GWM espera crescer 38% em 2026

São Paulo — A GWM usará o Salão do Automóvel para apresentar todas as novidades do Haval H6 2026 para o grande público. O evento pode pavimentar seu plano de crescimento para o ano que vem, quando a expectativa é negociar 58 mil unidades no Pais, alta de 38% sobre o desempenho esperado de 42 mil em 2025.

Claro, todo o portfólio estará em exposição em seu estande no Distrito Anhembi e também deve contribuir para o momento da autotech com origem na China, de acordo com Diego Fernandes, COO no Brasil. Ele contou que os dois recentes lançamentos que estão sendo montados na fábrica da GWM em Iracemápolis, SP, também terão participação importante nos planos para 2026.

Este ano, ainda importados da China, a picape Poer P30 tem fila de espera de mais de setenta dias e o estoque do SUV de sete lugares Haval H9 se esgotou em sete horas após seu lançamento: “Este ano esperamos vender mais de 42 mil unidades”.

Produção nacional

A montagem de veículos no Interior de São Paulo segue aumentando seu ritmo para começar 2026 numa velocidade capaz de atender à demanda. O líder da produção no País, Márcio Alfonso, disse que neste exato momento deu-se início ao segundo turno de produção, com 1 mil colaboradores operando em Iracemápolis.

As linhas do novo Haval H6, do H9 e da Poer P30 trabalham ao ritmo de quarenta unidades/dia. Até dezembro esta velocidade será maior e a expectativa é chegar a oitenta veículos/dia: “Planejamos gradualmente substituir estes modelos que atualmente são importados da China”.

Para chegar à capacidade máxima de 50 mil unidades da fábrica haverá a criação do terceiro turno, esperado para o primeiro trimestre de 2026. Neste momento a GWM terá 1,3 mil colaboradores em sua operação de montagem nacional.

Omoda Jaecoo dobra portfólio com novos elétricos de autonomia estendida

São Paulo – As marcas gêmeas Omoda Jaecoo, que pertencem ao Grupo Chery, com origem na China, entram em 2026 com portfólio dobrado de SUVs eletrificados, com ambição de vender em gorno de 50 mil veículos no ano, ou cinco vezes mais do que as 10 mil unidades que devem ser vendidas nos seis meses de operação este ano. Para tanto o número de concessionárias, que já soma setenta, chegará a cem, segundo Hu Peng, diretor da empresa no País.

No Salão do Automóvel de São Paulo, de 22 a 30 de novembro no Anhembi, estão sendo apresentados os SUVs Jaecoo 5 e 8, que em 2026 se juntam aos já lançados Jaecoo 7 e os Omoda 5 e 7. O plano é apostar no sistema EREV, de propulsão 100% elétrica com autonomia estendida por um motor a combustão que funciona somente como gerador de energia para as baterias. A tecnologia, nomeada SHS pela O&J, estará disponível em toda a linha da fabricante.

Jaecoo 8

Com o sistema o Jaecoo 7, novo topo de gama da linha de produtos da empresa no Brasil, roda até 1,6 mil quilômetros com um tanque de gasolina, com eficiente combinação de economia e potência, que chega a 500 cv. O SUV de grande porte terá versões de sete lugares e a mais luxuosa terá seis, sobrando espaço para aumentar o conforto a bordo.

Jaecoo 5

Já o Jaecoo 5 é um SUV compacto de proporções maiores do que a maioria dos concorrentes nesta categoria: tem 4m38 de comprimento. A potência da motorização é de 200 cv. O interior é iluminado por um amplo teto solar panorâmico de 1 m2 45.

Ambos os modelos são equipados com sistemas de assistência ao motorista, os ADAS, com funcionalidades de direção autônoma.

Apesar de ter divulgado a intenção de produção nacional a Omoda Jaecoo ainda não explicitou planos concretos neste sentido.

Primeiro Geely nacional será o EX5 com tecnologia híbrida plug-in

São Paulo – Um dos dois Geely produzidos sobre a plataforma GEA na fábrica de São José dos Pinhais, PR, será o EX5 EM-i, na configuração híbrida plug-in. Ele chega ainda no primeiro semestre ao mercado brasileiro, importado, mas logo entra nas linhas paranaenses e passa a ser gradualmente nacionalizado.

O SUV é uma das atrações da Geely no Salão do Automóvel de São Paulo, que abre as portas ao público no sábado, 22, no Distrito Anhembi. Será o primeiro híbrido da empresa no mercado local: os outros dois do portfólio atual são a versão 100% elétrica do EX5 e o mais recente lançamento, o EX2, também a bateria. Ambos estão no Salão.

Segundo Alex Chen, diretor comercial da Geely do Brasil, em dez dias foram comercializadas 1 mil unidades do EX2, nas 22 concessionárias. Ele anunciou também a ampliação da rede, para quarenta pontos de venda.

