São Paulo – A Honda anunciou o início de processo para contratar 350 trabalhadores para complementar o segundo turno das suas fábricas em Itirapina e Sumaré, SP. Segundo a empresa 250 vagas são destinadas a Itirapina, onde são produzidos o City e o HR-V e, a partir de novembro, o WR-V, e cem para Sumaré, que monta motores e faz processos de injeção, pintura plástica e ferramentaria.
As duas unidades operam, desde o ano passado, com o segundo turno parcial. Em julho será iniciado o processo seletivo e de outubro a setembro os contratados entram em treinamento, para depois integrarem a linha de produção. A partir de dezembro a expectativa é elevar em 20% o volume de veículos produzidos.
Disse o presidente da Honda Automóveis, Arata Ichinose, que “a complementação do segundo turno de produção representa mais um passo importante dentro do nosso plano de investimento e reforça nossa confiança e compromisso com o Brasil e com os brasileiros, com os empregos que geramos e inovações que agregamos ao mercado”.
São Paulo – O mais importante lançamento da Volkswagen na última década, o SUV compacto Tera começou a ser vendido com a ambição de ser um seu novo ícone de vendas. A revista AutoData de junho (aqui) traz cobertura especial de 28 páginas que relata tudo sobre o modelo: o plano por trás do carro, o posicionamento e as expectativas de mercado, o desenvolvimento do produto no Brasil e suas qualidades, a estreia a bordo do Tera do assistente virtual Otto com inteligência artificial desenvolvida pela equipe de TI da Volkswagen, a evolução da fábrica de Taubaté para produzir o SUV e o crescimento de compras para os fornecedores no País.
E para falar do desenvolvimento da Volkswagen no País e na América do Sul conversamos com Alexander Seitz, chairman executivo da empresa na região, o entrevistado do mês no From The Top – também em formato videocast que pode ser assistido na íntegra no canal de AutoData no YouTube (aqui). O executivo global, que tem forte relação com o Brasil, fala de sua missão de melhorar o já bom desempenho da Volkswagen na região e de como pretende introduzir novas tecnologias nos carros da marca produzidos no Brasil e na Argentina – o que já começou a ser feito com o Tera.
Também integra a lista de reportagens especiais desta edição os 15 milhões de motos Honda CG já fabricadas no País em quase cinquenta anos de produção em Manaus, AM. A motocicleta é o veículo mais produzido e vendido do País, com muitas evoluções desde que foi lançada.
A revista de junho traz ainda ampla reportagem que trata do avanço, no País, do desenvolvimento global de softwares para fabricantes de veículos e de sistemas automotivos. Com engenharia competente e mais barata o Brasil desenvolve para o mundo todo programas que comandam infoentretenimento, conectividade e diversas funções dos veículos.
Ainda nesta edição você lê sobre os planos da Stellantis para a fábrica de Goiana, PE, que produzirá seis novos veículos de quatro marcas do grupo, uma delas ainda não fabricada na unidade. Também perfilamos o novo CEO global da Stellantis, Antonio Filosa, bastante conhecido dos brasileiros.
Também estão nas páginas da revista tabelas com os investimentos atualizados dos fabricantes de veículos leves e pesados, o início das vendas e dos planos de mais um fabricante da China no Brasil, a GAC, o marco de 1 milhão de veículos Citroën produzidos em Porto Real, RJ, a verticalização da Zen e, por fim e não menos importante, os vendedores dos prêmios de fornecedores da CNH Industrial, HPE/Mitsubishi, Toyota e Honda [Automóveis e Motos].
AutoData de junho está disponível para leitura on-line (aqui) ou para baixar o arquivo em PDF (aqui). Para julho já estamos preparando uma revista recheada de mais coberturas especiais, como o lançamento do novo Nissan Kicks e tudo sobre o marco de 100 milhões de veículos já produzidos no Brasil.
Em maio deste ano, no mês exato em que celebrava o 70º aniversário de sua fundação, a TTB recebeu da Honda Moto da Amazônia o prêmio “Best Suppliers Award” na categoria Ouro.
