São Paulo – A Scania entregou novo lote de caminhões movidos a biometano ou gás natural vocacionados para coleta à Marquise Ambiental, empresa de gestão de resíduos, na sede da Planalto, fabricante de implementos, em Goiânia, GO. Ao todo a empresa investiu R$ 25 milhões na aquisição de dezoito unidades, que serão recebidos de forma escalonada. O primeiro lote, entregue em novembro de 2024, incluiu três semipesados P 280 XT.
Os veículos desta leva, do modelo G 280 XT, compõem o programa de renovação da frota com foco na descarbonização das operações, que já utiliza este tipo de caminhão nas coletas de Fortaleza, CE, e Osasco, SP.
De acordo com a Scania a Marquise Ambiental já mantém negociações para novas aquisições.
São Paulo – A Volvo Cars anunciou Marcelo Kronemberger como o novo responsável por suas operações na América Latina. O executivo ingressou na empresa em 2012, como controlador de negócios, e em 2018 assumiu a organização de importadores como diretor gerente. De 2022 a 2024 esteve à frente da área comercial antes de ocupar a cadeira de diretor de área de mercado na região de Global Importers & Latin America.
Anteriormente Kronemberger foi analista financeiro da Ford, durante cinco anos. Graduado em economia pela Fundação Santo André, assim como o presidente da Volvo Car Brasil, Marcelo Godoy, o executivo também cursou MBA em gestão financeira, auditoria e controladoria na Fundação Getúlio Vargas.
São Paulo – O IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, realizou eleição para sua gestão no período 2025 a 2027: além da reeleição do presidente da diretoria executiva, Cláudio Moyses, o presidente do conselho diretor, Elias Mufarej, permanecerá na função.
São Paulo – Em sua terceira gestão consecutiva à frente do IQA, Instituto da Qualidade Automotiva, o engenheiro mecânico e gerente sênior de qualidade da Stellantis, Cláudio Moyses, estabeleceu como bandeiras do novo mandato, de 2025 a 2027, a continuidade no desenvolvimento de pessoas e a ampliação do acesso da cadeia de suprimentos a ferramentas que a tornem mais competitiva.
Este ano, representativo também para a entidade, que completou três décadas, está sendo marcado por grande transformação na indústria, em movimento iniciado há cinco, nas palavras de Moyses, o “que demonstrou que o papel do IQA vai muito além de um organismo de certificação”.
Ele reconheceu que cada mandato teve seu desafio, ao citar que no princípio o foco estava na busca por conformidade, nas primeiras normas de certificação de sistemas, depois vieram o desenvolvimento de produtos e o início dos testes laboratoriais, quando foi construído laboratório no Parque Tecnológico de Sorocaba, SP, em 2014.
“E, hoje, pensar em IQA é pensar na indústria da mobilidade. Vemos toda a evolução da digitalização, indústria 4.0, novas tecnologias e preocupação com o clima, o que está transformando não só a sociedade como a indústria.”
Segundo o dirigente o plano é continuar de olho nas macrotendências e buscar meio de ajustar o setor a elas: “Recentemente abrimos vários eixos de trabalho dedicados à sustentabilidade, com o IQA DS, e transformação digital, com a certificação de software e a segurança da informação, com o iQMX e, desta forma, seguimos expandindo as atividades”.
O próximo passo, antecipou Moyses, dentro da premissa de seguir com foco em novos negócios, será expandir a visão de laboratório físico. Sem pormenores, novo projeto do instituto, que deverá ser lançado no início de 2026, buscará ampliar o acesso do setor a ensaios laboratoriais em plataforma que a entidade está desenvolvendo, nos moldes de como é feito com o IQA DS para auxiliar empresas a implantarem ações de ESG e a mensurarem seus resultados. As instalações em Sorocaba também ganharão maiores estruturas.
