São Paulo – O governo argentino trabalha para facilitar a importação particular de veículos novos e usados, afirmou o ministro da Desregulamentação, Federico Sturzenegger. As resoluções necessárias para facilitar este processo serão publicadas nos próximos dias.
De acordo com reportagem do Motor 1 Argentina a Resolução 222/2025, publicada na segunda-feira, 16, no Diário Oficial, ampliou o leque de órgãos que podem homologar veículos e peças para registro, seguro e circulação na Argentina.
Até então, a homologação era de responsabilidade do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial e do Instituto Argentino de Normalização. E, agora, serão considerados também certificados emitidos por organizações como os institutos TRANS/WP.29/343, reconhecidos pela Organização das Nações Unidas, entidades aprovadas pela Cooperação Internacional para Acreditação de Laboratórios e instituições que reportam conformidade regulatória de laboratórios cujos ensaios seguem a norma ISO 17025.
Pressupõe-se, desta forma, que se um carro atender aos requisitos de emissões, segurança e qualidade para venda em mercados como Europa, Estados Unidos, Japão ou Austrália, também estará apto para circular na Argentina.
A falta de procedimentos de aprovação flexíveis, de acordo com a reportagem, era um dos obstáculos que impediam indivíduos de participar da cota de importação de veículos de energia alternativa sem pagar direitos aduaneiros.
O conceito de importadores privados estava incluído na regulamentação mas, na prática, eles eram obrigados a concluir os procedimentos de aprovação como se fossem fabricantes de automóveis.
São Paulo – A Audi já aceita encomendas para dois novos modelos elétricos que chegarão ao Brasil no segundo semestre: o Q6 Sportback e-tron e o SQ6 Sportback e-tron. Os dois serão vendidos em versão única, com preços de R$ 625 mil e R$ 685 mil, e já podem ser reservados nas quarenta concessionárias que a empresa mantém no Brasil.
Os dois modelos são produzidos na PPE, nova plataforma elétrica premium, com arquitetura elétrica de 800 volts, o que permite recargas mais rápidas e maior autonomia. A bateria é de íons de lítio de 100 kWh que pode ser recarregada de 10% a 80% em 20 minutos em eletropostos ultrarrápidos.
Audi SQ6
O Q6 Sportback e-tron tem potência de 387 cv e autonomia de até 427 quilômetros e o SQ6 Sportback e-tron tem 517 cv com a mesma autonomia.
São Paulo – A Revo assinou acordo com a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, para a aquisição de até cinquenta eVTOLsno valor de US$ 250 milhões. O contrato é o primeiro deste tipo assinado com a Eve em todo o mundo, e a Revo estreará a operação de aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical da marca em São Paulo.
Dedicada à mobilidade aérea de alto padrão e pertencente ao grupo multinacional de origem portuguesa Omni Helicopters International, a Revo foi lançada há dois anos quando passou a oferecer voos de helicóptero com serviço de primeira classe e reserva em poucos minutos.
São Paulo é hoje a cidade com a maior frota de helicópteros do mundo, com mais de 410 aeronaves registradas e 260 helipontos, onde são realizados 2,2 mil pousos e decolagens todos os dias. Uma das rotas diárias ofertadas pela empresa é a ligação do Aeroporto de Cumbica à Avenida Brigadeiro Faria Lima, que faz trajeto aéreo em 10 minutos, em vez de 90 minutos a três horas horas de carro.
A entrega da primeira aeronave está prevista para o fim de 2027.
São Paulo – De janeiro a maio a venda de veículos leves no mercado peruano atingiu o melhor resultado para o período desde 2013, com 74,1 mil unidades, crescimento de 14,5% na comparação com iguais meses do ano passado. Segundo a AAP, entidade que representa o mercado local, esse avanço foi puxado pelos SUVs, que representaram a maior parte da demanda, com 37,4 mil unidades: são os preferidos dos consumidores.
O crescimento do mercado de veículos leves foi alavancado por fatores como a melhora da economia local, maior geração de empregos, maior disponibilidade de financiamento e uma maior oferta de modelos e de campanhas comerciais realizadas pelas montadoras.
Em maio as vendas de veículos leves somaram 14,4 mil unidades, o terceiro melhor resultado do ano, atrás de janeiro e março. Na comparação com igual mês do ano passado houve crescimento de 19,7% e com relação a abril o incremento foi de 0,1%.
No acumulado do ano as vendas de caminhões somaram 7,8 mil unidades, volume 22% maior do que o de iguais meses de 2024. Em maio foram vendidos 1,6 mil caminhões, avanço de 24,7% na comparação com idêntico mês do ano passado e queda de 15% com relação a abril.
