Volkswagen abre ao público as portas da fábrica Anchieta

São Paulo – A Volkswagen abrirá ao público as portas da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo, SP, por meio de seu programa de visitação gratuita, mediante agendamento prévio.

Há dois horários disponíveis: às 8h30 ou às 13h00, sempre às quintas-feiras, de forma individual ou em grupos de quinze a trinta pessoas. É preciso, apenas, ter mais de 18 anos para participar.

Interessados deverão se cadastrar em https://www.vw.com.br/pt/volkswagen/programa-de-visitas.html e as primeiras turmas serão recebidas a partir de agosto.

A visita, com duração aproximada de 2h30, contempla os principais pontos do processo de produção, como estamparia, armação e montagem final, e a Garagem Volkswagen, onde estão modelos clássicos como Fusca, Kombi e SP1 e 2.  

Renault quer elevar o centro de gravidade de seu portfólio

São Paulo – Há exatamente um ano Ivan Segal assumiu a direção global de vendas da marca Renault. Antes disso foi responsável pelas vendas na França e elevou o patamar da Renault, com mais de 40% das vendas sendo produtos do segmento premium. Velho conhecido aqui da terra, com passagens pela direção da Citroën e um período como diretor de vendas e desenvolvimento de rede da Volkswagen, esteve na semana passada no Brasil para fazer a apresentação global do Boreal, o SUV premium que tem a missão de elevar o patamar de produtos da Renault em mercados fora da Europa.

Durante meia hora Segal contou que a Renault está dando um salto em seu portfólio global. Até 2027 quer equilibrar o total de veículos vendidos no mundo com o volume negociado na Europa. Por enquanto o resto do mundo representa 40% das vendas da marca Renault.

“Também queremos elevar o centro de gravidade de nosso portfólio, oferecendo mais opções premium.”

Abaixo alguns momentos dessa conversa com jornalistas brasileiros:

O senhor disse que 40% das vendas da Renault são fora da Europa. Qual é o potencial de crescimento da Renault nesses países?

O objetivo da Renault é voltar a equilibrar as vendas na Europa e fora da Europa. Em 2020 e 2021, durante a covid, decidimos transformar nosso lineup e renascer na Europa. Então os primeiros carros foram lançados a partir de 2023, seis novos modelos para a marca Renault, uma renovação total do lineup. E desde então o crescimento do market share na Europa alcançou nosso objetivo. Trabalho realizado. O International Game Plan chegou um pouco depois. Iniciamos com o Kardian na América Latina, lançamos o Duster na Turquia e o Grand Koleos na Coreia como parte dessa ofensiva. E agora, no primeiro semestre deste ano, podemos ver que as vendas internacionais vão crescendo mais do que na Europa. Esse 40% que falamos, esperamos que no final do ano possa ser 45% e pouco a pouco reequilibrar até ultrapassar 50%.

E quais são os principais mercados para a Renault no mundo?

Nosso maior mercado continua sendo a França. Em segundo vem o Brasil. Em terceiro é a Turquia. Dentre os Top 10 temos quatro mercados fora da Europa. E isto mostra a dinâmica do International Game Plan, pois alguns países não estavam nessa lista, como a Argentina e a Coréia do Sul.

A Renault está apresentando um carro global no segmento C. Os senhores acreditam que um carro premium tem a capacidade de elevar o patamar de vendas global? Existem muitos consumidores economicamente capazes de pagar o preço por esse carro?

Nosso objetivo principal não é ganhar um pouquinho de market share. Se não faríamos Kwid. Nós queremos subir o centro de gravidade da marca Renault em todos os lugares do mundo. Decidimos investir nos segmentos C e D na Europa não para ganhar market share mas para ter rentabilidade e sustentabilidade do negócio e da rede de concessionários. Hoje na Europa fazemos mais de 40% de nossas vendas dentro do segmento C, o que quatro anos atrás era 15% a 20%. O centro de gravidade subiu. É um trabalho lento, mas é o que queremos fazer fora da Europa também.

