São Paulo – A política setorial que definirá as regras e metas para o segmento de veículos elétricos no Brasil ficou fora do texto final do Rota 2030 e deverá ser apresentada por meio de decreto após a aprovação da nova política industrial pelas instâncias governamentais, ainda sem data definida, apesar das expectativas do mercado.
Segundo fonte ligada ao MDIC, o GT7, grupo criado para desenhar o programa destinado ao modal elétrico em Brasília, DF, e que envolveu interlocutores da indústria e do governo, trabalha para finalizar as diretrizes de forma a obter consenso para sua aprovação ainda em 2018.
Dentre as medidas, que têm como objetivo massificar o modal elétrico e desenvolver no País novas tecnologias para os veículos, está zerar a alíquota do imposto de importação de veículos híbridos da mesma forma como acontece com os plug-in. O documento também projeta redução da alíquota do IPI de 25% para algo de 7% a 18%.
A fonte ouvida por AutoData contou que o texto não faz parte integrante do Rota 2030, embora sejam políticas convergentes, por causa de questões particulares do setor elétrico, que atualmente tenta regulamentar a aplicação da energia em veículos.
Estudo produzido pela CPFL, segunda maior empresa de distribuição de energia do País, apontou que os veículos elétricos podem representar fatia de 3,8% da frota em 2030 num cenário que desconsidera qualquer incentivo público. Em países onde os veículos elétricos são mais difundidos esse porcentual é de cerca de 5%.
Foto: Divulgação.
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