TI Automotive nega intenção de fechar unidade de São José dos Campos, mas admite excedente

São Paulo – A TI Automotive, fabricante de tubulação de freios e de ar-condicionado automotivo de São José dos Campos, SP, tem passado por dificuldades que resultarão em cortes no efetivo ao longo do ano que vem. Diante de temor do fechamento da unidade na cidade os metalúrgicos aprovaram na quarta-feira, 22, junto ao sindicato local, greve por tempo indeterminado. A empresa negou a intenção de encerrar a operação mas admitiu excedente e, após negociação, foi acordada indenização que pode chegar a R$ 124 mil.

Tudo começou com paralisação de três horas na produção, como forma de pressão, no início da semana, o que levou a empresa a enviar documento ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região no qual admite que estava sofrendo redução gradativa de produção no setor que chama de fabricating, “seja por redução no volume de venda e/ou por falta de novos projetos de clientes”, e afirmava a existência de incertezas em torno do quadro de trabalhadores a partir de março de 2026.

A greve de um dia levou a TI Automotive à mesa com o sindicato e a fabricante negou a intenção de fechar a unidade, porém, reconheceu excesso de 56 metalúrgicos em um efetivo total que gira em torno de trezentos profissionais. Tem clientes como General Motors, Renault, Hyundai, e Stellantis.

Os rumores de fechamento da fábrica no Vale do Paraíba começaram quando a empresa foi adquirida, em abril, pelo grupo canadense ABC Technologies por aproximadamente R$ 13 bilhões. Na sequência teve início a construção de outra unidade em Espírito Santo do Pinhal, SP. Diante do medo de transferência da produção, somado ao cenário de maquinário obsoleto, salários defasados e ausência de respostas, o aviso de greve foi emitido.

Após as conversas acordo coletivo foi validado em assembleia realizada na quinta-feira, 23, e a paralisação foi encerrada. Além da indenização social de R$ 100 mil acrescida de 24 meses de plano médico ou, como alternativa, valor adicional de R$ 24 mil, foram acordados PLR, participação nos lucros e resultados, de R$ 10,8 mil, mais reajuste salarial corrigido pelo INPC somado a 1,5% de aumento real, e vale-alimentação de R$ 501.

De acordo com o sindicato o acordo aplica-se exclusivamente aos empregados horistas, ativos na folha de pagamento da empresa na data de sua assinatura, ficando expressamente estabelecido que novas contratações realizadas após esta data não serão contempladas com os benefícios e as condições previstas anteriormente.

Funcionários mensalistas não estão incluídos no que foi negociado, assim como pedidos de demissão de horistas. Empregados que se aposentarem no ano que vem também serão beneficiados. O acordo tem vigência até 2027.

Apesar da conciliação o secretário geral do Sindicato, Renato Almeida, chamou atenção ao preocupante processo de desindustrialização da região e do País: “Esta situação leva à perda de empregos, à redução da massa salarial e afeta a economia. Os governos não podem se omitir diante deste processo, que afeta diretamente os trabalhadores”. 

Almeida afirmou que, apesar da negativa da empresa sobre o fechamento, o sindicato permanecerá cobrando investimentos e novos projetos para a preservação de postos de trabalho na unidade.

A reportagem da Agência AutoData tentou contato com a empresa, sem sucesso. 

Mercedes-Benz e Be8 vão do Sul ao Norte para comparar emissões

São Bernardo do Campo, SP – Quatro veículos Mercedes-Benz partiram de Passo Fundo, RS, rumo a Belém, PA, para comparar as emissões do diesel B15, encontrado nas bombas de combustível brasileiras, com o Bevant, desenvolvido e produzido pela gaúcha B8. A caravana rumo à COP 30, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas 2025, busca comprovar como o biodiesel B100 pode colaborar com a descarbonização do transporte.

São dois caminhões Actros 2553 6×2, com o motor OM471, e dois ônibus O500RSDD com motor OM460. Um caminhão e um ônibus serão abastecidos com B15 em todo o trajeto, de mais de 4 mil quilômetros, e os outros com o combustível Bevant, que diz ter potencial de reduzir até 99% as emissões de GEE, do tanque a roda, quando comparado com o diesel fóssil.

O Bevant é um biodiesel mais avançado, produzido a partir das mesmas matérias-primas do B15 ou do HVO, como óleos vegetais de soja e girassol, gordura animal ou óleo reciclado. A diferença está em seu processo produtivo, que lhe confere diferentes características. Seu preço supera em 10% o biodiesel mas é 50% inferior ao HVO.

“Conseguimos esta diferença de preço por ser um biocombustível nacional, com capex e custo de produção inferior ao HVO e possibilidade de larga escala de produção”, afirmou Erasmo Carlos Battistella, presidente da B8. “A B8 mantém cinco fábricas de biocombustível no Brasil e podemos facilmente ampliar a produção do Bevant”.