A indústria automobilística sempre foi um setor globalizado. Nesta atual situação que os Estados Unidos estão anunciando novas taxas altas para alguns países, o Brasil inclusive, como o senhor acha que fica o comércio mundial?

Primeiro, para falar de Renault, estamos um pouco preservados desse fluxo e dessa decisão porque não temos atividade de vendas diretamente nos Estados Unidos e na China. Temos atividade na China, mas não vendemos carros na China. Sobre o tema global podemos ver que vários países estão politicamente adotando uma rota de protecionismo. Eu acho que a solução primeiro é ter hubs de produção em vários lugares do mundo. O International Game Plan destaca hubs onde podemos produzir. Então, ter esses hubs nos dá, eu acho, mais flexibilidade para poder nos adaptar a situações políticas que podem mudar a qualquer momento. Pensamos que Índia, Coreia do Sul, Brasil, Colômbia, Argentina, Turquia, Marrocos são lugares onde podemos buscar sempre uma solução para outros mercados.

Hoje as marcas chinesas estão crescendo em vários mercados. Como a Renault vê esse movimento? Até porque eles chegam com preços atrativos e ganham rapidamente participação no mercado.

Nós pensamos que a concorrência chinesa é uma boa notícia. Trata-se de uma oportunidade para olhar para essa concorrência e trabalhar numa reação. Então, qualquer coisa que nos dê um motivo para progredir, melhorar, é super motivante. Este é o pensamento na Renault. Por exemplo: temos 150 pessoas na China estudando os provedores, as tecnologias e como fazem os chineses para chegar com essa competitividade. Aprendemos muito, muito. O próximo lançamento na Europa daqui a alguns meses, o Twingo elétrico, é um carro que tem uma empresa chinesa fazendo o seu desenvolvimento. Em vez de desenvolver em quatro anos fizemos em 21, 23 meses. É brutal. Aprendemos como eles fazem. Então, de forma global, a postura é que vemos isto como um motivo para progredir.

Qual a sua análise sobre este primeiro ano do Kardian? Ele foi lançado Brasil e já está em outros mercados.

Posso dizer que globalmente o Kardian é um sucesso. Podemos ver o resultado da Renault no Brasil, com um crescimento de 9% comparado com o semestre do ano passado. É um mercado que não cresceu 9%, então ganhamos market share e, claro, o Kardian é a razão de avançarmos em participação. Mas tenho que reconhecer, e não é novidade para mim, na América Latina a competitividade mais dura é no Brasil. Tentamos resistir e nos defender contra os competidores no Brasil, o que não é fácil. Na Colômbia ele está no Top 10, na Argentina ele contribuiu no crescimento de 98% neste semestre. No Marrocos também foi lançado e está sendo um sucesso.

A companhia tem intenção de produzir carros com a Geely no Brasil?

Ainda não. Toda a negociação com a Geely tem um processo de aprovação pelas autoridades. Pelas autoridades da França, da China, do Brasil. Por isso ainda não estamos comentando mais além daquilo que foi falado em fevereiro. A parceria tem a intenção de colaborar na parte industrial, de desenvolvimento de produtos, mas isso ainda não está confirmado até agora. Como somos competidores, temos que passar por autorizações de todos os organismos governamentais até poder avançar. Então vamos esperar, mas estrategicamente é um passo importante para o nosso futuro no Brasil.

Tera adiciona R$ 3,2 bilhões ao orçamento de compras da Volkswagen

A produção do SUV Tera no Brasil gera impactos econômicos significativos e injeta novos recursos em toda a cadeia de produção no País. Somente até o fim deste ano, segundo calcula a Volkswagen, o novo modelo será responsável por adicionar pouco mais de R$ 3,2 bilhões ao seu orçamento de compras, valor equivalente a 12% do total de R$ 26,3 bilhões que estima gastar no País, em 2025, com aquisição de componentes e serviços.

