São Paulo — O Grupo Canopus trabalha na expansão da sua operação de distribuição de veículos no Brasil, hoje composta por 42 concessionárias. De acordo com José Wilson da Silva, seu vice-presidente, este ano serão incorporados mais quatro pontos de vendas, dois deles Nissan — o grupo hoje, tem concessões BMW, Chery e Toyota.
"O mercado reagiu bem após os quatro primeiros meses da pandemia no ano passado, o que nos levou a manter as operações sem promover redução da rede. Para este ano, com a expectativa de vendas maiores do que as realizadas no ano passado, decidimos expandir e aumentar a capilaridade".
Assim como ocorre na maior parte dos distribuidores de veículos do País, nas unidades Canopus mantidas nas regiões Norte, Centro-Oeste e parte de Minas Gerais, também ocorre a falta de veículos a pronta entrega — ou pelo menos prazos de entregas inferiores a sessenta dias, que é a média revelada pelo executivo.
"Temos o equivalente ao faturamento do ano passado em fila de espera", disse Silva. "Estamos em constante contato com as montadoras para tentar equalizar o quadro o mais rápido possível. Ainda não chegamos a perder oportunidades porque todo o setor de novos passa por isso, mas sabemos que o de seminovos está aquecido".
O mercado de veículos novos entrou em 2021 com o menor nível de estoque da história, o equivalente a doze dias de vendas. O volume é reflexo da pandemia, que reduziu o ritmo de produção de veículos no País e, para piorar, gerou descompasso na cadeia, ocasionando falta de peças e componentes. Para o ano a Anfavea projeta vendas de veículos novos 15% maiores do que aquelas realizadas em 2020, o que representaria 2,3 milhões de licenciamentos.
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