Os caminhões e ônibus terão suas emissões medidas em quatro etapas. A primeira, com a parada na fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, SP, conferiu 65% menos emissões de GEE aos modelos com o Bevant: “Só não foi mais porque aqui no Brasil é utilizado o B15”.

Todo o trajeto está sendo acompanhado por equipes de desenvolvimento da Mercedes-Benz e da B8, além de auditores do Instituto Mauá de Tecnologia. A segunda parada será em Brasília, DF, para apresentar o projeto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Depois param em Palmas, TO, e finalmente em Belém, PA, onde o caminhão será exposto no estande da B8 na COP 30, de 10 a 21 de novembro.

Para garantir a lisura das comparações os caminhões carregam 20 toneladas de alimentos, com cerca de 1,7 mil cestas básicas que serão distribuídas a comunidades no Pará.

Cummins anuncia a produção de novo eixo no Brasil a partir de 2026

São Paulo – A Cummins anunciou novo eixo que passará a ser produzido no Brasil a partir de 2026: o modelo MT17XHE, resultado de sete anos de desenvolvimento global e com produção contínua na Europa desde 2020. Previsto para a unidade de Osasco, SP, será fabricado em versão atualizada, equivalente à segunda geração do projeto.

Segundo a Cummins o eixo tandem MT17XHE é o mais moderno, eficiente e tem a maior capacidade de carga da categoria já produzido pela companhia para aplicações estradeiras 6×4 sem redução no cubo. Dedicado ao transporte pesado e de longa distância, promete reduzir perdas de energia da transmissão ao eixo.

O projeto do novo tandem encontra-se atualmente em fase de validação e nacionalização de componentes, conduzido pela equipe de engenharia da Cummins no Brasil.

No primeiro trimestre de 2026 serão realizados testes de campo com montadoras parceiras. A produção regular está programada para 2027, consolidando o eixo como um dos principais produtos do portfólio nacional da divisão.

O plano prevê que, até 2030, o produto atinja índice de 40% a 50% de conteúdo local. 

Bosch e GAC assinam parceria para atendimento ao cliente no Brasil

São Paulo – A divisão de serviços do Grupo Bosch, Bosch Service Solutions, será a responsável pelas operações de atendimento ao cliente e serviço de assistência veicular da GAC, montadora chinesa que iniciou operação recentemente no mercado brasileiro com portfólio de cinco carros, sendo quatro elétricos e um híbrido.

O serviço de atendimento ao cliente consiste no atendimento por voz ou chat de mensagens no aplicativo e site da fabricante, além dos canais diretos da GAC Brasil nas redes sociais para clientes e concessionárias parceiras com abertura de chamados e demandas específicas. 

O de assistência veicular cobrirá chamados nacionais de guincho e reboque, recarga de bateria, troca de pneus e os serviços de concierge como táxi, hotel e carro reserva. As operações com a montadora tiveram início no primeiro semestre.

GWM lança o Wey 07, seu PHEV de seis lugares

São Paulo – Chega às concessionárias GWM o SUV híbrido plug-in Wey 07, que oferece seis lugares. Em versão única o SUV, com o motor 1.5 turbo a gasolina e dois elétricos gera 517 cv, com 820 Nm de torque. A transmissão é DHT de quatro marchas, desenvolvida pela companhia. As vendas foram iniciadas na quinta-feira, 23, por R$ 429 mil.

O Wey 07 tem 5 m 150 de comprimento, 1 m 980 de largura, 1,8 m de altura e entreeixos de 3 m 050. Seu porta-malas oferece 239 litros, alcançando até 1 mil 40 litros com a terceira fileira rebatida.

O multimídia traz o sistema operacional Coffee OS3, desenvolvido pela GWM. São 12,3 polegadas de tela no painel de instrumentos, 14,6 polegadas de central multimídia e 25 polegadas de head-up display. O sistema é compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio.

Tegma transporta veículos elétricos da GM à COP 30 em caminhões híbridos

São Paulo – A General Motors enviou frota de veículos 100% elétricos, formada pelos modelos Chevrolet Blazer EV, Equinox EV e Spark EUV, para transportar autoridades, executivos e imprensa durante a realização da COP 30 em Belém, PA. As unidades estão sendo embarcadas pela Tegma Gestão Logística, desde São Caetano do Sul, SP, em caminhões movidos a diesel e GNV.

O objetivo da parceria GM-Tegma é que o transporte dos veículos emita menor quantidade de CO2 possível: por meio dos caminhões híbridos a redução estimada é de 3,5 toneladas de CO2 em comparação a um convencional. 

