São Paulo – A greve geral convocada por sindicatos e movimentos sociais afetou a produção automotiva de fábricas paulistas na sexta-feira, 14. As linhas de General Motors, Mercedes-Benz, Toyota, Scania e Volkswagen ficaram paralisadas por conta da adesão dos metalúrgicos à paralisação, que tem, dentre os principais temas, a oposição à reforma na Previdência.
As quatro fábricas da Toyota pararam: Indaiatuba, Porto Feliz, São Bernardo do Campo e Sorocaba. Com isso deixaram de ser produzidos 600 Etios e Yaris, 330 Corolla, 600 motores e conjuntos de peças que equipariam 1,5 mil veículos, segundo a assessoria de imprensa.
Em comunicado a Mercedes-Benz informou que sua produção em São Bernardo do Campo foi paralisada, mas não revelou quantas unidades deixaram de ser fabricadas. Reclamou, porém, que a greve prejudicou seu planejamento “em um importante momento de recuperação do mercado brasileiro”.
As outras três unidades que a companhia possui no País, em Campinas, SP, Iracemápolis, SP, e Juiz de Fora, MG, não foram afetadas pela greve e operaram normalmente.
No caso da Volkswagen a fábrica Anchieta, em SBC, também teve a produção paralisada, mas a companhia não informou qual o tamanho do impacto. O mesmo ocorreu com a unidade da Scania na cidade – a empresa não revelou quantos caminhões e peças deixaram de ser produzidos.
A General Motors, que tem fábrica em São Caetano do Sul, não quis comentar a situação da produção, mas de acordo com o sindicato dos metalúrgicos local a unidade também ficou paralisada durante a sexta-feira, 14.
Foto: Divulgação
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