Em números o IQA contabiliza ao longo dos 30 anos de história mais de 158 mil produtos certificados, 40 mil profissionais qualificados e 3 mil empresas certificadas. O plano do dirigente, dentro do planejamento estratégico que está sendo desenhado para a nova gestão, com focos de três e dez anos, é ampliar este volume em 10% a cada gestão e fazer com que os novos negócios respondam por fatia de pelo menos 10%.
Capacitação como peça fundamental
A velocidade das mudanças tecnológicas, a cada mês, impõe o desafio extra de preparar as pessoas no setor para acompanhar as transformações em certificações e treinamentos. Neste cenário Moyses chamou atenção à concorrência de montadoras chinesas com carros tecnológicos a preços competitivos em padrão que desafia toda a indústria: como lidar e apoiar montadoras, sistemistas, fornecedores, reparação e concessionárias?
“Vivemos momento complicado na geopolítica, em que peças que não temos por aqui têm de percorrer caminhos maiores para chegarem ao destino, e a custos maiores. O que reforça a necessidade de localização. O governo precisa apoiar este processo para que sejamos um hub pronto a atender não somente o nosso mercado mas também Estados Unidos e Europa e, principalmente, para voltarmos a ter participação mais ativa na América do Sul.”
Ele apontou que, normalmente, muitas das orientações das montadoras vêm prontas da matriz, e que é grande responsabilidade compartilhar o acesso à tecnologia com a cadeia de suprimentos pois, sem o apoio das empresas maiores, não se reúne forças para passar pela transformação e fortalecer a indústria local.
“Sobretudo temos de ser ágeis e termos capacidade de adaptação. É preciso ser competitivo para concorrer neste mercado. E o IQA pode ajudar muito no desenvolvimento das pessoas, capacitação, treinamento, além de metodologias aplicadas há muitos anos. Desde itens básicos como análise de riscos em um projeto, nem sempre bem feitos, para desenvolver componente que garantirá a qualidade e a competitividade, e até certificação de softwares. Nosso perímetro é bem amplo.”
Com sede própria em São Paulo e sala colaborativa hoje o IQA emprega diretamente sessenta funcionários. O trabalho do conselho diretor é composto por catorze entidades, como Anfavea, Sindipeças e Sindirepa, além de representantes do governo e da academia: “Aqui nada é feito sozinho, tudo é em conjunto. Não à toa o foco a partir de agora é que as novas tecnologias dêem poder a questões de colaboração e diversidade.”
São Paulo – A versão 4Work é a grande novidade da linha 2026 da picape Hunter, da Jac, que começa a chegar às concessionárias. Ela pretende atender a demandas de frotistas, produtores rurais e de outros segmentos de venda direta.
A capacidade de carga é de 1 mil 460 quilos, maior que das versões HD e HDX, pois não tem santantônio e estribo, o que permite levar mais peso na caçamba.
Agora a picape é vendida nas versões 4Work, HD e HDX, com preços de R$ 244,9 mil, R$ 259,9 mil e R$ 269,9 mil, respectivamente, já considerando o bônus de R$ 10 mil que a Jac oferece aos clientes. A nova versão também oferece condições especiais de financiamento para produtores rurais e venda direta.
Interior da Jac Hunter 4Work
As três versões são equipadas com motor 2.0 turbodiesel de 191 cv de potência e câmbio automático da ZF de oito marchas. A picape oferece tração integral 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida e quatro modos de condução: Eco, Normal, Sport e Lama.
São Paulo – O Festival Interlagos Edição Automóveis 2025, realizado de 12 a 15 de junho, recebeu 125,9 mil visitantes. As dezenove marcas presentes ao evento promoveram 24 novidades para o mercado nacional, incluindo modelos que serão produzidos localmente.
O evento, que tem como um dos seus diferenciais a possibilidade de os visitantes dirigirem os carros na pista, também ofereceu outras ações como show de drift, música ao vivo, roda gigante e estúdio de tatuagem.
Após o sucesso da edição 2025 a Prefeitura de São Paulo renovou o contrato com a organização para a realização do evento até 2028 em Interlagos.
