São Paulo – As vendas de veículos importados pelas quinze empresas associadas à Abeifa somaram 2 mil unidades em janeiro, recuo de 16,5% na comparação com o mesmo mês de 2020. Ante dezembro a queda foi um pouco maior, 17%.
De acordo com João Oliveira, presidente da Abeifa, "2020 foi extremamente difícil para o nosso setor, por conta da pandemia e da desvalorização do câmbio. Agora o ano começa, para a importação, ainda muito lento, registrando reduções expressivas de vendas sobre bases fracas do ano passado".
O avanço da pandemia, o dólar e a instabilidade macroeconômica também preocupam o presidente da Abeifa em 2021.
Para melhorar esse cenário a Abeifa segue lutando pela redução da alíquota do imposto de importação, passando dos atuais 35% para 20%, porcentual equivalente à tarifa externa comum do Mercosul. O imposto menor ajudaria o setor diante do panorama persistente de alta do dólar e do euro, principais moedas de importação.
A venda de veículos produzidos no Brasil por BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki somaram 2,9 mil unidades em janeiro, alta de 14,9% ante igual período de 2020.
A Volvo, que liderou o segmento de importados no ano passado, segue na frente em janeiro com 644 unidades vendidas, quase o dobro da segunda colocada, a Kia, que emplacou 393 veículos. Em terceiro lugar ficou a BMW, com 315.
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