A demanda por ônibus cresceu 45,6% de janeiro a maio, com 1,5 mil veículos vendidos. Em maio foram comercializados 327 unidades, alta de 44,1% sobre igual mês do ano passado e de 5,5% na comparação com abril.
São Paulo – A BYD, em parceria com a Tupi Mobilidade, anunciou o lançamento do AutoCarga, que permite aos donos de modelos carregarem seus veículos de forma automática, sem a necessidade de cartões ou aplicativos.
Para utilizar o serviço é necessário conectar o veículo em um eletroposto BYD, depois usar o aplicativo BYD Recharge apenas para reconhecimento do veículo, permitindo assim que nas próximas recargas o processo aconteça de forma automática ao conectar o veículo em um ponto de recarga válido.
A novidade estará disponível para os proprietários de um BYD a partir de 23 de junho e o processo inicial para validação do veículo poderá ser feito em qualquer concessionária da marca que tiver um eletroposto público e rápido.
São Paulo – A Volvo Penta lançou no Brasil o G13, primeiro motor movido a biogás, biometano ou GNV para geradores elétricos. É produzido na fábrica de Curitiba, PR, de onde também saem motores para caminhões e ônibus.
O veículo foi apresentado pela primeira vez ao público durante a Agrishow 2025 e, desde então, já acumula trinta encomendas, mesmo antes do lançamento oficial.
Segundo a Volvo Penta o G13 é a alternativa ideal para propriedades rurais que podem produzir seu próprio gás por meio da decomposição do material orgânico gerado na operação. O novo motor reduz em quase 100% a emissão de materiais particulados e cerca de 30% do óxido de nitrogênio.
A versão a gás é um motor de 13 litros, com potências que vão até 400 cv, e o seu foco será nos segmentos de granjas, indústrias alimentícias, usinas de açúcar, destilarias de álcool e frigoríficos. O motor também deverá ser exportado para países da América do Sul, onde a demanda por motores a gás está em crescimento.
São Paulo – Cinco anos após assumir a função de CEO do Grupo Renault o italiano Luca de Meo, principal idealizador do plano de reestruturação Renaulution, anunciou no domingo, 15, sua decisão de deixar a companhia. Segundo comunicado oficial ele optou por “assumir novos desafios fora da indústria automotiva” – ele assumirá a Kering, do setor vestuário, dona de marcas como Gucci e de Yves Saint Laurent, dentre outras.
“Chega um momento em nossas vidas quando sabemos que a missão foi cumprida. No Grupo Renault enfrentamos desafios imensos em menos de cinco anos! Realizamos o que muitos consideravam impossível”, disse De Meo no comunicado. “E hoje os resultados falam por si mesmos: são os melhores da nossa história. Temos uma equipe sólida, uma organização ágil e um plano estratégico pronto para entregar a próxima geração de produtos. É por isso que decidi que estava na hora de passar o bastão. Estou deixando uma empresa transformada, voltada para o futuro, para colocar minha experiência a serviço de outros setores e viver novas aventuras.”
Agora o conselho de administração, presidido por Jean-Dominique Senard, inicia sua busca por um novo CEO. De Meo permanece no cargo até 15 de julho. Ele era um dos cotados a assumir a presidência da Stellantis, que optou por uma solução interna ao promover Antonio Filosa.
As ações do grupo fecharam a segunda-feira em forte queda, superior a 8%, e assim permanecem até a publicação desta reportagem. Em contrapartida os papéis da Kering avançaram mais de 11% após de De Meo ser anunciado seu novo CEO.
São Paulo – No ano em que celebra sete décadas de atividade a ferramentaria da General Motors, em São Caetano do Sul, SP, decidiu abrir os portões da Avenida Goiás para empresas de pequeno, médio e grande porte. O objetivo é elevar o volume de produção ao compartilhar infraestrutura e know-how na oferta de serviços.
Em outras palavras indústrias do segmento metalmecânico e fabricantes de veículos agora podem terceirizar à GM serviços de usinagem 2D e 3D, corte, soldagem e tratamento térmico a laser, montagem e finalização de ferramentas de estampagem e rebordeamento, além da fabricação de dispositivos de montagem e inspeção.
Segundo contou à Agência AutoData o gerente sênior de engenharia de manufatura da General Motors, Carlos Silva, a companhia tem trabalhado como fornecedora estratégica para empresas do setor, inclusive outras montadoras. Os nomes dos clientes, porém, devem permanecer em sigilo por questões contratuais:
“Já realizamos projetos que variam desde dispositivos de inspeção de alta complexidade até ferramentas de estampo para grandes painéis automotivos”.
Segundo ele o foco na automação e virtualização de processos assegura eficiência em custos, prazos e qualidade, resultando em maior competitividade e até mesmo no desenvolvimento de patentes.
