Ribeirão Preto, SP – A Ford espera que a 29ª edição da Agrishow, que vai de 29 de abril a 3 de maio, renda à marca R$ 150 milhões em negócios. A projeção é ampliar as cifras em 60%, assim como o número de picapes, ao passar das trezentas de 2023 para quinhentas este ano, dentre Ranger, Maverick e F-150.
Sem apostar em descontos para atrair o cliente do agronegócio e o frotista a empresa lançou mão de pista de provas com morro de terra de 8,5 metros. Quem opta por fazer test drive ganha um voucher de R$ 150 para utilizar na loja da companhia.
“Muita gente questiona: por que um é mais caro que o outro? Por que a Ranger custa mais que a Hilux? Porque é um outro produto. Não temos redução de preços na feira”, disse Antonio Baltar, diretor de operações comerciais, marketing e serviços da Ford América do Sul. “O que nos propomos é reduzir o prazo de entrega das picapes, que normalmente demanda sessenta dias, para trinta a 45 aos que comprarem na feira. O plano é alcançar a pronta entrega.”
Segundo Baltar as vendas diretas, que normalmente respondem por 50%, atualmente ocupam porcentual de 70%. No primeiro trimestre foram comercializados 8,3 mil veículos, 45% mais do que no mesmo período do ano passado, puxado pela demanda por picapes.
Embora versão da Ranger de entrada, a XL, custe a partir de R$ 199 mil, o tíquete médio, de acordo com o executivo, é de R$ 300 mil, o que faz com que a Ford ocupe participação de 22% neste segmento. Em picapes em geral a fatia é de 19%.