Durante a conferência o recém-lançado Spark, que será montado na antiga fábrica da Troller em Horizonte, CE, também estará em exposição na Casa Brasil Belém 2025, espaço colaborativo que reunirá empresas, instituições e organizações da sociedade civil em torno de temas como inovação, cultura e sustentabilidade.

BYD alcança duzentas concessionárias no Brasil

São Paulo – Duas semanas depois de inaugurar oficialmente a fábrica em Camaçari, BA, a BYD anuncia a abertura da concessionária de número 200. Somente este ano foram abertas quarenta lojas no País. O plano é alcançar 250 nos próximos meses. 

Operada pelo Grupo Via Porto a mais recente revenda da BYD foi aberta em Porto Alegre, RS, no bairro Partenon. Trata-se da sexta e maior unidade da marca no grupo, com 3,2 mil m² de área construída em terreno de 5 mil m². Ao todo a BYD conta com catorze concessionárias em operação no Estado.

A nova loja dispõe de eletroposto 24 horas abastecido por energia solar. A estrutura foi desenhada para oferecer estações de recarga rápida, com potência total de 240 kW, além de manutenção especializada para veículos eletrificados e consultoria em eficiência energética.

Anfavea alerta que falta de chips pode parar a produção de veículos 

São Paulo — A nova crise dos chips, gerada pela decisão do governo chinês de proibir a Nexperia de exportar, mais um capítulo da guerra comercial global, pode chegar em pouco tempo ao Brasil. Igor Calvet, presidente executivo da Anfavea, reuniu-se com o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, conforme informou a Folha de S. Paulo, para informar a situação e pedir ajuda ao governo.

Segundo a entidade a escassez de semicondutores deverá afetar a produção nacional de veículos em “questão de semanas”. Um veículo usa em torno de 3 mil a 5 mil chips, devido à complexidade tecnológica atual, e as montadoras não conseguem manter as linhas em operação sem estes componentes. Algumas fábricas na Europa já foram afetadas, de acordo com a associação.

“Com 1,3 milhão de empregos em jogo em toda a cadeia automotiva, é fundamental que se busque uma solução em um momento já desafiador, marcado por altos juros e desaquecimento da demanda”, disse Calvet, em nota. “A urgência é evidente, e a mobilização se faz necessária para evitar um colapso na indústria.”

À reportagem da Folha o presidente da Anfavea afirmou que estuda, junto ao governo, a possibilidade de alguma interlocução direta com o governo chinês para que exportações da Nexperia sejam liberadas para o Brasil.

A Nexperia, que é de propriedade da chinesa Winghtech Technology, foi integrada ao governo holandês que alegou leis de emergência para produtos estratégicos e de propriedade intelectual. Em resposta o governo chinês proibiu as exportações dos chips lá produzidos.

Escassez de semicondutores não é exatamente uma novidade para a indústria automotiva: no pós-pandemia a falta do componente ocasionou crise global, derrubando a produção de veículos em todo o mundo. No Brasil fábricas chegaram a ficar paradas meses, como a da General Motors em Gravataí, RS.

Pesquisa aponta que quase 30% da frota de leves será eletrificada em 2040 

São Paulo – Dos 48 milhões de veículos em circulação no Brasil quase a metade, 22,6 milhões, têm mais de 11 anos de idade e são os maiores emissores de gases de efeito estufa. Considerando apenas os veículos leves, 45,6 milhões, hoje apenas 0,3%, ou até 100 mil, são eletrificados. Até 2040, do volume de total de 62,6 milhões, eles serão 27,6%, 17,4 milhões – 10% de híbridos, 6,3 milhões, 10% de híbridos plug-in, 6,3 milhões, e 7,6% de elétricos, 4,8 milhões.

Foi o que apontou pesquisa realizada pelo Instituto MBCBrasil, que representa 27 empresas e entidades de todos os elos da cadeia automotiva, apresentada por seu presidente do conselho de administração, José Eduardo Luzzi, durante o Seminário Brasil Eletrificação e Descarbonização realizado por AutoData na terça-feira, 21.

Quanto aos carros flex 36,1 milhões de unidades respondem por 79,2% do total. Em 2040, embora o porcentual seja menor, 62,4%, a quantidade será 39,1 mil veículos. Hoje, a penetração do etanol está em 35%.

“O Brasil é um dos únicos países que oferece um cardápio tão abrangente de soluções para descarbonizar. A favor temos a matriz elétrica 88% renovável, contra 30% da média global. O País tem, portanto, tudo para ser polo de desenvolvimento e produção de combustíveis renováveis.”

Na projeção dos pesados a frota atual de 2,3 milhões de caminhões, sendo 2,2 milhões ou 99% a diesel e, o restante, a gás natural ou biometano e elétrico, deverá chegar a 3,4 milhões, 85% ou 2,9 milhões a combustão, 8% a gás e 7% a bateria.

