São Paulo – Era questão de tempo: ao decidir parar de produzir veículos no Brasil e tornar-se importadora a Ford abriu mão de grandes volumes e foi, mês a mês, sendo superada por suas rivais no ranking de automóveis e comerciais leves. Já há meses deixou o Top 10 do resultado mensal e, em novembro, foi superada no acumulado pela Caoa Chery, que, em trajetória oposta, vem ganhando espaço no mercado nacional.
A diferença do acumulado de janeiro a novembro foi de pouco mais de 1 mil veículos, o suficiente para que a Ford deixasse o Top 10 do mercado brasileiro. A Caoa Chery acumula 36 mil emplacamentos e um crescimento de 113% sobre o mesmo período do ano passado. A Ford, 35,2 mil unidades vendidas e queda de 71% nas vendas.
No acumulado do ano a Ford é a décima-primeira, mas já há alguns meses ocupa a décima-terceira nos rankings mensais, superada, também, por Peugeot e Citroën, marcas Stellantis e também em ascendência.
É de outra marca Stellantis, a Fiat, a liderança do mercado: 395 mil unidades, muito à frente da vice-líder Volkswagen, de janeiro a novembro. Garantida a liderança em 2021, um em cada cinco veículos leves vendidos no Brasil foi Fiat.
A Chevrolet completa o pódio na terceira posição, que no mês passado foi a segunda. Prejudicada pela parada na produção em Gravataí, RS, por quatro meses a General Motors mostra que, em 2022, voltará a brigar pela primeira posição do ranking.
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