Tradicional fabricante de componentes estampados e conjuntos soldados para carroceria, chassis, motores, a TTB é também pioneira no desenvolvimento e fabricação de Anéis de Retenção, Fixadores Metálicos Especiais, Anéis de Travamento, Arruelas, Pinos Elásticos, Molas Prato, Porcas Rápidas, Itens de Segurança, fabricados em aço, latão, cobre e alumínio. A TTB fornece os seus produtos para inúmeras OEMs, como Honda, Renault, Nissan, Yamaha, Stellantis, GM, Volkswagen, Mercedes-Benz, MAN, Scania, Volvo, entre outros, e para os principais Sistemistas (Tier 1). A TTB atua também no mercado de Revenda e Exportação para diversos países, através de seus parceiros estratégicos de negócios.
A empresa nasce no berço da indústria automobilística, em meados dos anos 50, em Diadema, no Grande ABC, em São Paulo, com o nome de Reno, pioneira mundial no desenvolvimento e fabricação de anéis de retenção e elementos especiais de fixação.
Em 1976 o Grupo SKF adquiriu o controle acionário da Reno, passando a se chamar Seeger Reno. Em 1995 passou a fazer parte do Grupo Trans Technology – USA e sete anos mais tarde, a norte-americana Interkey assumiu o controle acionário da Trans Technology – Brasil, atual TTB.
Foi quando a subsidiária brasileira decidiu investir para a diversificação de sua linha de produtos, inicialmente com a produção de componentes estampados em prensas de 300 toneladas.
Em 2012, a empresa inaugurou uma segunda planta, em Cabreúva, interior de SP. Essa mesma planta acaba de receber um novo investimento, para a ampliação de sua área construída e a aquisição de novos equipamentos que serão utilizados na fabricação dos novos projetos que estão planejados a partir do segundo semestre de 2025.
A TTB possui atualmente uma sofisticada Ferramentaria, Tratamento Térmico e Acabamento Superficial, um Laboratório completo e um time de Engenharia capaz de desenvolver as mais econômicas soluções, além de instalações de manufatura que incluem modernos robôs de solda e linhas de prensas de até 500 toneladas.
“A premiação “Best Suppliers Award” na categoria Ouro, concedida pela Moto Honda da Amazônia, é motivo de muito orgulho para a TTB. Esse é o resultado do trabalho e da dedicação da equipe TTB na busca do aprimoramento de Qualidade, Atendimento, Preservação do Meio Ambiente, Inovação, Proatividade e Competitividade, critérios estes utilizados pela Moto Honda para reconhecer os fornecedores que mais se destacaram.”
Naquele período de meados dos anos 50, surgiu uma série de novas empresas, sempre de olho potencial de crescimento da indústria automotiva e de bens de consumo, que ainda engatinhava no país, mas ensejava um futuro alvissareiro. No bairro do Ipiranga, em São Paulo, berço, inclusive, de algumas das primeiras montadoras do país, nascia a Alpino, do sonho de dois empreendedores.
Seus nomes eram Maurizio Giampietri – conhecido como Seu Gigi – e Roberto Alonso. O primeiro produto desenvolvido pela Alpino foi geladeiras comerciais na fundação da empresa, mas, ao término da primeira década, a Alpino havia diversificado sua produção para cadeiras e mesas de fórmica. Começava ali a grande expertise da empresa, que encaminhou, já nos anos 60, sua produção para móveis tubulares.
Os tubos jamais sairiam das linhas de produção da Alpino a partir daquele momento. Nos anos 70, a Alpino produziria mesas e cadeiras escolares e, em meados da década, estrearia sua atuação na área automotiva, passando a fabricar acessórios tubulares, como santantônios e quebra-matos para picapes.