A Renault Geely anunciou na terça-feira, 18, investimento de R$ 3,8 bilhões para a produção de quatro novos modelos no Paraná: dois Geely e dois Renault.

Renault trará o Koleos híbrido para o mercado brasileiro

São Paulo – O SUV híbrido Koleos chegará ao mercado brasileiro em algum momento do primeiro semestre do ano que vem. Ele é uma das atrações da Renault no Salão do Automóvel de São Paulo, que abre as portas ao público no sábado, 22.

O Koleos é um dos modelos que integram o International Game Plan, que prevê 3 bilhões de euros de investimento e lançamento de oito modelos fora da Europa, para elevar a participação da Renault em outros mercados. É fabricado na Coreia do Sul, em parceria com a Geely, e chegará por aqui em sua versão híbrida.

Outros dois modelos deste plano de negócios são produzidos no Brasil, em São José dos Pinhais, PR, também atrações no Salão do Automóvel: os SUVs Kardian e Boreal. Mais um, que terá produção na Argentina, aparece ainda como conceito: a picape Niágara. Esta chega ao mercado no segundo semestre.

O único do modelo do International Game Plan que, ao menos por ora, não chega ao Brasil é a nova geração do Duster, fabricada na Turquia.

A Renault Geely anunciou na terça-feira, 18, investimento de R$ 3,8 bilhões para a produção de quatro novos modelos no Paraná: dois Geely e dois Renault.

GM pede que fornecedores evitem peças fabricadas na China 

São Paulo – A General Motors orientou a seus fornecedores que eliminem o uso de peças de suas cadeias de suprimentos provenientes da China, o que reflete a frustração crescente com as interrupções de fornecimento causadas por problemas geopolíticos. A informação é de pessoas familiarizadas com o assunto, segundo reportagem da Agência Reuters.

De acordo com estas fontes, que pediram sigilo, executivos da GM têm orientado seus fornecedores a buscarem alternativas à China para o suprimento de insumos com o objetivo de transferir suas cadeias para fora do país. A montadora deu prazo até 2027 para que as empresas encerrem suas relações comerciais com fabricantes chinesas. 

As tensões políticas dos Estados Unidos com a China e o tarifaço imposto pelo presidente estadunidense Donald Trump têm levado as montadoras a repensarem seus laços, principalmente no que diz respeito a peças usadas em veículos fabricados na América do Norte, de onde sai a maior parte dos veículos globalmente.

De acordo com a reportagem a montadora prefere obter peças de fábricas estadunidenses para veículos fabricados na região, mas está aberta a cadeias de suprimentos fora do país e da China. Em uma conferência em outubro Shilpan Amin, chefe global de compras da GM, afirmou que o risco de interrupções no fornecimento obrigou a montadora a deixar de lado a estratégia de simplesmente recorrer aos países de menor custo:

“A resiliência é importante. Garante que você tenha mais controle sobre sua cadeia de suprimentos e saiba exatamente o que está chegando e para onde”.

Para fornecedores de peças, no entanto, redirecionar as cadeias de suprimentos para fora da China pode ser caro e complexo. A China tornou-se tão dominante em algumas áreas como iluminação, eletrônicos e fabricantes de ferramentas e matrizes que forjam componentes personalizados, que é difícil encontrar alternativas, disseram executivos de fornecedores.

“É um esforço enorme. Os fornecedores estão se desdobrando”, disse um executivo de uma grande fabricante de autopeças, sobre a iniciativa da GM. É consenso dos fornecedores que esta mudança não acontecerá tão rapidamente, uma vez que demoraram vinte ou trinta anos para se estabelecerem por lá.

Geely tem plano de ser protagonista no mercado brasileiro

São José dos Pinhais, PR – Ao introduzir a plataforma GEA na fábrica que agora divide com a Renault no Paraná a Geely deverá acelerar seus planos no mercado brasileiro. No primeiro semestre do ano que vem começarão a sair dois modelos – parte do projeto deverá ser revelado no Salão do Automóvel – e a ideia de Victor Yang, vice-presidente sênior da holding, é de ter um lançamento por ano. Todos made in Brazil.

“Estamos aqui para ser protagonistas. Vamos desenvolver modelos para o público brasileiro, buscar fornecedores, atrair empresas que são nossas parceiras na China para cá. Nosso objetivo é gerar emprego e riqueza no Brasil”, afirmou durante o anúncio de investimento de R$ 3,8 bilhões, ao lado do ministro do MDIC e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, e do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior.

O aporte é conjunto com a Renault, de quem hoje é sócia e detém 26,4% da Renault Geely do Brasil. Com a parceria passou a poder fazer uso da fábrica de São José dos Pinhais, onde terá sua plataforma GEA, e conta com o suporte da empresa que está há mais de 25 anos no País para a operação comercial.