Ainda de acordo com a fabricante o Tera é cliente de 58% dos 414 fornecedores da Volkswagen no Brasil. Ele nasce com elevado índice de nacionalização de 80%: dos seus 241 fornecedores de componentes 230 são empresas instaladas no Brasil e 21 delas estão localizadas no Vale do Paraíba, região que abriga a fábrica de Taubaté, SP, que desde março produz o novo SUV, com adição de 1 mil 825 novas peças à linha de montagem.

Graças aos seus avanços tecnológicos e grande índice de conteúdo local o Tera atraiu quatro novos fornecedores para a Volkswagen, que até então não a atendiam.

Não existe nenhum plano formal divulgado de aumento de nacionalização do Tera, mas o objetivo latente da empresa é de sempre elevar o grau de localização do produto para controlar custos e evitar riscos cambiais.

A geração de empregos em toda a cadeia também é expressiva: com o aumento das compras estimuladas pelo Tera a Volkswagen calcula a abertura de 2,6 mil postos de trabalho em todos os fornecedores do novo SUV.

Esta reportagem foi publicada na edição 422 da revista AutoData, de Junho de 2025. Para ler ela completa clique aqui.
Foto: Divulgação/VW

Stellantis inaugura centro de testes para veículos eletrificados

São Paulo – A Stellantis inaugurou no Polo Automotivo de Betim, MG, um centro de testes de colisão para veículos híbridos e elétricos. O evento de lançamento da nova estrutura do Safety Center South America contou com a presença do CEO global Antonio Filosa. 

De acordo com a companhia, a modernização do espaço representa importante avanço tecnológico, ao ampliar a capacidade de desenvolver localmente soluções inovadoras dedicadas à segurança veicular.

No Safety Center equipe especializada com mais de cinquenta engenheiros conduz rigorosos protocolos de avaliação. Segundo a Stellantis os testes de colisão para veículos híbridos e elétricos seguem procedimentos similares aos aplicados em veículos a combustão, mas com foco em aspectos críticos relacionados às baterias e sistemas elétricos.

Antes da realização dos testes de impacto é feita inspeção completa das baterias, com análises visuais, testes elétricos e verificação de isolamento. Durante os ensaios, tecnologias avançadas monitoram sinais de curto-circuito, fuga térmica e risco de incêndio, garantindo controle total do processo.

Após a colisão a área é isolada e equipes técnicas, junto à brigada de incêndio, seguem diretrizes especiais para veículos de alta voltagem. Caso seja detectado risco de incêndio ou falha no isolamento elétrico, o protocolo prevê o resfriamento do veículo com água, por meio de um tanque de imersão, desenvolvido especificamente para conter emergências envolvendo baterias de alta voltagem.

Venda de importados da Abeifa cresce 33% no primeiro semestre

São Paulo – As vendas de veículos importados das associadas da Abeifa, entidade que representa os importadores locais, somaram 59,5 mil unidades no primeiro semestre, alta de 32,6% na comparação com igual período do ano passado, de acordo com os dados divulgados pela entidade na sexta-feira, 11.

Um dado relevante é que praticamente todos os carros vendidos pelas associadas da Abeifa possuem algum nível de eletrificação, representando 55,5 mil unidades, cerca de 93,3% das vendas totais de janeiro a junho.

Após esse resultado a Abeifa decidiu manter as suas projeções para 2025, mirando um volume superior as 120 mil unidades, o que representará alta de 15% sobre o ano passado, de acordo com o seu presidente Marcelo Godoy:

“É quase uma tradição termos mais vendas efetivas no segundo semestre do ano, algo em torno de 10% mais em relação ao primeiro. Como o setor de veículos está agitado com a chegada de novas marcas internacionais e as montadoras locais também estão reagindo com diversos lançamentos, acreditamos que nós, da Abeifa, também acompanharemos esse movimento muito positivo de novidades e de vendas”.

A BYD liderou com grande margem as vendas de janeiro a junho, com 47,7 mil unidades comercializadas. Em segundo lugar ficou a Volvo com 4,5 mil vendas, enquanto a Porsche somou 2,8 mil emplacamentos, na terceira posição. 

As vendas em junho chegaram a 7,8 mil unidades, volume 29,6% maior do que o vendido em igual mês do ano passado, mas 11% menor do que o comercializado em maio.

