Mahle expande operações e capacidade técnica em Jundiaí 

São Paulo – A Mahle ampliou as operações e a capacidade técnica do seu Centro de Engenharia de Filtros das Américas, localizado no Centro Tecnológico de Jundiaí, SP. O espaço agora dispõe de novos laboratórios de validação, bancadas de teste e áreas dedicadas ao desenvolvimento de soluções de filtração e componentes de motores.

Desta forma é elevada a capacidade de desenvolvimento desde a formulação de materiais até a validação em condições de mercado, o que confere maior autonomia para desenvolver produtos globais. A expansão deve impulsionar parcerias com montadoras e fornecedores, contando com o aumento das equipes locais especializadas para suportar as novas atividades em P&D.

Inaugurado em 2023 o Centro de Engenharia desenvolve produtos como sistemas de filtração do ar, coletores de admissão, tampas de válvulas, carbon canister – que captura os vapores do combustível do tanque, impedindo sua liberação na atmosfera –, cárters plásticos, filtros de ar, óleo e combustível, bem como tecnologias para aplicações em veículos elétricos e movidos a célula de combustível.

Iveco Bus fornece 77 ônibus na Argentina

São Paulo – A Iveco Bus comercializou 77 ônibus para a Transporte San José,  empresa vencedora da licitação do transporte urbano de Paraná, capital da Província de Entre Ríos, Argentina. Dezessete são a gás. Os veículos, encarroçados pela Italbus, foram adquiridos da concessionária Overbus.

Dos 77 ônibus cinquenta são dos chassis BUS 17-280 e 10 do BUS 10-190, ambos a diesel, e os outros dezessete do chassi BUS 17-210 G, que também pode ser movido a biometano.

Este último é produzido na planta de Córdoba, e é o primeiro chassi a gás natural desenvolvido na Argentina, equipado com o motor FPT N60 CNG, de ciclo Otto, especialmente projetado para esse tipo de combustível.

Os veículos começarão a circular em Paraná a partir de dezembro.

Marcopolo é a Empresa do Ano do Prêmio AutoData

São Paulo –  A Marcopolo foi eleita a Empresa do Ano do Prêmio AutoData 2025, o mais tradicional reconhecimento da indústria automotiva sob o ponto de vista de economia e negócios. A empresa, que venceu a categoria Cadeia Automotiva Ampliada, foi a escolhida por um comitê formado pelos jornalistas Márcio Stéfani e Vicente Alessi, filho, diretores de AutoData, Cleide Silva, Emílio Camanzi e Fernando Calmon.

O presidente do Conselho, James Bellini, recebeu o troféu em cerimônia realizada na tarde da quarta-feira, 15, no auditório do Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo. A Marcopolo participou com o case que sintetiza a sua vocação para o pioneirismo e a vanguarda: o desenvolvimento do Attivi Integral, o primeiro ônibus elétrico completo, do Volare híbrido e da Marcopolo Rail.

Também foi homenageado na cerimônia Emanuele Cappellano, atual COO para a Europa e marcas europeias da Stellantis e líder global do Stellantis Pro One, divisão de veículos comerciais da companhia. Ele foi eleito pelos leitores de AutoData a Personalidade do Ano, ainda por seu trabalho como presidente da Stellantis América do Sul, funções que deixou no começo do mês.

Emanuele Cappellano. Foto: Bruna Nishihata.

O Volkswagen Tera foi eleito o Automóvel do Ano. Outro Volkswagen, o caminhão pesado Constellation 20.480 foi o Veículo Comercial de Carga do Ano e o Scania K410 o Veículo Comercial de Passageiros do Ano.

Veja a lista com todos os vencedores:

Montadora de Automóveis e Comerciais leves
Toyota

Montadora de Veículos Comerciais
Mercedes-Benz

Fornecedor de Autopeças, Sistemas e Componentes
Knorr-Bremse

Fornecedor de Powertrain
Horse

Cadeia Automotiva Ampliada
Marcopolo

Inovação Tecnológica e ESG
Gerdau

Exportador
Hyundai

Automóvel e Picapes
Volkswagen Tera

Veículos Comerciais de Carga
VW Constellation 20.480

Veículos Comerciais de Passageiros
Scania K410

Personalidade do Ano
Emanuele Cappellano, Stellantis

Alexandre Carrizo é o novo diretor corporativo da Ituran Brasil

São Paulo – A Ituran Brasil anunciou Alexandre Carrizo como seu novo diretor corporativo. O executivo, que anteriormente ocupava a função de gerente comercial de varejo, financeiras e operações, passa a chefiar a unidade dedicada à Ituran Empresas, responsável por soluções corporativas.

Com a nomeação de Carrizo as áreas de comercial e de operação da rede credenciada passam a ser responsabilidade de Thiago Moisés, dentro do departamento comercial e seguradoras, conduzido pelo diretor Roberto Posternak.

Com mais de vinte anos de experiência em liderança comercial e desenvolvimento de novos negócios Carrizo construiu sua carreira em setores como seguro automotivo, telemetria veicular, montadoras, consórcios e financeiras, tendo acumulado passagens por empresas como Quatenus e VB Serviços. 