Foi um passo para iniciar a fabricação de tubos de escapamento e outros conjuntos tubulares no início da década de 80, tendo Volvo e Scania como principais clientes. Esses dois gigantes, aliás, permanecem no rol dos parceiros da Alpino. Hoje a empresa atua em três grandes linhas de mercado: Setor automotivo – Caminhões e Ônibus, Máquinas agrícolas e Máquinas de Construção, e Linha leve – automóveis e motores (Flex e Diesel) Na área automotiva, os principais clientes são Mercedes-Benz, Scania, Stellantis, Volvo e DAF. Na linha de máquinas para agricultura e construção seus principais clientes são John Deere, Caterpillar e CNH. A empresa já conta com a segunda e terceira geração dos fundadores, buscando novos clientes e mercados e sempre investindo em tecnologia, automação e em gestão, com colaboradores comprometidos e maquinário moderno. Mesmo diante das crises e dos desafios enfrentados ao longo do caminho, a Alpino continuou trilhando uma trajetória inspiradora e honrando o legado dos fundadores. Como os executivos que comandam a empresa gostam de repetir, a companhia está há “70 anos projetando sonhos e realizando histórias”.
Alpino fornece às principais montadoras peças estruturais e conjuntos soldados dos mais diversos graus de complexidade, bem como tubulações hidráulicas e de refrigeração, agregando componentes estampados, plásticos, fundidos, forjados dentre outros e recentemente ampliou sua linha com conjuntos soldados utilizando laser e dobra de chapas.
A Axalta tem uma longa história de parceria com a Moto Honda Amazônia. Desde que a primeira CG 125 saiu das linhas de montagem da planta de Manaus (AM), em meados dos anos 70, lá estava a Axalta como um dos primeiros fornecedores da empresa. A moto mais vendida na história do país já acumula 15 milhões de unidades produzidas, com a Axalta sempre presente.
Pelo terceiro ano consecutivo, a companhia foi reconhecida pela Moto Honda da Amazônia com o prêmio de Melhor Fornecedor do Ano de 2024 na categoria Ouro. A premiação foi entregue em cerimônia realizada no último dia 28 de maio de 2025, em Manaus (AM).
A premiação reflete o alto padrão de qualidade, desempenho e confiabilidade dos produtos e serviços fornecidos pela unidade de Guarulhos, responsável pelo desenvolvimento e produção dos materiais utilizados nos processos de pintura das motocicletas Honda no Brasil.
“Receber esse reconhecimento pelo terceiro ano seguido é motivo de grande orgulho para toda a nossa equipe. É o resultado direto do empenho, da dedicação e do comprometimento dos nossos profissionais em garantir excelência contínua aos nossos clientes”, destaca Leonardo Vidal, Diretor de Negócios da Axalta.
O prêmio também reforça a longeva parceria entre as duas empresas. “Agradecemos à Moto Honda pela confiança e parceria construída ao longo dos anos, e seguimos firmes no propósito de oferecer soluções inovadoras, sustentáveis e com alto desempenho para atender às necessidades do setor”, completa.
Da esq. para a dir.: Leandro Sendao, Fabiana Martinelli, Gerente Comercial da Axalta, Leonardo Vidal e Fausto Tanigawa, Division Head de Compras da Honda
Líder global focada exclusivamente em revestimentos, fornecendo soluções inovadoras de pintura, coloridas, belas e sustentáveis, a Axalta atua em diversos segmentos do mundo automotivo. Desde motocicletas, passando por veículos leves, comerciais e aplicações de revestimentos a motores elétricos, além de fachadas de prédios e outras aplicações da indústria, os revestimentos são desenvolvidos para prevenir corrosão e aumentar produtividade e durabilidade.
Com mais de 150 anos de experiência na indústria de revestimentos, o time global da Axalta continua a encontrar caminhos para servir melhor os mais de 100 mil clientes em mais de 130 países com os melhores revestimentos, sistemas de aplicação e tecnologias. A Axalta está presente no Brasil há mais de 60 anos, mantendo forte atuação no segmento automotivo.
São Paulo – Os planos da Farizon, marca de veículos comerciais 100% elétricos do Grupo Geely, para o mercado brasileiro são de longo prazo: a ideia é, mais à frente, erguer uma fábrica e montar por aqui as vans e caminhões que começarão a chegar, ainda importados da China, a partir de setembro. Neste início a parceria com o Grupo Timber, que iniciou sua trajetória no País como representante da Randon, parece acertada e pé no chão.
