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23/10/2015

Sabó: caminho é exportar.

Por André Barros

- 23/10/2015

O bom desempenho da receita obtida pela Sabó com as vendas de juntas, retentores e outros materiais de vedação no mercado externo e na reposição garantirá à companhia a manutenção dos R$ 350 milhões de faturamento registrados no ano passado, mesmo diante do cenário negativo do mercado doméstico brasileiro.

“Sempre fomos muito fortes nas exportações e o dólar esse ano colaborou. O mercado externo e a reposição aliviaram a nossa situação”, afirmou Lourenço Oricchio Júnior, diretor geral da Sabó Américas. “A ordem é alavancar ainda mais as exportações.”

A companhia possui forte presença em diversos mercados da América do Norte, Ásia e Europa. Segundo o executivo o objetivo é ampliar ainda mais as vendas para estes países, aproveitando a boa competitividade que a indústria nacional alcançou com o novo patamar de dólar.

Competitividade essa da qual a Sabó colhe mais frutos, uma vez que, devido à alta dependência das exportações em seu faturamento – historicamente representa 30% da receita –, precisou buscar ampliação para que o real valorizado dos últimos anos não atrapalhasse a saúde financeira da companhia. A fábrica de Mogi-Mirim, SP, recebeu, assim, fortes investimentos em automação para melhorar a competitividade.

As quarenta linhas antigas foram substituídas por quinze novas linhas, com capacidade de produção até oito vezes superior às substituídas – e mais qualidade.

“Desde 2011 trabalhamos forte na modernização da fábrica com investimento em tecnologias de ponta. Temos agora uma linha enxuta, muito automatizada, com pouca interferência dos operários, e processos robustos em cada etapa da produção. Isso garante produtos com mais qualidade.”

Segundo Oricchio o índice de qualidade da companhia nos produtos fornecidos às montadoras de grande volume está próximo do 5 ppm – 5 partes por milhão. Mas o executivo garante que a busca é por índices bem mais ousados: “Já há montadoras falando em 1 defeito para cada bilhão de peças produzidas”.

Com relação ao mercado brasileiro o executivo acredita em mercado de 2,5 milhões de veículos em 2015, e para o ano que vem acredita na manutenção do volume. Mas nada que mude sua visão para o futuro do mercado automotivo nacional, que julga ser promissor – tanto que o plano de investir US$ 10 milhões por ano foi mantido para o próximo quinquênio.


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