pela engenharia brasileira, na década de 1970. Chegou a disputar mais de quarenta corridas. Ele faleceu este ano e decidimos homenageá-lo pela sua contribuição à engenharia nacional”.