São Paulo – O Volkswagen Tera, produzido em Taubaté, SP, recebeu a nota máxima de cinco estrelas nos testes de segurança do Latin NCap, para a proteção de adultos, crianças e pedestres.
Além da construção da carroceria, que tem grande peso nos testes, a entidade também avalia os itens de segurança dos veículos. O Tera oferece seis airbags em todas as versões e, em algumas configurações, itens como frenagem autônoma de emergência com proteção de pedestres, assistentes de condução ao motorista, bloqueio eletrônico do diferencial e controle de tração e estabilidade.
Com as cinco estrelas recebidas o Tera se junta a outros modelos da Volkswagen que receberam nota máxima nos testes do Latin NCap, como T-Cross, Nivus e Taos.
São Paulo – Desembarcaram no Porto de Paranaguá, PR, as primeiras unidades do elétrico Geely EX5 destinadas ao mercado brasileiro. Importadas da China começam, agora, a abastecer as concessionárias. A marca chega ao País em parceria com o Grupo Renault, com início das vendas previsto para julho.
As configurações, preços e aspectos técnicos do Geely EX5 serão divulgados apenas em seu lançamento oficial. Alguns itens de série, porém, foram antecipados, como a central multimídia com tela sensível ao toque de 14,5 polegadas que pode receber comandos por voz.
Mogi das Cruzes, SP – Após fechar o ano passado com 87 mil veículos vendidos a Nissan traçou um objetivo para 2025: retornar aos seis dígitos e bater a marca de 100 mil unidades emplacadas. Próximo ao seu recorde de vendas no mercado brasileiro, registrado em 2012, 104,8 mil veículos.
Será preciso um bom desempenho no segundo semestre, pois, de janeiro a maio, as vendas caíram 14%, para cerca de 30 mil unidades. Nada que seja motivo de preocupação para o presidente Gonzalo Ibarzábal, que justifica o desempenho negativo do período pela preparação para o lançamento do Novo Kicks.
O modelo produzido em Resende, RJ, é a grande aposta para incrementar as vendas. Quatrocentos trabalhadores foram adicionados à operação sul-fluminense, que crescerá sua produção de 24 para 32 veículos por hora.
A antiga geração, agora chamada de Kicks Play, segue em linha. Ou seja, todo o volume do novo modelo será adicional. “O mix dependerá da demanda do mercado”, disse o presidente.
Ibarzábal disse que seguem as negociações para localização de peças e componentes. O objetivo, traçado pelo chairman das Américas Christian Meunier, é ter o máximo possível de peças locais, até como estratégia para não ficar tão exposto às variações cambiais.
O Novo Kicks, segundo ele, começa com índice de nacionalização que permite sua exportação para países do Mercosul. E o plano é elevar cada vez mais.
Mogi das Cruzes, SP – O principal lançamento da Nissan desde 2016, quando o antigo Kicks foi apresentado durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, chega às concessionárias em 3 de julho. Da geração anterior, que segue em linha em Resende, RJ, como Kicks Play, só herdou o nome: o Novo Kicks é, mesmo, novo.
Montado sobre a plataforma CMF-B High Spec, a mesma do Nissan Juke europeu e uma variante da instalada em São José dos Pinhais, PR, usada no Renault Kardian, o SUV está uma prateleira acima de seu antecessor. Inclusive no preço: parte de R$ 160 mil na ação promocional de pré-venda do lançamento, na versão de entrada Sense, e chega a R$ 199 mil na topo de linha Platinum.
Nissan Kicks Platinum 2026 FOTO: Pedro Danthas/Divulgação Nissan
O objetivo da Nissan é expandir sua base de clientes em potencial: a base do consumidor SUV tem o Kicks Play a partir de R$ 118 mil, para concorrer com o Kardian, Fiat Pulse e Chevrolet Tracker, dentre outros, e o Novo Kicks ataca Jeep Compass, Toyota Corolla Cross, Hyundai Creta e Honda HR-V.