GWM e Senai abrem vagas para montador de veículos em Iracemápolis

São Paulo – A GWM, em parceria com o Senai Iracemápolis, anunciou a abertura de 240 vagas para o curso gratuito de Operador de Lean Manufacturing, com foco na função de montador de veículos. O curso busca formar mão de obra qualificada na região, como parte do processo final de contratação da GWM para iniciar sua produção na fábrica instalada em Iracemápolis, SP. 

As 240 vagas serão divididas em seis turmas, com aulas no período da tarde e da noite, para atender os interessados que já estão inseridos no mercado de trabalho, com carga horária de 32 horas.

As inscrições devem ser feitas presencialmente no Senai Iracemápolis, localizado na Rua Camilo Ferrari, 765, das 8 às 20 horas de segunda a sexta e das 8 às 12 horas aos sábados. O curso está previsto para começar no dia 21 de julho.

Fiat antecipa redução de preços do Mobi e do Argo 

São Paulo – A Fiat lançou mão de ação comercial que antecipa as reduções de preços de três versões de dois de seus modelos de entrada, o Mobi e o Argo, em virtude do anúncio do decreto que regulamentou o IPI Verde e criou o Programa Carro Sustentável na quinta-feira, 10.

Embora a redução do imposto só comece a vigorar em 90 dias, as montadoras já começaram a oferecer promoções de seus modelos de entrada e com alta eficiência energética.

No caso da Fiat o valor máximo de desconto será de R$ 13 mil, caso do Mobi Like, que recebeu isenção total de IPI e mais de 13% de incentivo com a campanha batizada de Grande Chance Fiat. A versão Trekking recebeu abatimento de R$ 9,7 mil e, o Argo Drive 1.0 MT, de R$ 8 mil.

Confira como ficaram os preços sugeridos: 

– Mobi Like: de R$ 80 mil 990 por R$ 67 mil 990  

– Mobi Trekking: de R$ 82 mil 990 por R$ 73 mil 290

– Argo Drive 1.0 MT: de R$ 94 mil 990 por R$ 86 mil 990 

A campanha, disponível nas 510 concessionárias do País e também de forma online, é válida de 11 a 31 de julho.

Renault Kwid terá descontos de até R$ 11,4 mil

São Paulo – Com o anúncio do decreto que regulamentou o IPI Verde e criou o Programa Carro Sustentável na quinta-feira, 10, as montadoras já começaram a se movimentar e a oferecer descontos em seus modelos de entrada e com alta eficiência energética.

No caso da Renault, todas as versões do Kwid serão habilitadas ao programa e, após a confirmação, os preços terão redução de R$ 2 mil. Adicionalmente à redução promovida pelo imposto menor, a montadora informou que oferecerá descontos adicionais em venda direta para pessoa física e bônus varejo ofertados pela marca.

Desta forma, os abatimentos chegarão a R$ 11,4 mil no caso do Kwid Zen 1.0, serão de R$ 10,5 mil para o Intense 1.0 e partirão de R$ 9,5 mil para o Iconic 1.0 e o Outsider 1.0:

  • Kwid Zen 1.0 25/26: de R$ 78 mil 690 para R$ 67 mil 290
  • Kwid Intense 1.0 25/26: de R$ 81 mil 790 para R$ 71 mil 290
  • Kwid Iconic 1.0 25/26: de R$ 85 mil 190 para R$ 75 mil 690
  • Kwid Outsider 1.0 25/26: de R$ 85.290 para R$ 75 mil 790

Produção de motocicletas poderá chegar a 2 milhões já em 2026

São Paulo – Marcos Bento, presidente da Abraciclo, entidade que representa a indústria de duas rodas instalada no PIM, Polo Industrial de Manaus, acredita que a produção de motocicletas poderá chegar ao volume de 2 milhões de unidades em 2026, antecipando em um ano o resultado que era esperado pela entidade apenas em 2027.