“Nossa meta é importar quinhentas unidades até o fim do ano”, disse Rafael Ávila, gerente de produto do grupo. “Para o ano que vem planejamos trazer de 1 mil a 1,2 mil veículos.”
De início serão três os modelos, em cinco configurações diferentes: a van V6E, a SuperVan e o caminhão H9E. Todos elétricos, com preços divulgados apenas em setembro, quando será feito o lançamento oficial com a inauguração de uma concessionária modelo em Curitiba, PR.
O Grupo Timber venderá os modelos Farizon em sua rede estabelecida na Região Sul, dividindo espaço com as carretas Randon e os equipamentos Ponsse, Sany e outros. Lá serão oferecidos, também, serviços de pós-venda.
Em paralelo existem negociações com grandes grupos de concessionários para representações em outros Estados – o primeiro foco é nas regiões Sul e Sudeste, especialmente São Paulo, onde deverá ser estabelecido um centro de distribuição. No médio prazo a intenção é ter pelo menos uma revenda em cada Estado brasileiro.
“Nosso alvo são grandes frotistas e locadoras, para uso em last mile e entregas de e-commerce. São pessoas que fazem conta na hora de comprar, para quem o TCO [custo total de uso] é importante.”
Os modelos
A van elétrica de entrada V6E tem 4 m 485 de comprimento, 1 m 730 de largura e 1 m 985 de altura e oferece até 6 m³ de capacidade de carga em seu compartimento traseiro. Sua motorização 100% elétrica alcança 100kW, equivalente a 136 cv, com tração traseira. A autonomia chega a 285 quilômetros no WLTC – a homologação no Inmetro está em curso.
V6E
O design é o atrativo da SuperVan, que chama a atenção pelo seu aspecto futurista. Será oferecida em duas configurações: de 8 m³ e de 11 m³ de capacidade de carga. A primeira tem 4 m 990 de comprimento, 1 m 980 de largura e 2 m 180 de altura, com PBT de 3,5 toneladas. A maior tem 5 m 490 de comprimento, 1 m 980 de largura e 2,5 m de altura, e o mesmo PBT.
O conjunto motriz é o mesmo nas duas, com motor elétrico de 231 cv e autonomia de 386 quilômetros no WLTP.
SuperVan
Por fim, também em duas versões de 6 e 8 toneladas, o caminhão leve Farizon H9E. O primeiro tem 5 m 990 de comprimento, 2 m 350 de largura e 3 m 330 de altura e o segundo 7 m 990 de comprimento e mesma largura e altura.
H9E
Eles serão importados apenas em formato chassi, com motor elétrico de 190 cv de potência e 324 quilômetros de autonomia – a ideia é instalar um implemento nacional.
Poucas empresas possuem expertises tão distintas como a Teknia, multinacional espanhola que produz componentes para o setor automotivo com fábrica no Brasil, em Jacareí (SP). Com a mesma competência, ela entrega varetas de medição de nível de óleo ou tubulações metálicas para motores a combustão, como produz grandes peças injetadas em plástico, como porta-luvas.
Fundada em 1992, ela possui 23 plantas industriais em 13 países, sendo que, no Brasil, a empresa desembarcou em 1999. Os principais clientes da filial brasileira são Stellantis, Renault, Horse – motores e Grupo Volkswagen. “Estamos muito orgulhosos por ter sido escolhidos como fornecedor para diversos componentes do VW Tera, que é mais importante produto da marca nos últimos anos”, destaca Jorge Lima, diretor geral da filial brasileira.
Ter conquistado esses novos contratos não foi um movimento de sorte. Nem ocorreu por acaso. Pouco menos de um ano atrás, Teknia divulgava novos investimentos na ordem de R$ 30 milhões para expandir sua operação no Brasil e atender às crescentes demandas da indústria automotiva. Novas máquinas e ferramentas foram adquiridas para elevar a produção no Brasil, inclusive porque as plantas europeias da Teknia têm se dedicado à produção de componentes para carros eletrificados. “A nossa operação no Brasil será dedicada a motores a combustão e híbridos”, diz Lima.