“Os B-SUVs representam 27% do mercado”, disse Ricardo Bianchi, diretor de vendas e rede da Nissan do Brasil. “Com ele vamos passar a competir em todos os subsegmentos deste segmento”.
As duas versões mais baratas, Sense, R$ 160 mil, e Advance, R$ 168 mil, contemplam o que Bianchi considera núcleo do segmento: são consumidores aspiracionais, que priorizam o design, o conforto e a segurança, o espaço interno e o custo-benefício. As duas acima, Exclusive, R$ 178 mil, e Platinum, R$ 200 mil, miram o consumidor premium, que faz uma compra mais emocional, quer mais tecnologia e não consegue, ainda, alcançar o C-SUV.
Coube ao Kicks Play ficar com os consumidores de entrada do segmento, que fazem a compra mais racional e ainda fazem as contas do custo total de posse.
O carro
Ele tem 4 m 365 de comprimento, 1 m 800 de largura e 2 m 655 de entreeixos, dimensões superiores a todos os concorrentes. Só perde na altura, de 1 m 625, para o Hyundai Creta por 1 cm. O porta-malas tem 470 litros.
A Nissan usou aços de alta rigidez na construção do veículo e investiu bem no isolamento acústico, o que é notado ao dirigir – a reportagem da Agência AutoData percorreu mais de 100 quilômetros com ele pelas estradas do Interior de São Paulo. O carro apresentou bom desempenho e estabilidade nas curvas, mas pecou um pouco na aceleração.
O motor é o 1.0 turbo da Horse, o mesmo do Kardian, mas montado em Resende, RJ, com calibração toda da Nissan. Alcança 125 cv com etanol, com 22,4 kgfm de torque, e 120 cv com gasolina, 20,4 kgfm de torque, aliado à transmissão de dupla embreagem DCT banhada a óleo, a mesma do GT-R – e, de novo, do Kardian.
A grande aposta da companhia está nos itens de conforto, segurança e entretenimento. As duas versões mais caras oferecem tela de alta resolução de 12,3 polegadas no painel de instrumentos e no sistema de infoentretenimento, somando 24,6 polegadas de telas. Nas Sense e Advance o painel de instrumentos tem 7 polegadas, mas também fica lado a lado com o infotainment. Ambas espelham o smartphone via Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
Diversas câmeras e radares formam o sistema de segurança e direção assistida: alerta de tráfego cruzado traseiro, assistente de frenagem frontal e traseiro, este com detecção de pedestres, são alguns dos destaques, assim como o sistema ProPilot, que coloca o Kicks no nível 2 da Norma SAE em tecnologia semiautônoma, o máximo permitido no mercado brasileiro.
Versões e preços:
Novo Kicks Sense >>> Ar-condicionado digital, alerta e assistente de prevenção de mudança de faixa, controle de velocidade à distância, freio eletrônico com auto hold, multimídia Nissan Connect com display 12,3 polegadas e rodas de liga-leve de 17 polegadas. R$ 159 mil 990.
Novo Kicks Advance >>> Interior em couro, carregador de celular por indução, visão 360º inteligente, rack de teto longitudinal, partida remota do motor. R$ 167 mil 990.
Novo Kicks Exclusive >>> Faróis dianteiros com projetores, rodas de liga-leve de 19 polegadas, iluminação ambiente no painel e nas portas dianteiras, painel de instrumentos digital em HD de 12,3 polegadas, limpador de pára-brisa automático com sensor de chuva, sensor de estacionamento dianteiro. R$ 177 mil 990.
Novo Kicks Platinum >>> Teto solar panorâmico com abertura e fechamento elétrico, assistente de centralização em faixa, monitoramento de ponto cego com intervenção, sistema de auxílio à condução ProPilot, sistema premium de som BOSE com dez alto-falantes, alerta de tráfego cruzado traseiro. R$ 199 mil.