A estratégia de abertura da ferramentaria faz parte de visão mais ampla da GM sobre a valorização de ativos industriais e da engenharia nacional, disse o executivo: “Apesar de não divulgarmos metas específicas buscamos ampliar a ocupação da nossa capacidade instalada, equilibrando produção interna com demandas externas, o que também contribui para maior eficiência operacional”.
O gerente de engenharia reforçou que a decisão é movimento estratégico que busca não apenas gerar receita mas, também, posicionar a GM como referência em soluções industriais de alto valor agregado.
“Estamos fomentando a indústria de transformação mecânica nacional uma vez que, ao ampliar nosso volume, elevamos a carga de uma cadeia de fornecimento que vai de modelação, passando por fundição e usinagem.”
Centro de ferramentaria do ABC Paulista é um dos três no mundo
Com capacidade de produção de até 25 peças ou cem ferramentas de grande porte por ano, Silva assegurou que a GM consegue operar, simultaneamente, grandes projetos, além de diversos serviços menores, sem comprometer padrões de qualidade e prazos: “Nossa engenharia integrada permite agilidade em mudanças de escopo e tomadas de decisão rápidas, o que é importante diferencial competitivo”.
A ferramentaria emprega 250 pessoas, distribuídas nos setores administrativos, de engenharia, de projeto e de construção. As atividades são divididas em dois turnos regularmente, com uma parcela de funcionários operando no terceiro turno para complemento da capacidade.
O centro de ferramentaria do ABC Paulista é um dos três da GM no mundo, ao lado de Estados Unidos e Coreia do Sul, todos com porte muito similar em termos de capacidade anual, assinalou Silva, ao complementar que cada um deles está inserido em sua cultura local que possibilita recursos distintos para suas utilizações.
Por aqui o executivo afirmou existir demanda em crescimento para empresas do segmento metalmecânico e que, por isto, a GM aposta também na oferta de soluções personalizadas com o uso de tecnologia de ponta e mão de obra especializada.
A maior procura tem se mostrado em serviços de têmpera e solda a laser, além de corte 2D e 3D laser, e tryout de ferramentas de estampo: “São serviços que hoje têm mais demanda no mercado e menor disponibilidade de contratação. A crescente procura por têmpera e solda a laser, por exemplo, é reflexo da busca das indústrias por processos mais precisos, sustentáveis e com menor retrabalho”.
Serviços de usinagem ou tratamento térmico podem ser feitos em cinco a dez dias. A construção de um set de ferramentas para produção de um painel, por sua vez, leva muito mais tempo, segundo Silva: “Temos projetos que podem durar um ano, desde as primeiras simulações, os testes, a fabricação até a entrega ao cliente”.
Metade do que é feito em São Caetano é exportado
Além de atender ao mercado nacional a ferramentaria da GM exporta parcela significativa de sua produção para países como Estados Unidos, Canadá, México e Argentina: na média 50% do volume é enviado para fora.
Os produtos têm as mesmas características dos fabricados para o mercado brasileiro: ferramentas de estampo e rebordeamento, além de dispositivos de inspeção e montagem.
“Este porcentual de exportação consolida a ferramentaria de São Caetano como um polo exportador dentro da operação GM mundial, contribuindo para projetos estratégicos em outras regiões e aumentando a competitividade da engenharia brasileira no cenário internacional.”
A reportagem destaca os projetos de hidrogênio verde previstos no País até julho do ano passado, em especial os tocados pela Bosch. A expectativa é a de que a partir de 2027 tenha produção em larga escala no País.
Ainda foram premiados, na categoria Inovação Tecnológica, o trabalho Redução de Emissões de Carbono e Consumo de Energia Elétrica em Set Up, Utilizando Plástico Drop in em Tanques de Veículos Comerciais, da VW Caminhões e Ônibus, Bepo e Universidade Estácio de Sá e na categoria Ambiental, Social e Governança o trabalho Toyota do Brasil Reimaginando o Futuro Sustentável, da Toyota, Borkar, Orquestra da Sucata e Uniarte.
Receberam Menção Honrosa na categoria Jornalística reportagens da Auto Esporte, de Leonardo Felix, e da Quatro Rodas, de Isadora Carvalho.
São Paulo – A atual geração da Fiat Strada chegou à marca de 700 mil unidades produzidas na fábrica de Betim, MG, desde que foi lançada em 2020. Se considerarmos todas as gerações da picape, o volume produzido já passou das 2,4 milhões de unidades.
A Strada é o veículo mais vendido do Brasil há cinco anos. Em 2024 somou 144 mil emplacamentos. A picape também é exportada para alguns países da região como Argentina, Paraguai e Uruguai.
De janeiro a maio de 2025 a Strada também é líder de vendas no mercado brasileiro, com 51,2 mil unidades.