Luzzi citou estudo do Instituto Mauá dizendo que, se fossem tirados de circulação todos os caminhões Euro 3 para baixo e se fosse substituídos por Euro 6, retiraria 9,5% do total de GEE que anualmente são emitidos na atmosfera. 

Quanto aos ônibus, dos 398 mil, 99% ou 395,3 mil são movidos a diesel e o restante a gás e elétrico. Em 2040 o estudo aponta para frota de 503,7 mil veículos, 352,5 mil ou 70% a combustão, 20% a bateria e 10% a gás. 

“Toda cidade ou consórcio de municípios tem seu aterro sanitário que produz biogás, hoje desperdiçado. A partir do momento que se investir para reproveitar o biogás e fabricar biometano com alto teor de metano e desempenho muito semelhante ao diesel, ele descarboniza 94% e é praticamente intercambiável ao diesel.”

Um dos desafios estruturantes para pavimentar o caminho rumo à menor emissão de CO2 está na oferta de energia elétrica. O levantamento do MBCB apontou que a demanda saltará dos atuais 1,1 mil GW/h para 44,9 mil GW/h em 2040, o que representa taxa de crescimento médio de 27,8% ao ano. 

“Se considerarmos apenas o segmento de mobilidade esta expansão não é uma preocupação, uma vez que hoje consome apenas 0,2% de toda a geração de energia produzida no Brasil, e em 2034 deverá responder por 1,7% e, em 2040, por 2,5%.”

Brasil tem de investir R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões até 2040 em eletropostos

A grande ressalva, ressaltou Luzzi, passa a ser com a infraestrutura, seja de disponibilidade de alta e média tensão para veículos pesados ou na quantidade de postos de recarga para atender aos leves. Para leves o crescimento de 700 GW/h para quase 29 mil GW/h fará com que as atuais 18,4 mil estações de recarga no Brasil precisem aumentar para 825,1 mil.

“Com o desafio de que o Brasil é um país continental e que cerca de 50% das estações estão no Sudeste. É preciso fazer com que se expanda.” 

Considerando que de 35% a 45% dos carregadores são rápidos, ao custo de R$ 55 mil cada, e que de 65% a 75% são lentos, com valor de R$ 10 mil, Luzzi estimou que o Brasil teria de investir de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões até 2040, em recursos públicos e privados, para dar este salto no total de eletropostos. 

Quando é analisado o investimento em tecnologia pelo Mover a conclusão é que o País investe em P&D hoje algo em torno de 1,2% do PIB. Para efeito de comparação na Coreia do Sul são 5%, nos Estados Unidos, 3% e, na Alemanha, 3,1%.

“Considerando que os PIBs destes países são muito superiores aos nossos o investimento pode, sim, ser um gargalo ao avanço na agenda de descarbonização.”

A pesquisa foi apresentada por Luzzi em Bruxelas, Bélgica, como representante do Sindipeças, a fim mostrar ao Parlamento Europeu o modelo brasileiro de descarbonização da mobilidade, que se diferencia do europeu por ser flexível e diverso, adotando todas as rotas tecnológicas, enquanto que o outro aposta na bala de prata, com uma única rota.

“O nosso modelo é mais baseado no incentivo para que se desenvolvam tecnologias e se produzam combustíveis com baixa pegada de carbono. O europeu é mais punitivo e gera multas severas às montadoras, podendo resultar na saída delas do mercado. Espero que sirva de inspiração a eles.”

Fiat lança série especial do Pulse Abarth Stranger Things

São Paulo – Uma das patrocinadoras da quinta e última temporada da série Stranger Things, um dos grandes sucessos da Netflix, a Fiat lançou edição especial do Pulse Abarth inspirada no programa. Serão 511 unidades, uma referência ao nome da protagonista, Eleven, disponíveis nas concessionárias a partir de 30 de outubro.

Na parte interna o modelo ganhou vinil e costura preta como acabamento, placa com a numeração do carro, easter egg no painel de portas do motorista e bancos com bordado Stranger Things.

No exterior a faixa adesiva nas laterais representa as garras do Demogorgon, o monstro da série, acabamento da grade inferior, cortina de ar e retrovisores em vermelho ou preto, a depender da cor da carroceria, placa no motor, soleira de porta e serigrafia com o nome da série e outros easter eggs espalhados.

A primeira parte da última temporada estreia em 26 de novembro e o Pulse Abarth é apenas a primeira de uma série de ações de marketing que estão planejadas, de acordo com Alessandra Souza, vice-presidente de marketing e comunicação de marca da Stellantis: “Ao longo das próximas semanas teremos outras iniciativas que reforçam esse universo e aprofundam ainda mais a conexão da marca com os fãs da série”.

A versão especial Pulse Abarth Stranger Things será vendida também na Argentina e no México.