São Paulo — A paralisação na produção de caminhões da Mercedes-Benz e da Scania durante o mês de abril, junto com o menor número de dias úteis, afetou a produção do setor. Saíram das linhas de montagem 9,5 mil veículos no mês passado, queda de 27,6% sobre abril do ano passado e de 29,9% ante março.
A logística global e a falta de semicondutores disponíveis no mercado, assim como outros componentes, foram os principais entraves encontrados pela indústria em abril, mas é problema já antigo do setor automotivo local e mundial.
No acumulado houve retração de 5%, com 43,9 mil unidades produzidas: “Conseguimos acompanhar parte da demanda até aqui e a nossa expectativa é de que venha uma recuperação no segundo semestre”, disse Gustavo Bonini, vice-presidente da Anfavea.
Foram emplacados em abril 9,4 mil caminhões, queda de 4,1% com relação a abril do ano passado e de 6,7% ante março. No acumulado houve incremento de 1% com 36,2 mil unidades comercializadas, mas Bonini lembrou que o resultado foi ainda maior na comparação com os quatro primeiros meses de 2019 e 2020.
As exportações somaram 2 mil unidades em abril, volume 5,1% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado, mas 3,2% menor do que o exportado em março. O acumulado apontou queda de 6,9% com 6,7 mil caminhões embarcados.