O volume de recursos liberados para financiamento de veículos no primeiro quadrimestre do ano somou R$ 30,7 bilhões, recuo de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando o valor concedido chegou a R$ 33,6 bilhões. O dado foi divulgado pela Anef, associação dos bancos das montadoras, na terça-feira, 23.
Somente em abril o total foi de R$ 7,3 bilhões, 10,6% menor em relação a março e 14,3% no comparativo anual. No mesmo abril, ao computar os saldos da carteira de veículos, CDC e leasing, o resultado é de R$ 203 bilhões, retrações de 1,1% na comparação mensal e 7,6% em doze meses.
Apenas em relação à modalidade de CDC o saldo de financiamentos somou R$ 195,6 bilhões, volume 1% menor com relação a março e menos 6,1% ante um ano. O saldo referente ao leasing totalizou R$ 7,3 bilhões, o que representa queda de 2,6% na comparação mensal e de 34,8% na anual.
“É difícil estimar até quando irá essa fase de ajuste e retração econômica que afeta consideravelmente a indústria automobilística”, avaliou em comunicado Décio Carbonari, presidente da associação. “Dimensão mais completa só quando forem estabilizadas a taxa de desemprego e a renda média real dos brasileiros. Mas embora desta vez a situação pareça ser mais dramática, o País está mais estruturado do que em outras épocas.”
Segundo o balanço da Anef as taxas oferecidas pelos bancos das montadoras registraram acréscimo de 0,2 ponto porcentual de março para abril, para 1,54% ao mês e 20,12% ao ano. Nas instituições do varejo as taxas para pessoa física no CDC foram de 1,85% ao mês e 24,6% ao ano. Já para a pessoa jurídica foram de 1,6% e 21%, respectivamente.
Os 60 meses de prazo para pagar foram preservados como o plano máximo oferecido pelos bancos, sendo a média verificada até abril de 41,5 meses ante 41,2 um ano antes.
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