São Paulo – Após cerca de cinco meses em operação o segundo turno de produção, retomado pela Stellantis na fábrica de Porto Real, RJ, em outubro do ano passado, foi encerrado para, segundo a companhia, “adaptar seu ritmo produtivo ao nível de demanda do mercado externo”. A unidade passa a trabalhar em “um turno de capacidade ampliada”, conforme informou a empresa à Agência AutoData.
No fim de agosto de 2022, quando realizou o lançamento do novo Citroën C3, a companhia anunciou a contratação de 340 trabalhadores para retomar, em outubro, o segundo turno de produção na fábrica, que até aquele período estava produzindo apenas o Citroën C4 Cactus e o Peugeot 2008, ambos com baixa demanda no mercado local.
A unidade foi revitalizada para receber a plataforma CMP, uma das mais modernas desenvolvida ainda pela PSA, que foi incorporada à Stellantis na fusão com a FCA. Além do C3 serão produzidos outros modelos ali, segundo o planejamento da fabricante.
Em razão do fechamento do segundo turno, de acordo com a Stellantis, “foi necessário antecipar o término dos contratos com prazo determinado e temporário, em sua maioria contratados para atender à necessidade imediata de aumento de produção”.
Fake news
O grupo esclareceu, adicionalmente, que a fábrica de Porto Real não será fechada e nem a produção será transferida para Betim, MG, de acordo com informações que circulam em grupos de WhatsApp: “Não é uma informação verdadeira. Trata-se de uma clara fake news”.
A unidade fluminense é considerada um “ativo importante e estratégico” para a empresa, e abriga a produção dos modelos Peugeot e Citroën e seus motores. Em torno de 1,5 mil funcionários continuam trabalhando no local.
A planta retomará sua produção no dia 6 de março, segundo a Stellantis já com as linhas de produção ajustadas e preparadas para receber novos modelos que produzirá no futuro.
“A unidade continuará a dar sua contribuição para a empresa manter-se na liderança dos mercados brasileiro, argentino, chileno e sul-americano. E está preparada para atender ao crescimento do mercado.”