São Paulo – A Niterra do Brasil, desde este mês o novo nome da NGK, anunciou investimento de R$ 2 milhões para a expansão da geração de energia solar na fábrica instalada em Mogi das Cruzes, SP. Uma segunda unidade está em fase final de instalação na cobertura de de seus prédios e começará a operar até o começo de maio.
Ao contrário da primeira usina, que foi instalada no chão em um espaço vazio do terreno, a Niterra optou por usar o telhado nesta nova instalação, contou o vice-presidente Eduardo Tsukahara: “É uma tentativa de otimizar o espaço do nosso terreno, melhorando o seu aproveitamento. Mas nem todo telhado pode receber placas fotovoltaicas, por causa do seu peso”.
Segundo o executivo a usina tem 1 mil placas e é menor do que a primeira, que possui 3 mil placas, mas elevará em 30% a geração de energia solar na unidade. A Niterra consome, por mês, 2,1 mil megawatt-hora, sendo que 210 megawatt-hora serão gerados pela luz solar, que é usada por todas as áreas da empresa. Os outros 90% são comprados de fontes eólica e hídrica, garantindo a geração por fontes renováveis e fazendo com que a fábrica use 100% de energia limpa.
O avanço das usinas fotovoltaicas faz parte do plano global da Niterra, que busca redução de emissões até 2030. O próximo passo será a construção de uma terceira usina, a partir do fim deste ano, em um terreno que não está sendo utilizado. O tema já está em estudo interno, de acordo com Tsukahara.
“O projeto ainda está em fase de estudo e, após o benefício anunciado pelo governo federal, que a gente não sabia que viria, estudaremos o cenário porque incentivo para esse tipo de projeto sempre ajuda.”