São Paulo, SP – A JCB anunciou, no começo do mês, investimento de R$ 100 milhões para a sua fábrica de Sorocaba, SP, e que o valor seria usado para aumentar a capacidade produtiva da unidade. Mas, segundo Alisson Brandes, seu diretor de vendas e maketing no Brasil, a companhia também tem outros planos: “Parte desse valor será usado para preparar a fábrica para produzir novos modelos, que serão nacionalizados. Este é um de nossos focos até o fim de 2021 e já temos algumas conversa em andamento”.
Brandes acredita que a demanda por máquinas no Brasil terá uma grande expansão nós próximos três anos, assim como em outros mercados da região, e, por isso, a projeção da companhia é ampliar em 50% a capacidade produtiva da fábrica e aumentar a oferta de produtos. A JCB também quer melhorar a infraestrutura da unidade brasileira e modernizar o ferramental usado nas linhas de produção.
Atualmente a unidade de Sorocaba opera em dois turnos completos e um terceiro turno específico para a produção de componentes que vai até as 22h00. A partir do ano que vem, porém, quer aumentar o número de funcionários para produzir mais.
As projeções de mercado que a JCB faz apostam na aprovação da reforma da Previdência, que na visão de Brandes já está praticamente aprovada e, depois dela, a reforma tributária, para que o mercado movimente novos investimentos em áreas que demandam por máquinas e melhore a confiança dos empresários, o que resultará no avanço desses setores:
“Saindo a reforma da Previdência o mercado poderá até mudar de comportamento, pois o último trimestre, que costuma ser mais fraco, pode ter um ritmo bem acima do normal, com empresas comprando máquinas para apoiar as maiores demandas em 2020”.
Com essa perspectiva para o segundo semestre a JCB espera crescimento do mercado de até 30% este ano contra 2018, chegando a 15,5 mil máquinas comercializadas, e que as venda da companhia tenham alta de 40%, na mesma base comparativa. Mas Brandes não revelou os números.
Fotos: Divulgação.
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