Graduado em estratégia de vendas e gestão comercial pela FAAP o executivo se destacou na Ituran, onde está há seis anos, pela “capacidade de expandir mercados, desenvolver produtos inovadores e consolidar parcerias estratégicas com montadoras, concessionárias e financeiras”.

Rinaldi planeja dobrar participação no Exterior em três anos

São Paulo – Plano de negócios adotado pela fabricante de pneus Rinaldi, de Bento Gonçalves, RS, para ampliar seu faturamento e reduzir a dependência de mercados específicos é a expansão das exportações. Hoje 11% da receita provêm de embarques a trinta países e a meta é, em três anos, elevar este porcentual para 20% e a quantidade de destinos para cinquenta.

É esperado até o fim do ano o embarque de 350 mil pneus, com média de 30 mil unidades/mês – o ano passado fechou com 250 mil, portanto, alta de 40%. Até 2028 o plano é levar o volume mensal para 70 mil unidades e o anual para 840 mil. Foi o que contou a Agência AutoData André Fiorese, gerente de exportação da Rinaldi com foco na América Latina.

Embora o projeto seja reforçado pelo momento atual de dificuldade no mercado doméstico, com altas taxas de juros e maior restrição do acesso ao crédito, segundo Fiorese ele foi desenvolvido em meados do ano passado – quando já havia sinais de que a crise poderia escalar. 

Para se ter ideia do baque, considerando que 2024 foi um ano positivo para a empresa, dedicada à reposição de pneus de motocicletas e câmaras de ar, agrícolas e industriais, e o faturamento alcançou R$ 400 milhões, a projeção é que em 2025 ele encolha 15%, para R$ 350 milhões.

O objetivo inicial era ao menos manter a receita, mas a retração dos últimos dois meses e meio mudou o cenário. Com isto há estoque de produção suficiente para um mês, o que, vendo pelo lado positivo, apontou o executivo, estabelece condição de realizar entrega imediata. 

Com capacidade instalada para produzir 4 milhões de pneus por ano, em torno de 350 mil unidades por mês, este ano deverá terminar com volume de 3,5 milhões, recuo de 15%: “Apesar de o Brasil ter frota de mais de 30 milhões de motos ativas, com a economia retraída o ambiente fica incerto. Então, se conseguirmos tirar mais 10% da produção e exportar, já é uma força para a fábrica”.

Pulverizar destinos é saída para concorrência desleal

A Rinaldi começou a exportar em 2002 e traçou crescimento sólido, principalmente na América Latina. Para avançar mais, porém, é preciso diversificar horizontes e produtos – recentemente começou a exportar também pneus para quadriciclos. Isto porque o mesmo mal que aflige o mercado local atormenta o setor em outros países: concorrência desleal da Ásia que, conforme Fiorese, pratica metade dos seus preços. 

“Não dá para competir. E não adianta ficar em trinta países, sendo que alguns compram uma ou duas vezes ao ano. Não conseguiremos crescer mais ali. Podemos chegar a outros trinta países e fechar acordos com importadores que desejam produto diferente, não querem só vender o feijão com arroz de pneus chineses, indianos, tailandeses, indonésios. Entramos em uma camada intermediária com qualidade e preços mais acessíveis.”

Para suportar o plano de expansão a Rinaldi voltou a participar em 2024, depois de intervalo de seis edições, da EICMA, salão de motocicletas e acessórios que será realizado em novembro, em Milão, Itália: “Voltamos a vender na França e na Inglaterra e conseguimos entrar na Turquia, onde o primeiro contêiner chegou em julho e esperamos vender de oito a dez contêineres. Um país só não faz diferença mas, com pulverização, em um ano conseguiremos movimentar cinquenta contêineres a mais”.

Fiorese relatou que a situação de incertezas globais também tem aparecido como percalço em negócios que já estavam fechados em Israel, África do Sul e Marrocos que, por causa do cenário, foram suspensas.

Fator de otimismo, porém, é o maior apetite da Argentina, que consumiu 40 mil unidades no ano passado e, para este, tem projeção para 80 mil. “Mas nós já chegamos a vender 180 mil em 2018”, citou: “Em 2023 foi o pior ano, em que embarcamos só 20 mil pneus. Em 2024 começou a abertura e esperamos vender 100 mil até 2028”.

Tarifaço engavetou plano de CD nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos havia o planejamento de ter centro de distribuição próprio, engavetado por causa do tarifaço: “Estávamos avaliando os custos quando começaram a vigorar as sobretaxas. Porque no país você é só mais um no catálogo de 5 mil marcas. Mas com unidade própria ganha força”.

Ele contou que, no fim de julho, houve a suspensão do envio de um contêiner por causa do imposto adicional de 50%: eram quase US$ 60 mil em pneus de competição para um pequeno importador da Califórnia. O volume embarcado no ano passado aos Estados Unidos foi de 6 mil pneus e, neste ano, 2 mil.

“Mas entendemos que é um país muito importante para nós, com mercado de motocross e enduro. Não existe por lá a cultura de delivery por moto como há aqui. O entregador de pizza usa Toyota Corolla.”