O executivo explica que o Brasil, hoje, é um polo de desenvolvimento, porque as montadoras possuem autonomia, diferentemente de outros países. A proposta da Teknia é, cada vez mais, tornar-se um grande parceiro tecnológico e de negócios, capaz de gerar soluções para futuros lançamentos, reduzindo os custos e buscando alternativas para ajudar nos novos projetos.
“A presença da Teknia como fornecedora no projeto TERA, novo lançamento da Volkswagen, representa mais do que uma entrega técnica — é a reafirmação do nosso compromisso em atender com excelência às demandas dos nossos clientes.” Raquel Arroyo, Diretora de Vendas da Teknia Brasil
Para atender à sanha de expansão, a empresa não tem apenas investido em seu próprio parque industrial sob demandas de clientes, mas também tem se empenhado no desenvolvimento de nacionalização de produção de alguns componentes, esmerando-se em apresentar novas soluções com propostas reduzidas de custos, buscando ampliar as linhas de produtos.
Disposta a ampliar sua linha de produtos, a empresa tem trabalhado no desenvolvimento de sistemas de injeção direta, por exemplo, prevendo que, futuramente, alguns desses componentes poderão deixar de ser importados e passar a serem feitos aqui por grandes sistemistas. E a Teknia quer abocanhar esse novo filão, pois fornece alguns desses itens.
Fundada em 1931, na Alemanha, a BOGE Rubber & Plastics hoje está presente em sete países, com dez plantas, quatro mil colaboradores e o compromisso de oferecer soluções de borracha e plástico de alta performance para o setor automotivo. Parceira das principais montadoras do país, tanto para linha leve quanto para linha pesada, a BOGE pertence ao grupo chinês CRRC, maior provedor de mobilidade do mundo.
O diferencial da empresa sempre residiu na experiência única de combinar diferentes materiais, apostando alto em inovação para justamente desenvolver novas soluções para cada necessidade do cliente. A empresa gosta de afirmar, quando menciona o termo “Qualidade”, que não desenvolve apenas produtos, mas define padrões.
E foi esse princípio que permeou o contrato assinado com a Volkswagen para fornecer itens para diversos modelos, inclusive o novíssimo Tera, que foi concebido com um projeto global. No desenvolvimento, a sinergia entre as equipes de engenharia da BOGE e VW no Brasil, assim como suas matrizes na Alemanha, foi um diferencial para esse projeto ser um sucesso.
Com isso, a BOGE reforça o benefício de ter uma equipe de Pesquisa & Desenvolvimento estabelecida no Brasil, rompendo barreiras de idioma e distância, assim como otimizando tempo em testes, ajustes e levando o mercado local como parâmetro para cada aplicação.
A empresa possui uma linha diversificada de produtos de metal-borracha, em especial aqueles direcionados às suspensões dos veículos, como buchas com as mais variadas aplicações, e à carroceria, como coxins de suspensão, motor e transmissão. São componentes que impactam diretamente em NVH (sigla em inglês para ruído, vibração e aspereza). Com profundo conhecimento técnico, herdado de décadas de experiência e presença global, a BOGE garante soluções eficientes para os desafios da indústria automotiva. Esses itens, bem como toda a linha de produtos da BOGE, também são disponíveis para veículos pesados.
Caracterizada também pelo design arrojado de seus itens, a BOGE realiza constantemente testes de simulação virtual, o que gera confiabilidade, durabilidade e eficiência dos produtos ao longo da vida útil do veículo. Com formulação própria de borracha, a companhia consegue delinear peças personalizadas para cada necessidade do cliente.
“A planta de Sorocaba fortalece o footprint internacional da BOGE, integrando nossa rede global, que atende mais de 80 OEMs, com soluções em borracha e plástico de alta performance. Atuamos lado a lado com nossos clientes, desenvolvendo tecnologias de ponta que unem engenharia avançada e competitividade, sempre alinhadas às necessidades específicas de cada mercado” Rodrigo Moreira, Presidente Região Américas da BOGE
Já os componentes feitos em plástico de alta performance são utilizados prioritariamente para diminuir peso, custos e reduzir o número de componentes no veículo, integrando funções com design inteligente e otimizado. Além dos benefícios citados, o plástico também é uma matéria-prima que agrega na sustentabilidade do veículo, visto que ele pode ser 100% reciclável e possui resistência total à corrosão, aumentando a vida útil e a confiabilidade na peça, garantindo qualidade, segurança e resistência.
