Há mais de duas décadas a Ford vem trabalhando com seus colaboradores no sentido de promover um clima organizacional mais empático e, sobretudo, humano. No início deste Século 20, a empresa começou, nos EUA, sua jornada de Diversidade & Inclusão com a criação de políticas, ações e diversos grupos de afinidade (gênero, LGBTI+, negros, árabes, hispânicos, diferentes religiões, pessoas com deficiência e veteranos da empresa).
Com base em estudos e pesquisas, a Ford entendeu que com Diversidade & Inclusão, além de melhorar significativamente o nível de satisfação e segurança psicológica entre seus colaboradores, a empresa conquista outras cinco importantes vantagens competitivas: se torna mais criativa e inovadora; o clima organizacional fica mais positivo; eleva-se a imagem e reputação da marca; há melhoria no desempenho financeiro e é observada importante redução no absenteísmo e no “turnover”.
Em novembro do ano passado, a montadora organizou no Brasil o primeiro evento do gênero com palestras presenciais e digitais em todas as suas fábricas no País. O sucesso e engajamento dos colaboradores foi tão grande que a empresa decidiu promover o segundo evento, neste ano, de forma digital e aberto também à sociedade.
No mês passado, entre 20 e 24 de julho, aconteceu a II Semana de Diversidade e Inclusão com palestras virtuais para debater importantes pautas como racismo, equidade de gênero e as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTI+ e pessoas com deficiência. As inscrições foram feitas pelo Linkedin da Ford e contou com a participação de mais de 1,6 mil pessoas, sendo perto de 40% deste total foram participantes de fora da empresa.
As atividades fizeram parte da 1ª Semana de Diversidade e Inclusão Global, promovida pela Ford em todos os países em que a marca está presente com fábricas e escritórios. No Brasil, a Ford atua dentro de suas fábricas com cinco grupos de afinidade: Equidade de Gênero; Pessoas com Deficiência; Raça; LGBTI+; e Gerações. Criados a partir de pesquisas e indicadores internos sobre a realidade local, esses grupos são formados por cerca de 100 funcionários, possuem orçamento próprio e suas discussões ajudam a definir as importantes ações da área de Recursos Humanos.
De acordo com o head de talentos da Ford Latam, Salim Khouri, esses grupos têm total apoio da empresa, contam com a participação das lideranças e são frequentemente estimulados a seguir com as atividades “uma vez que o objetivo maior é proporcionar um grande movimento de transformação cultural”.
“Vivemos um momento sem precedentes e é fundamental estarmos juntos com as nossas equipes para estimular debates importantes. O intuito da Ford com a II Semana de Diversidade foi fomentar discussões, que ganharam ainda mais força ao envolver a sociedade, para criarmos e aprendermos de forma coletiva e, assim, construirmos este novo mundo”, afirma o executivo.
O programa contou com palestras virtuais de importantes nomes ligados aos movimentos de racismo, LGBTI+, equidade de gênero e pessoas com deficiência. Khouri resume todo o evento com a seguinte mensagem: “A pergunta aqui é: o que você está fazendo para transformar o mundo e o seus ambientes de trabalho para que sejam cada dia mais humanizados?”