São Paulo – A CNH Industrial planeja investir US$ 1,7 bilhão em compras de seus fornecedores este ano, valor 13,3% superior ao US$ 1,5 bilhão aplicados no ano passado. Segundo Cláudio Brizon, diretor de compras para a América do Sul, parte dos componentes seguem importados de mercados como Estados Unidos e Europa, mas o trabalho de localização de peças vem ampliando o conteúdo local.
“Nosso foco é intensificar a nacionalização de peças. Este trabalho refletirá em maior volume de negócios com fornecedores locais, ampliando o valor investido por aqui”.
No ano passado a CNH Industrial traçou como meta localizar 150 componentes – e, segundo Brizon, o objetivo foi alcançado. Para 2023 a ideia é seguir elevando o nível de componentes locais, para depender menos do Exterior e garantir maior disponibilidade para produção local por meio de trabalho interno estruturado, que estuda as possibilidades e define o que é prioridade para a companhia.
Com relação à maior disponibilidade de componentes o diretor disse que a situação da cadeia de fornecimento melhorou bastante:
“Os fornecedores ainda não estão 100% recuperados, alguns ajustes serão necessários ao longo do ano, mas se compararmos com o começo da pandemia o cenário já melhorou muito. A cadeia está se estabilizando e hoje quase não sofre com algumas questões que prejudicaram muito durante a pandemia, como a falta de funcionários”.