Esses itens em plástico de engenharia da BOGE permitem redução de consumo de combustível (pela leveza) e emissões de CO², garantindo o cuidado com o meio ambiente. Os principais produtos dessa família de itens consistem em módulos de pedais (que podem trazer reduções de até 50% do peso, quando comparado aos convencionais metálicos), componentes de sistema de admissão de ar do motor, peças de segurança e estruturais.
Desde que os limites de emissão de poluentes começaram a ficar mais restritos, de alguns anos para cá, a solução mais adequada encontrada pelas fabricantes de automóveis foi a sobrealimentação. Os engenheiros passaram a reduzir as cilindradas dos motores e equipá-los com sistemas de turbocompressores, o que garantiria a performance desejada e, principalmente, atenderia às normas vigentes de eficiência energética mais severas. A esse movimento, o mercado deu o nome de “downsizing de motores”.
Nem parece, mas o início desse movimento acaba de completar 10 anos. A BorgWarner fabrica turbocompressores no Brasil desde 1975, e passou a produzir para carros de passeio há uma década, com o objetivo de fornecer esse componente aos motores flex de baixa cilindrada.
“Em 2015, a BorgWarner foi pioneira na fabricação nacional de turbocompressores para motores flex de baixa cilindrada. Esses componentes, da série B01, foram fornecidos para equipar o primeiro motor 1.0 Turbo Flex produzido no Brasil para o automóvel Volkswagen Up! TSI. Hoje, aproximadamente 50% dos turbocompressores utilizados em motores flex que circulam no Brasil são produzidos pela BorgWarner, na planta de Itatiba (SP)”, esclarece Luis Pinto, Gerente de Vendas da BorgWarner Turbos and Thermal Technologies no Brasil.
Linha de montagem do turbocompressor série B01, na fábrica da BorgWarner em Itatiba
Os principais clientes dos turbocompressores da BorgWarner, atualmente, além da própria Volkswagen, são Fiat, Jeep, Citroën, Renault, Peugeot e Nissan.
O turbocompressor B01 da BorgWarner conta com design robusto e adequado às especificidades da região para atender motores a gasolina e etanol. Usa materiais avançados que permitem maior resistência à corrosão e capacidade de suportar altas temperaturas de exaustão, da ordem de até 1.050ºC. O componente oferece alta eficiência nos estágios do compressor e turbina por meio de design otimizado de rotores e volutas, entregando torque máximo em baixas rotações e baixo consumo de combustível, ajudando o veículo a atender leis de emissões atuais. Além disso, o design compacto do B01 possibilitou a instalação em arquiteturas de motores com espaço reduzido.
Como funciona o turbo?
A principal função do turbocompressor é utilizar a energia do escape para inserir ar comprimido na admissão do motor e melhorar a combustão. Projetado para ter o mesmo tempo de vida útil de um motor, o turbocompressor é formado por quatro partes principais: turbina, compressor, conjunto central e sistema de controle. A turbina recebe os gases de escape resultantes da combustão, a energia gerada por esses gases é convertida através do processo de expansão do estágio da turbina que converte energia térmica em trabalho, girando o Conjunto Eixo Rotor, no qual conecta estágio do Compressor que, por sua vez, comprime o ar para a admissão do motor, potencializando a combustão e melhorando o desempenho do veículo.
São Paulo – O elétrico BYD Dolphin Mini foi o grande campeão do Prêmio Mobilidade Limpa 2025, organizado pela Agência AutoInforme. Ele apresentou consumo de 0,4 MJ/km.
O segundo melhor consumo energético do Brasil também é de um modelo elétrico da BYD, o Dolphin, com 0,42 MJ/km. Em terceiro lugar ficou o SUV elétrico JAC E-JS4, com 0,47 MJ/km.
Para realizar a premiação foram utilizados dados do PBVE, Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular, de dezembro de 2024, que considera 35 marcas e 1 mil 481 modelos e versões.