São Paulo — Depois de Renault, Toyota e Nissan agora é a vez de a Volkswagen considerar a possibilidade de se desfazer de sua operação na Rússia. Sem produzir desde que a guerra com a Ucrânia teve início a empresa busca por investidor para assumir sua fábrica em Kaluga.
De acordo com informações da Automotive News a Volkswagen disse que está considerando diversos cenários para o futuro de seus negócios na Rússia e um deles é vender seus ativos a terceiros, mas que nenhuma decisão foi tomada ainda.
Em reportagem publicada pelo jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung uma fonte, que pediu sigilo, disse que diante do provável colapso da demanda local a vontade é de se retirar totalmente do país. A projeção do Ministério da Indústria da Rússia é que, ao fim do ano, as vendas tenham caído à metade diante das dificuldades de fornecimento.
A Volkswagen, que iniciou suas operações na Rússia em 2009, investiu € 1 bilhão na fábrica de Kaluga, que emprega 4,2 mil trabalhadores e possui capacidade de produção de 225 mil veículos/ano e de 150 mil motores/ano. A unidade produz os Volkswagen Tiguan e Polo e o Skoda Rapid.