Os trabalhadores da Chery em Jacareí, SP, cruzaram os braços por 24 horas a partir da quarta-feira, 18, em protesto contra a ausência de proposta da montadora durante a campanha salarial. Os metalúrgicos pediram 13% de reajuste salarial, o primeiro desde que a montadora iniciou suas atividades no País, em agosto do ano passado.
Segundo comunicado divulgado pelo sindicato dos metalúrgicos local os cerca de 420 funcionários interromperam todas as etapas da produção e parte da administração da fábrica. Na unidade é produzido o Celer, o primeiro modelo nacional da Chery.
Uma nova reunião foi agendada para a manhã de quinta-feira, 19, quando os dirigentes sindicais esperam receber ao menos uma contraproposta da montadora – que até agora não apresentou nada.
O diretor do sindicato, Guirá Borba Guimarães, afirmou em nota que a greve é uma advertência à empresa. “Queremos que a Chery pare com essa enrolação e apresente uma proposta de reajuste. Os trabalhadores já demonstraram que são de luta e podem parar por tempo indeterminado se não houver avanço nas negociações”.
Outra montadora da região, a General Motors, segue em discussão com os trabalhadores. A companhia propôs 9,9% de reajuste salarial, mas quis acabar com algumas cláusulas da convenção da categoria – o que foi rejeitado pelos trabalhadores e gerou impasse nas negociações.
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