Yang disse que talvez a Geely não seja a marca mais vendida por aqui, mas pretende figurar no Top 5, e “quem sabe no Top 3”. Os dois modelos, afirmou, serão adaptados para o gosto do consumidor local e serão eletrificados – não está nos planos competir por aqui com veículos a combustão, ressaltou.

O flex pode ser alternativa, embora nada tenha sido confirmado. A Renault está desenvolvendo a tecnologia híbrida flex por aqui e pode ser a parceria que a Geely precisa para usar o etanol junto com a eletrificação.

Foton entrega dez unidades do elétrico eWonder durante pré-venda

São Paulo – O Foton eWonder, caminhão elétrico leve para distribuição urbana, que será lançado no Brasil em breve, teve dez unidades comercializadas durante sua pré-venda para a empresa Evolution Mobility, que presta serviços para a Petlove, petshop online e físico. 

A Evolution Mobility testou o Foton eWonder por 21 dias e chegou à conclusão de que o veículo atende às suas necessidades operacionais sem emitir poluentes, e optou por comprar todas as unidades testadas.

Os pormenores do veículo serão divulgados no lançamento, mas a sua bateria demora 6 horas para carregar em um eletroposto lento e 1 hora em uma estação rápida de recarga.

Vendas da primeira quinzena avançam 6% frente a outubro

São Paulo – Foram emplacados 123,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus até a segunda-feira, 17, de acordo com dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData. O volume supera em 6,2% os 116,1 mil veículos do mesmo período em outubro, até então o melhor resultado para uma primeira quinzena de 2025. 

Comparados estes números e índices aos dos primeiros onze dias úteis de novembro do ano passado, quando os emplacamentos alcançaram 133,9 mil unidades, porém, houve decréscimo de 11%.

A média diária de vendas durante a primeira quinzena aumentou para 11,2 mil unidades, enquanto que em outubro havia sido de 10,5 mil – desta forma, portanto, retoma o patamar visto em setembro, de 11,1 mil veículos por dia. Mas ainda está abaixo de igual período de 2024, que teve média de 12,1 mil unidades diárias.

Caso o ritmo seja mantido até o fim do mês, e considerando que, a quinta-feira, 20, é feriado da Consciência Negra e restam oito dias úteis, novembro encerrará com 213 mil unidades comercializadas. O que levaria a uma queda de 18,3% com relação às 260,7 mil vendas de outubro e de 16% frente às 253,5 mil de novembro do ano passado.

Porém é usual que as vendas acelerem na segunda metade do mês, fato que pode ser potencializado com o Salão do Automóvel, que abre as portas ao público no sábado, 22.

Dados da Anfavea apontam que de janeiro a outubro foram comercializados 2 milhões 172 mil veículos, 2,2% acima do mesmo período em 2024. Porém, se a queda de novembro for confirmada, ficará cada vez mais difícil alcançar a projeção da entidade para o fechamento do ano, de alta de 5%, com 2,7 milhões de emplacamentos.

Ram Dakota terá versão Laramie e estará no Salão do Automóvel

São Paulo – A Ram revelou a versão Laramie da sua primeira picape média, a Dakota, que fará parte do portfólio junto com a configuração Warlock, anunciada em outubro. As duas versões estarão presentes no Salão do Automóvel, de 22 a 30 de novembro, no Anhembi, em São Paulo.

Para os visitantes do evento interessados em comprar uma das versões da Dakota, uma Casa Ram Dakota foi montada dentro do Clube Esperia, próximo ao local do Salão do Automóvel, com opção de test-drive.

A nova versão Laramie traz dianteira com grade frontal cromada, ao contrário do acabamento escurecido na Warlock, e o mesmo acontece em outras peças como os retrovisores, rodas e para-choque frontal.

A produção das configurações da Ram Dakota é feita na fábrica de Córdoba, na Argentina, que está recebendo investimento de R$ 2 bilhões para se tornar um polo de exportação de picapes.

Chevrolet Captiva EV chega ao Brasil por R$ 200 mil

São Paulo –  A Chevrolet começa a distribuir às suas concessionárias o Captiva, SUV que será vendido em versão única, com preço agressivo de R$ 200 mil, posicionado acima do SUV Spark. Ele chega com motor elétrico de 201 cv de potência e autonomia de 304 quilômetros, de acordo com os dados do Inmetro.

O Captiva se junta ao Blazer EV, ao Equinox EV e ao Spark no portfólio elétrico da Chevrolet. O avanço é reflexo do crescimento do segmento, que praticamente dobra de tamanho a cada ano desde 2020. Em 2025 deverá chegar a 70 mil unidades, com grande crescimento dos SUVs elétricos.

Até o fim do mês todas as revendas credenciadas a vender modelos elétricos já terão disponível o novo Chevrolet Captiva.