Para manter-se competitiva a Rinaldi investe, anualmente, de US$ 2 milhões a US$ 3 milhões em expansão, tecnologia, estrutura física, logística e armazenagem, sendo US$ 200 mil para participar de feiras internacionais: “A única maneira é acreditar e investir. As dificuldades passam e é preciso estar preparado para quando a retomada vier”.

Marcopolo vende 106 veículos para Viação Garcia

São Paulo – Como parte do programa de renovação e padronização das frotas das empresas do grupo – Viação Garcia, Brasil Sul, Santo Anjo, Princesa do Ivaí e Londrisul – a Viação Garcia adquiriu 106 ônibus da Marcopolo.

Oitenta veículos são dos modelos rodoviários Paradiso G8 1800 Double Decker e 1200, que serão utilizados nos serviços Leito Plus e Semi Leito. Os 26 restantes são do modelo Torino, nas configurações Urbano e Metropolitano.

Desde a aquisição da Viação Garcia pela Brasil Sul, em 2014, já foram incorporados 1 mil 172 novos ônibus à frota.

Implementos São Paulo comercializa quinze baús de alumínio para a JA Distribuidora

São Paulo – A ampliação da capacidade de movimentação de carga na distribuição urbana e interestadual da JA Distribuidora, operadora logística de Eusébio, CE, implicou a compra de quinze baús de alumínio fabricados pela Implementos São Paulo, de Mossoró, RN. 

Segundo a fabricante os equipamentos são quatro baús três quartos para operar nas entregas na Região Metropolitana da Capital, Fortaleza, e onze baús de maior porte para transportar mercadorias no Interior do Ceará e em outros estados da Região Nordeste. 

Carlos Delgadillo assume a área comercial da Clarios

São Paulo – Carlos Delgadillo é o novo diretor comercial da Clarios para o Brasil e o Cone Sul. Ele assume a liderança do negócio de reposição na região após trabalhar como diretor geral para a Região Andina e diretor de estratégia, vendas e marketing na Colômbia e países vizinhos.

Há onze anos na Clarios o executivo tem passagens por empresas de outro setor, como Maderkit e Organización Carvajal.

Volkswagen Jetta GLI chega em novembro por R$ 270 mil

São Paulo – A Volkswagen informou que em 8 de novembro o novo Jetta GLI chega à sua rede de concessionárias por R$ 269 mil 990, em versão única, sem opcionais. Além do visual renovado integra a lista de equipamentos o teto solar panorâmico, assinatura de iluminação 100% em LED e rodas diamantadas de 18 polegadas.

Produzido no México o sedã tem nova grade em colméia com friso vermelho e o logo GLI centralizado na traseira. O motor EA888 2.0 turbo alcança 231 cv e 37,5 kgfm de torque, aliado à transmissão DSG de sete velocidades.

No interior bancos em couro com costuras vermelhas, painel digital de 10,25 polegadas, VW Plat com 10 polegadas, ar-condicionado dual zone, aquecimento e resfriamento dos bancos, carregador por indução e iluminação ambiente configurável com mais de dez cores. 

Completa a lista pacote de ADAS que inclui assistente de permanência em faixa, ACC, detecção de pedestres e monitoramento de ponto cego. Sâo seis airbags.

Stellantis anuncia o maior investimento em 100 anos nos Estados Unidos

São Paulo – A Stellantis anunciou plano de investir US$ 13 bilhões nos Estados Unidos nos próximos quatro anos, o maior valor aplicado em 100 anos de história da empresa, iniciada com a Chrysler. Inclui cinco lançamentos de modelos inéditos em todo o portfólio, a produção de um novo motor de quatro cilindros e a geração de 5 mil empregos.

Após todos os investimentos, parte direcionada a fábricas em Illinois, Ohio, Michigan e Indiana, a produção anual de veículos crescerá 50%. Ainda estão inclusas dezenove atualizações de produtos em todas as fábricas até 2029, pesquisa e desenvolvimento e custos com fornecedores.

Segundo o CEO Antonio Filosa, que também é COO para a América do Norte, acelerar o crescimento nos Estados Unidos tem sido sua prioridade.

Para onde vão os investimentos?

A fábrica de Belvidere, Illinois, receberá US$ 600 milhões para elevar a capacidade de produção dos Jeep Cherokee e Compass, gerando 3 mil empregos. Em Toledo, Ohio, serão aplicados US$ 400 milhões para a produção de uma nova picape de médio porte para dividir linhas com os Jeep Wrangler e Gladiator, com a criação de novecentos empregos.

Em Michigan são dois investimentos: US$ 100 milhões em Warren para a produção de um SUV grande híbrido, com extensor de autonomia, com a expectativa de geração de novecentos postos de trabalho. Outros US$ 130 milhões vão para a fábrica de Detroit para a produção da próxima geração do Dodge Durango.

Por fim em Kokomo, Indiana, US$ 100 milhões serão aplicados para produzir um motor novo de quatro cilindros e adicionar cem empregos.

A Stellantis mantém 34 fábricas, centros de distribuição de peças e locais de pesquisa e desenvolvimento em catorze estados, que geram mais de 48 mil empregos.