São Paulo – O consumo de alumínio disparou no Brasil no ano passado, ao avançar 10,9% sobre o resultado de 2020 e totalizar 1,5 milhão de toneladas, maior volume registrado desde o início da série histórica de pesquisa realizada pela Abal, Associação Brasileira do Alumínio, em 1972. A maior parte desses produtos, 88% ou 1,3 milhão de toneladas, foram fabricadas no Brasil, indicador que também cresceu, 10,6%, com relação a 2020.
Em termos porcentuais o segmento de transporte foi o que apresentou maior crescimento na demanda pelo metal. Foram consumidas 239,5 mil toneladas, incremento de 25,3% diante de 2020, que representou 15% das vendas de alumínio no ano passado. A quantidade só ficou atrás de produtos dedicados a embalagens, com 638,7 mil toneladas, alta de 9,6%.
A projeção para este ano é a de ampliar as vendas em 4,9%, chegando a 1,6 milhão de toneladas, o que configuraria novo recorde. Até 2025 são aguardados investimentos de R$ 30 bilhões para a construção de novas fábricas e para a modernização das já existentes, a diversificação da matriz energética e o aumento da autogeração de energia.