A projeção para esse ano é de 1 milhão 880 mil unidades fabricadas, com crescimento de 7,5% na comparação com 2024. Caso esse ritmo seja mantido, a produção será superior aos 2 milhões de unidades em 2026, uma vez que a expansão necessária para atingir esse volume é de 6,3%:

“Essa será a terceira vez que a indústria nacional de motocicletas chegará ao patamar de 2 milhões de unidades produzidas. Já aconteceu em 2008, que foi o ano recorde, com 2,1 milhões, e em 2011 quando o volume ficou um pouco abaixo disso, mas ainda acima dos 2 milhões”.

No primeiro semestre deste ano a indústria local já produziu mais de 1 milhão de motocicletas, porém, esse ritmo não deverá ser mantido no segundo semestre, de acordo com Bento, pois nesse período acontecem duas paralisações na produção por causa das férias programadas para julho e dezembro e, por isso, historicamente o segundo semestre tem um volume produtivo menor.

O presidente afirmou que, atualmente, o crescimento da indústria e do mercado de duas rodas está acontecendo de forma mais sustentável, sem grande saltos de um ano para o outro, lembrando que antes da pandemia, em 2019, o Brasil produzia menos de 1 milhão de unidades por ano e, seis anos depois, mira um volume que é mais do que o dobro.

Bento ressaltou um ponto que está no radar da entidade que é uma possível linha de crédito para motocicletas elétricas, tema que entrou em discussão na semana passada e que preocupa a Abraciclo, pois o Brasil ainda precisa de uma infraestrutura de recarga e de fornecimento de energia melhor. Outro ponto de atenção é que as motocicletas elétricas têm baixa autonomia, cerca de 100 quilômetros, muito abaixo dos 500 quilômetros de um modelo a combustão interna e flexfuel.

Produção de motocicletas supera 1 milhão de unidades

São Paulo – A produção de motocicletas no primeiro semestre chegou a 1 milhão 749 unidades, expansão de 15,3% na comparação com igual período do ano passado. Este resultado representa o terceiro melhor já registrado pela indústria nacional de duas rodas, sendo também o melhor desempenho dos últimos 14 anos, de acordo com os dados divulgados pela Abraciclo na sexta-feira, 11.

Marcos Bento, presidente da Abraciclo, disse que mesmo com o desempenho positivo a projeção para 2025 segue mantida: 1 milhão 880 mil unidades produzidas, com alta de 7,5% sobre 2024:

“Historicamente o segundo semestre tem um volume menor de produção por causa das férias de julho e de dezembro, o que acaba reduzindo o ritmo das fábricas. Por isso, seguimos com a projeção inicial”.

No varejo, o setor de motocicletas atingiu o melhor resultado da sua história em 2025, com 1 milhão 29 mil unidades emplacadas, sendo 10,3% maior do que o registrado em igual período do ano passado. A entidade também manteve a sua projeção as vendas, que é de 2 milhões 20 mil unidades este ano.

As exportações cresceram 18,5% de janeiro a junho, com 18,6 mil unidades embarcadas, superando em mais de 50% projeção da entidade que é exportar 35 mil unidades até dezembro. O principal destino das motocicletas nacionais foi a Argentina, seguida pela Colômbia e pelos Estados Unidos, sendo que esse último anunciou uma tarifa de 50% para produtos brasileiros a partir do dia 1 de agosto:

“Parte do nosso volume é exportado para os Estados Unidos e também importamos alguns itens utilizados na produção local. Eu espero que até agosto os dois governos conversem e que os Estados Unidos recuem com relação a essa nova taxação”.

Junho

A produção no sexto mês do ano somou 154,1 mil unidades, volume 45% maior do que o fabricado em idêntico período do ano passado. Na comparação com maio houve queda de 10,7%.

Os emplacamentos em junho chegaram a 179,4 mil motocicletas, crescimento de 8,2% na comparação com igual mês do ano passado e retração de 7,2% com relação a maio.

As exportações em junho somaram 3,1 mil unidades, alta de 39,1% na comparação com igual mês de 2024 e queda de 9,3% com relação a maio.